Janja abre eventos do 8 de janeiro destacando combate ao discurso de ódio e trabalho para restaurar patrimônio destruído
- Bahia Notícias
- 08 Jan 2025
- 12:32h
Foto: Reprodução/ YouTube
Com um discurso feito pela primeira-dama, Janja Lula da Siva, foram iniciados no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8), os eventos para lembrar os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília, com a invasão e depredação das sedes dos três poderes por manifestantes bolsonaristas. Os atos desta quarta são voltados também à defesa da democracia e das instituições brasileiras.
O primeiro evento desta manhã tem como objetivo reinaugurar o relógio de Balthasar Martinot, do século 18, destruído por manifestantes na invasão ao Palácio do Planalto. O relógio, trazido ao Brasil pela família real portuguesa, foi consertado na Suíça sem custos para o governo brasileiro.
Em seu pronunciamento, acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo vice Geraldo Alckmin, pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego, e pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a primeira-dama destacou o minucioso trabalho de restauro das peças que foram destruídas no 8 de janeiro. A cerimônia, na Sala de Audiências do Palácio, teve o simbolismo da entrega de 20 obras que foram restauradas por uma equipe que atuou nos últimos dois anos para reparar os estragos.
Na sua fala, de cerca de sete minutos, Janja disse que a sede do Poder Executivo foi uma das vitimas do "ódio" de manifestantes extremistas.
"O Palácio do Planalto foi vítima do ódio que estimula e continua estimulando atos antidemocrático e falas fascistas. A nossa resposta é a união, a solidariedade e o amor", afirmou Janja.
A primeira-dama falou também sobre a necessidade de se manter a defesa intransigente da democracia, não importando o esforço para esse fim.
"Preservar nosso patrimônio histórico é tão importante para sempre nos lembrarmos daquilo que fomos e dos caminhos que devemos trilhar para construímos um amanhã em que todos os brasileiros tenham vez e voz", disse Janja.
Outro ponto destacado pela primeira-dama foi o comprometimento dos restauradores na tarefa de recuperar o patrimônio destruído, como um símbolo da força da democracia brasileira.
"Em cima dessas lágrimas dos trabalhadores, essa reconstrução se fez. Nada é maior do que a vontade do povo brasileiro de permanecer livre e com plenos direitos. Arte e liberdade são inseparáveis", completou Janja da Silva.