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WhatsApp libera envio de dinheiro entre usuários pelo aplicativo no Brasil

  • Redação
  • 06 Mai 2021
  • 10:39h

(Foto: Reprodução)

O WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros e, agora, terá mais uma funcionalidade: você poderá fazer pagamentos através dele. Após a autorização do Banco Central (BC), na última sexta-feira (30), a empresa anunciou, na terça-feira (4), que a função estará disponível no Brasil nos próximos dias. Não haverá taxas de transferências – é como se fosse o Pix, só que dentro do próprio aplicativo. O limite por transação é de R$ 1 mil. Cada usuário pode receber até 20 operações por dia, sendo o total de R$ 5 mil por mês – o limite pode ser menor a depender do banco. Neste primeiro momento, só é permitido fazer pagamentos entre pessoas físicas. Quando aprovado pelo BC, a empresa expandirá para pessoas jurídicas, mas não informou data. Os bancos parceiros, portanto, habilitados para oferecer o serviço, são o Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, com as bandeiras Visa e Mastercard. O modelo, operado pela Cielo, só permite que se pague com cartões de débito, pré-pagos ou de dupla função, crédito e débito. Ainda não é autorizado por cartão de crédito. As transações são habilitadas pelo Facebook Pay e, segundo a empresa, são protegidos por várias camadas de segurança, como a senha do Facebook Pay ou a biometria, em dispositivos compatíveis. O serviço não vale para o WhatsApp Web. Segundo o WhatsApp, este serviço já está disponível para usuários na Índia desde novembro de 2020 e espera expandir a capacidade para outros países no futuro. Ainda não é possível fazer transações internacionais.

Bahia tem aumento de 147% no registro de crimes cibernéticos durante a pandemia

  • Redação
  • 30 Abr 2021
  • 14:56h

Foto: Reprodução / UOL

A Bahia teve um aumento de aproximadamente 147% na quantidade de crimes cibernéticos registrados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) nos últimos 12 meses. O crescimento de ocorrências foi ainda mais significativo em Salvador, onde os números subiram cerca de 366% desde março de 2020.

Conforme dados obtidos pelo Bahia Notícias, o estado registrou, entre 1º de março de 2020 e 31 de março de 2021, um total de 452 crimes realizados através da rede mundial de computadores, sendo 149 em Salvador e 303 no interior baiano.

Nos 13 meses anteriores a esse período, quando ainda não havia pandemia do novo coronavírus, a SSP-BA contabilizou apenas 183 crimes cibernéticos, sendo 32 em Salvador e 151 no interior do estado.

Na consulta realizada pelo BN à SSP-BA, considerou-se como crime cibernético todo e qualquer delito cometido através da internet, podendo ser extorsão, estelionato, furto, abuso sexual de menores e outros.

Segundo o advogado Thiago Vieira, especialista em direito cibernético, os números reais são muito maiores do que os registrados pelo governo. “Não sei qual a metodologia que a SSP utilizou para gerar esses números, mas ela certamente não reflete a realidade quantitativa”, disse.

Para o especialista, a maior parte das ocorrências acaba não sendo registrada em delegacias e, mesmo quando há a denúncia, o estado não dispõe de uma metodologia para classificar esses crimes.

“Não reflete a realidade por vários motivos. Primeiro, há em todos os tipos de crimes uma zona cinzenta, em que eles simplesmente não são reportados em delegacias. Furtos, roubos, etc.”, avaliou Thiago, em entrevista ao BN.

“Mas, para além disso, estou certo que não temos, no momento do registro da ocorrência, uma metodologia para classificar os crimes cometidos através de dispositivos informativos ou da internet. Um furto mediante fraude ou estelionato praticado pela internet vai ser tabulado sem essa distinção”, afirmou o advogado.

Por outro lado, Thiago Vieira acredita que os números da SSP-BA acertam ao apontar um aumento do volume de crimes desse tipo durante a pandemia da Covid-19.

“Com a intensificação da vida on-line, impulsionada pela pandemia, é de se esperar que os crimes também aumentem. Émile Durkheim disse com muita propriedade: onde há sociedade, há crime. E na internet não seria diferente. Quem não conhece um amigo que teve o WhatsApp clonado em 2020 ou 2021? Eu diria que foi uma pandemia de golpes”, analisou o especialista.

Neste ano, a vereadora Maria Marighella (PT) e o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) tiveram seus cadastros no WhatsApp clonados. No ano passado, o senador Jaques Wagner (PT) viveu tal situação por duas vezes. 

Além da “clonagem” de WhatsApp, o advogado citou o sequestro de dados através de “ransomware” como outra ocorrência com grande frequência durante a pandemia. Os golpistas estão usando um malware que criptografa dados, para depois exigir dinheiro para o resgate das informações.

PREVENÇÃO

Perguntado pelo BN sobre como prevenir esse tipo de golpe, Thiago Vieira explicou as modalidades que são mais comuns, dando dicas de prevenção para cada um dos casos.

 “São muitas as modalidades. Na primeira, o criminoso solicita o código de autenticação do WhatsApp se passando por outra empresa. Se a vítima informar, o criminoso tem acesso ao WhatsApp. Mesma tática utilizada pelos hackers da Vaza Jato", explicou o advogado.

"Na segunda, o que há é um vazamento de informações de contato. O golpe é financeiro. Clona-se para enganar terceiros. O vazamento de dados é o meio. Você pode ser extremamente cauteloso com os seus dados. Mas, se vaza a agenda de sua mãe, e tem lá seu contato como filho, você pode ser induzido a transferir valores para um terceiro para ajudar sua mãe”, continuou.

 “Na primeira hipótese, [é preciso] não informar os dados de SMS do WhatsApp para terceiros. Leia a SMS integralmente. Lá diz qual é a empresa que está mandando. E habilite a autenticação por dois fatores”, sugeriu.

 Na segunda, é nunca transferir valores para contas de pessoas sem confirmar por chamada de voz ou de vídeo que é seu familiar ou amigo quem está pedindo dinheiro”, finalizou Vieira.

O YouTube acabou com a vida de muitas pessoas, revela neurocientista

  • MF Press Global
  • 30 Abr 2021
  • 10:48h

Em busca de cliques para levantar o ego, muita gente se rendeu ao narcisismo da rede social, revela o neurocientista Fabiano de Abreu. |

Já parou para pensar como uma ferramenta de exibição de vídeos pode ter transformado toda a sociedade? Sim, existe uma gravidade neste questionamento, e conforme explica o PhD, neurocientista, neuropsicólogo e jornalista Fabiano de Abreu, as respostas para tal não são nem um pouco animadoras.

Segundo Fabiano, “o YouTube é uma plataforma que ganhou uma amplitude enorme com o tempo e acabou prejudicando a vida de muita gente. Porém, não estou falando da vida dos que trabalham em emissora de TV que estão perdendo a sua audiência para YouTube, colocando em risco a vida das emissoras e seus trabalhadores”.

Também não se deve levar em conta aqui “a péssima influência que alguns YouTubers são para milhares de pessoas. Além disso, como acadêmico, também não estou falando dos vários ensinamentos rasos e errados que presencio em canais de muita audiência”, destaca o neurocientista.

Porém, sua preocupação é voltada para as pessoas que dedicam a maior parte do seu tempo para tentar serem vistos e com isso ganhar algum dinheiro. “Um YouTuber que gosto de assistir, do canal 'Ciência Todo Dia' revelou recentemente que perde toda a sua semana estudando, produzindo, editando; que teve 170 mil views e ganhou apenas 100 dólares. Enquanto YouTubers como Felipe Neto não agregam nada e acabam sendo má influência e ganham dinheiro. Os que tentam levar conhecimento pelejam em busca de, pelo menos, uma renda extra já que como professor no Brasil não se ganha muito”, conta Abreu. 

E tal situação, lamenta Fabiano, já tem rompido fronteiras e chegou do outro lado do Atlântico. “Em Portugal, brasileiros atraídos pela ‘moda de viver em Portugal’ que não querem trabalhar em algo pesado, que é a maioria da oferta no país, buscam na rede social de vídeos uma maneira de se manter financeiramente e dedicam um tempo que poderia ser usado em um trabalho rentável, para fazer vídeos que não rendem economicamente. É uma febre, eles chegam a brigar entre eles e o conteúdo em sua grande maioria não é verdadeiro”. Observa.

O que é o YouTube hoje? 

Para o neurocientista, a rede social hoje é mais do que uma fonte de informação. “Usada como prioridade por muitos, que consomem informação de má qualidade em sua grande maioria e que leva ao conhecimento errado. Virou, também, palco de narcisistas, não todos, claro, mas para aqueles que encontraram neste canal uma maneira de serem vistos”. 

Para piorar, a plataforma também assumiu uma posição que foge totalmente aos seus valores originais: “Também se tornou curandeiro de problemas psicológicos de pessoas que encontram no canal, uma liberação de dopamina que esconde o verdadeiro eu que precisa de ajuda”.

Mas nem tudo está perdido. Fabiano também destaca que existem aqueles que mereciam melhor atenção do público. Mas, ainda assim, a situação é preocupante. “Nessa era em que as pessoas estão prejudicadas cognitivamente devido à internet e a tecnologia, a maior audiência é para os que não dizem nada e ajudam a desfazer a teoria de Darwin revelando uma sociedade cada vez mais precária de intelecto cultural”, finaliza.

Setores aliados a Bolsonaro são os mais beneficiados com edital do leilão de 5G

  • Redação
  • 29 Mar 2021
  • 08:22h

Contrapartidas de investimento favorecem militares, agricultores e até caminhoneiros, grupos próximos ao presidente | POLÍTICA Publicado em 29/03/2021 às 07h33. Setores aliados a Bolsonaro são os mais beneficiados com edital do leilão de 5G Contrapartidas

O governo usou o edital do leilão do 5G para atender pleitos de setores que o apoiam e convenceu o Ministério das Comunicações a direcionar contrapartidas de investimentos para que os vencedores do certame atendam principalmente militares, agricultores e caminhoneiros, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Esse grupo contará com políticas públicas definidas para levar a internet em banda larga móvel ao campo, estradas e regiões inóspitas da Amazônia até 2028, começando a partir de julho do próximo ano. De acordo com as regras do edital aprovadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em fevereiro, esses investimentos serão abatidos dos preços das outorgas, que foram avaliadas pelos técnicos da agência em R$ 35 bilhões. Todas as contrapartidas giram em torno de R$ 32 bilhões. Ou seja: a União receberá no leilão algo entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões pelas licenças. O restante deverá ser investido pelas teles nas diversas obrigações atreladas a cada faixa de frequência adquirida.

Lançamento do nanossatélite brasileiro é remarcado para domingo (21)

  • Redação
  • 21 Mar 2021
  • 11:11h

(Foto: TNT)

O lançamento do foguete Soyuz-2.1A que levaria o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi adiado na madrugada deste sábado (20). A nova data provável de lançamento do foguete é neste domingo (21), às 9h07 (horário de Moscou) - 3h07 (horário de Brasília). O anúncio foi feito nas redes sociais da agência espacial russa Roscosmos. "Esses atrasos são muito comuns. Anomalias climáticas ou outros eventos que podem influenciar no lançamento estão sempre sendo monitorados. É uma pena, mas o processo todo requer muita segurança", afirmou Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB), de acordo com a Agência Brasil.  O evento deveria ter acontecido às 3h07 no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Ainda não há informações sobre a causa do adiamento.

Mais de 10 milhões de senhas de brasileiros são expostas em vazamento global

  • FolhaPress
  • 06 Mar 2021
  • 07:33h

(Foto: Reprodução)

ais de 10 milhões de senhas de brasileiros estão expostas em um compilado de dados vazados e agregados ao longo de, no mínimo, três anos. O combo ainda inclui 68.535 senhas ligadas a emails da administração pública do país.

Os dados estão em um compilado global, com cerca de 3,2 bilhões de registros (emails e senhas) vazados de diversos países, que veio à tona no início de fevereiro, de acordo com sites especializados internacionais.

A empresa de cibersegurança Syhunt levantou quais deles eram relativos ao Brasil, e chegou a 9,78 milhões de senhas ligadas a domínios "br", conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta (5).

O número deve ser muito superior porque não foi possível averiguar quais contas de domínios como Gmail, Hotmail e Yahoo, são de brasileiros.

De acordo com o levantamento da Syhunt, entre os 20 domínios brasileiros (com endereço ".gov" de email) com maior número de senhas expostas estão Caixa, Previdência, Fatec, Câmara dos Deputados, Prefeitura de São Paulo, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Prefeitura de Macaé, entre outros.

Também há emails de servidores da Petrobras e da Justiça. O STF (Supremo Tribunal Federal) se pronunciou sobre as senhas de 98 emails expostas da Ccorte. Afirmou que servidores usaram o endereço eletrônico do tribunal para fazer cadastro em sites na internet.

“Não se trata de nenhum tipo de invasão a sistemas da Suprema Corte", afirmou o STF.

Apesar da insegurança de alguns sites da administração pública, é provável, de acordo com especialistas, que os servidores utilizem as credenciais para acesso a outros sites, de modo que as empresas estatais não precisam ser invadidas para que esses dados sejam expostos. Ou seja, basta se cadastrar com o email corporativo em uma página insegura.

O compilado tem sido chamado de PWCOMB21 (sigla em inglês para um termo como "compilado de senhas de diversas violações em 2021"). A origem dos dados é diversa, vindo de diferentes empresas dos setores público e privado ao longo de anos.

Não há, segundo a Syhunt, ligação direta entre esse compilado e a exposição e venda de 220 milhões de dados de brasileiros, noticiada em janeiro, embora eles tenham sido evidenciados no mesmo fórum.

De acordo com Felipe Daragon, fundador da Syhunt, em 2017 hackers publicaram o primeiro combo de emails e senhas, um total de 1,4 bilhão de credenciais do mundo todo. A versão publicada em fevereiro foi uma espécie de atualização, agora com 3,2 bilhões de senhas.

Os especialistas da Syhunt identificaram que várias senhas vazadas coincidiam com as já utilizadas pelos usuários. Um dos principais problemas desse compilado é a evolução do registro de senhas pessoais ao longo dos anos, o que pode levar um criminoso a descobrir a nova senha de um usuário que tenha trocado.

Por exemplo, se a pessoa apenas acrescenta um novo caractere na hora de atualizar a senha ou muda apenas o nome do personagem de um mesmo filme, dá indícios de um padrão de senha que utiliza.

Não é possível saber se as senhas estão atualizadas, mas é provável que algumas estejam. De qualquer modo, manter vulnerável o histórico de senhas já é um risco ao cidadão.

Em alguns casos, a empresa de segurança digital detectou de três a 30 senhas relacionadas a um único endereço de email.

Para se proteger, usuários devem alterar suas senhas para palavras complexas, evitando sequências alfabéticas, com diferentes caracteres e números.

Em nota, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) afirmou que as 323 contas identificadas com domínio “serpro.gov.br” se referem a dados pessoais cadastrados, em outros sites ou portais externos, por meio de login utilizando o email corporativo, "portanto, não tendo como origem as bases de dados administradas pela empresa".

Diz, ainda, que suas bases de dados e as bases do governo sob sua operação permanecem íntegras e que não houve qualquer tipo de incidente de segurança nos domínios administrados pela empresa.

A reportagem procurou a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados), mas ainda não obteve retorno.

Anatel publica novo regulamento para o uso das faixas de 3,5 GHz e de 26 GHz

  • Imprensa.Anatel
  • 03 Mar 2021
  • 17:00h

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou, nesta terça-feira (2/3), as resoluções de nº 742 e nº 743, de 1º de março de 2021. Os dois normativos alteram regras relativas à atribuição de faixas de radiofrequências a serviços de telecomunicações e o tempo de uso desses recursos.

Por meio da Resolução nº 742/2021, a Agência destinou à telefonia móvel, à banda larga fixa, à telefonia fixa e a aplicações do Serviço Limitado Privado, como redes privativas, a faixa de 3,5 GHz. Essa faixa e a de 26 GHz – também objeto da Resolução e que passou a ter regramento específico – serão ofertadas na licitação de 5G, prevista para o primeiro semestre deste ano.

Em novembro de 2020, a Anatel realizou alteração similar para o uso da faixa de radiofrequência de 1,5 GHz e, atualmente, estuda nova regulamentação para a faixa de 4,8GHz e 4,9 GHz, também destinada às redes 5G.

A Resolução nº 743/2021, por sua vez, mudou o tempo permitido para o uso das faixas pelas prestadoras de telecomunicações autorizadas. A Anatel, agora, pode permitir o uso das faixas por períodos superiores a 15 anos, prorrogável por iguais períodos.

A alteração da Resolução nº 743/2021 adequa o Plano Geral de Autorizações do Serviço Móvel Pessoal (PGA-SMP) da Agência às mudanças na Lei nº 9.472/1997 (Lei Geral de Telecomunicações) a partir da publicação Lei nº 13.879/2019.

As duas resoluções – assim como demais normativos da Anatel – estão disponíveis no portal de legislação da Agência.

Novo vazamento na internet expõe donos de 12 milhões de cartões de crédito

  • 26 Fev 2021
  • 15:50h

Desde janeiro, hackers da deep web divulgaram dados de CPF, CNPj, registro de veículos e celulares de autoridades e brasileiros comuns |

Dados do cartão de crédito de 12 milhões de brasileiros foram colocados à venda na internet desde a quinta-feira (25). Os dados foram expostos no mesmo forum da deep web (espaço da internet difícil de ser rastreado) que em janeiro vazou 223 milhões de CPFs, 104 milhões de licenças de veículos e 40 milhões de CNPJs. Entre os alvos desta ação estão o presidente Jair Bolsonaro e ministros do STF. De acordo com o Estadão, o hacker publicou uma amostra do pacote roubado, apresentando dados como nome, email, telefone, CPF ou CNPJ, senhas de acesso e números de cartões de crédito de 12.476.181 contas. Por estas informações são cobrados até US$ 50 mil. Após o Estadão divulgar que dados de autoridades faziam parte do megavazamento de janeiro, o caso ganhou repercussão nacional. Atualmente, está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news. Em fevereiro, a empresa de cibersegurança Psafe relatou que os dados de 102.828.814 aparelhos celulares foram vazados, em operação que divulgou números e tempo de cada ligação. Além de Bolsonaro, os apresentadores de televisão Willian Bonner e Fátima Bernardes foram vítimas neste segundo caso.

Ministério da Justiça dá 15 dias para operadoras de telefonia explicarem vazamento de dados

  • Redação
  • 16 Fev 2021
  • 06:28h

Mais de 100 milhões de contas de celular tiveram dados vazados | Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, deu 15 dias para que operadoras de celular prestem informações sobre o vazamento de dados de 103 milhões de celulares. De acordo com informações do Jornal Nacional, a notificação foi enviada na segunda-feira (15) para Claro, Vivo, Tim e Oi. As empresas informaram que adotam controles rígidos no acesso às informações dos clientes, que não identificaram ocorrência de vazamento de dados e que estão colaborando com as autoridades. Por meio de nota, a Secretaria Nacional do Consumidor, também atrelada à pasta, informou que está finalizando um acordo com a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) para proteção de dados de consumidores. Segundo o órgão, existem dezenas de casos sendo investigados envolvendo vazamento de dados ou compartilhamento de dados de milhares de consumidores brasileiros. A ANPD é responsável por fiscalizar a proteção de dados no Brasil. Na última quinta-feira, o órgão oficiou a Polícia Federal e empresas envolvidas no vazamento de dados de celulares. As informações são da Folha de S.Paulo.

Após críticas, WhatsApp adia mudanças nos termos de privacidade

  • Redação
  • 17 Jan 2021
  • 09:53h

A atualização, prevista para valer a partir do dia 8 de fevereiro tinha em seus pontos a obrigatoriedade do compartilhamento de dados dos usuários com o Facebook | Foto: Reprodução

O WhatsApp voltou atrás nas mudanças em sua política de privacidade após diversas críticas dos usuários nas redes sociais. Em anúncio feito na internet, a plataforma anunciou na última sexta-feira (15) que as mudanças só serão feitas daqui a três meses, no dia 15 de maio. A atualização, prevista para valer a partir do dia 8 de fevereiro tinha em seus pontos a obrigatoriedade do compartilhamento de dados dos usuários com o Facebook. A possível mudança gerou uma migração para os aplicativos rivais do WhatsApp, o Signal e o Telegram, que são conhecidos pelo maior cuidado com a privacidade dos usuários. Na nota, o WhatsApp promete esclarecer aos usuários como irá funcionar a plataforma e a privacidade dos dados.

Idec estuda medidas judiciais contra política de privacidade do WhatsApp

  • Redação
  • 11 Jan 2021
  • 10:05h

Usuários devem concordar com os termos para não ter a conta congelada em fevereiro | Foto: Reprodução

Diante da atualização dos termos de uso do WhatsApp, que começa a vigorar em fevereiro, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) decidiu estudar medidas judiciais e administrativas para garantir que usuários que não concordem com a nova política de privacidade possam permanecer no aplicativo. A mudança já aparece a brasileiros, que são notificados, solicitados a ler e a “dar ok”. A regra oficializa o compartilhamento de dados pessoais com outras empresas do grupo econômico Facebook, que ocorre desde 2016. Analisando a mudança, o Idec entendeu que é problemático não dar opções que restrinjam o compartilhamento de dados no Brasil, onde o aplicativo virou ferramenta de trabalho da população. Em e-mail enviado a advogados envolvidos no debate, o WhatsApp afirma que “usuários que não aceitarem as novas políticas até 8 de fevereiro de 2021 não perderão suas contas, mas precisarão concordar com as atualizações para usar”. Em outras palavras: a conta fica congelada até a pessoa aceitar a política. Na União Europeia e no Reino Unido, a empresa não poderá impor o a medida. Com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Excesso de videoconferências afeta a saúde mental, dizem psiquiatras

  • Agência Brasil
  • 27 Dez 2020
  • 16:27h

Encontros virtuais produzem uma espécie de “fadiga do zoom” | Foto: LNB/Divulgação

No contexto da pandemia do novo coronavírus e do isolamento imposto para conter a disseminação da Covid-19, aumentou o uso das plataformas online de videoconferência como forma de manter o contato social entre as pessoas. Mas o excesso de encontros virtuais acabou produzindo uma espécie de “fadiga do zoom”, segundo identificou a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Para mostrar o impacto das videoconferências na saúde mental dos brasileiros, a ABP realizou a primeira pesquisa sobre o tema no período de 14 de agosto a 21 de novembro. A sondagem revela a elevação das queixas de pacientes sobre o excesso de trabalho por videoconferências nos últimos cinco meses, recebidas por 56,1% dos psiquiatras associados da ABP entrevistados.

“Os pacientes relataram que a “fadiga do zoom” é um fato na vida delas, que elas de fato aumentaram o trabalho via teleconferência e adoeceram, precisaram de ajuda”, disse à Agência Brasil o presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva.

O levantamento foi feito junto aos psiquiatras associados da ABP que atendem no Sistema Único de Saúde (SUS), no sistema privado e suplementar, e mostrou também que 63,3% deles perceberam um aumento de prescrição de psicotrópicos (remédios controlados) para tratar pessoas que tinham a queixa de excesso de trabalho por videoconferência. Os médicos associados da ABP notaram ainda a elevação de 70,1% da necessidade de prescreverem psicoterapia para seus pacientes também com essa fadiga.

Fato novo
“É uma situação nova, é um fato novo. Mas estamos percebendo que há um cansaço das pessoas em usar a videoconferência, porque ela retira de você toda privacidade, aumenta sua carga de trabalho e sua carga de descanso fica comprometida e isso é, realmente, adoecedor”, disse Silva.

De acordo com o presidente da ABP, as pessoas passaram a trabalhar em casa e os horários rotineiros foram rompidos. “Os chefes passaram a entender que as pessoas estão disponíveis 24 horas”. No teletrabalho, muitas vezes, as pessoas entram em uma videoconferência às 8h e saem somente ao meio-dia”, disse Silva. “Houve uma perda dos limites relacionais”.

Na avaliação do presidente da ABP, o cuidado com a saúde mental da população deve ser abrangente e direcionado a todos para haver uma mudança de pensamento e comportamento. Enfatizou que as preocupações com a onda de consequências à saúde mental derivadas da pandemia permanecem com tendência ascendente.

Segundo Silva, a agenda da saúde mental “é urgente e será um dos pilares para o bom enfrentamento às demais consequências trazidas pela pandemia. A saúde mental é a chave para enfrentarmos o cenário atual e seus desdobramentos”.

A ABP estima que há 50 milhões de pessoas com algum tipo de doença mental no Brasil. O país engloba o maior número de pessoas com casos de transtornos de ansiedade do mundo. São cerca de 19 milhões de casos, que correspondem a 9% da população. Além disso, o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo e o primeiro na América Latina em pessoas com quadros depressivos.

Filtro
Na avaliação do psiquiatra Jorge Jaber, da Associação de Psiquiatria do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), o excesso de informações pode provocar um certo cansaço mental. Ele recomenda que as pessoas utilizem um filtro, uma seleção das fontes, buscando instituições tradicionais para obter conhecimento ou tirar dúvidas.

Sobre prescrição de remédios, Jaber vê uma tendência comum nos pacientes psiquiátricos de conseguir mais receitas do que seria necessário. Neste momento de pandemia, ele atribui esse movimento a três fatores: o custo muitas vezes inacessível das consultas; a redução da capacidade do atendimento público aos pacientes psiquiátricos; e o receio do paciente de não ter o remédio à mão, em um momento de crise.

82% das empresas estão atrasadas com adaptações à Lei Geral de Proteção de Dados

  • Redação
  • 01 Dez 2020
  • 09:01h

Sancionada em setembro, a norma tem o objetivo de proteger informações pessoais dos cidadãos | Foto: Reprodução

Um estudo feito pela consultoria ICTS Protiviti junto à 296 empresas brasileiras revelou que 82% delas ainda estão atrasadas em ações de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em setembro deste ano. De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a lei tem o objetivo de proteger informações pessoais dos cidadãos e atinge sobretudo as companhias que armazenam dados de clientes e funcionários. Infringir a norma pode resultar em multa, mas as penalidades só começarão a ser aplicadas em 2021.

WhatsApp quer permitir que empresas façam vendas direto no aplicativo

  • 22 Out 2020
  • 18:21h

(Foto: Reprodução)

O WhatsApp quer permitir que empresas façam vendas direto pelo aplicativo. O serviço, ainda em fase de testes, prevê que as companhias montem catálogos e que o consumidor escolha o produto e pague pelo próprio aplicativo, de modo que a venda seja concluída diretamente na conversa entre empresa e cliente. 

Oi ativa sinal 5G no Brasil e acirra disputa com rivais

  • Informações do Correio
  • 07 Out 2020
  • 17:23h

(Foto: Divulgação)

A Oi está inaugurando nesta quarta-feira a sua primeira operação comercial de internet móvel de quinta geração (5G). O lançamento é no Plano Piloto de Brasília, com a promessa de cobrir 80% da cidade com o sinal. Com isso, a Oi se junta às rivais Claro e Vivo, que começaram a ativar o 5G em São Paulo, Rio e mais algumas capitais do país desde julho, e à TIM, que está começando por algumas cidades do interior. A Vivo também está inaugurando a sua rede 5G nesta semana em Brasília. As teles estão oferecendo o 5G por meio da tecnologia DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, da sigla em inglês), que pega "emprestado" um pedaço das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G. O 5G DSS representa um avanço na conexão, mas ainda está abaixo da velocidade alta de navegação e da latência baixa, principais vantagens do 5G "definitivo".Para isso acontecer, as operadoras dependem do leilão das faixas de radiofrequência a ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na metade do ano que vem. Só a partir daí o 5G "definitivo" vai deslanchar. Para viabilizar o 5G, a Oi conectou cerca de 300 sites (pequenas antenas, no formato de caixas de sapato, em cima dos postes) e os ancorou numa banda dedicada da frequência de 2,1 Ghz. O serviço que está sendo lançado hoje oferece velocidade na transmissão de dados que podem chegar a 500 Mbps, segundo a Oi.