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Foto: REUTERS/Thomas White
A nova versão do WhatsApp Web permite que os usuários acessem mensagens mesmo quando não estão com o celular por perto. Mas a ferramenta nem sempre funciona da forma esperada, o que tem causado relatos furiosos na internet.
As reclamações fizeram o aplicativo se tornar um dos assuntos mais comentados do Twitter no início de abril. Os usuários dizem que a página está demorando demais para carregar e, mesmo após as mensagens aparecerem, o histórico do que foi enviado antes no celular nem sempre aparece.
O WhatsApp vem liberando a atualização de forma gradual desde julho do ano passado, quando ela começou a ser testada.
Na nova versão, é possível acessar as mensagens em até quatro dispositivos diferentes ao mesmo tempo. Como eles funcionam de forma independente, é possível abrir as conversas no computador mesmo se o celular ficar sem bateria, por exemplo.
Foto: Divulgação
Usuários do WhatsApp estão insatisfeitos com a nova atualização da versão web do aplicativo. Lentidão da página, sumiço de histórico de conversas e erro ao enviar mensagens estão entre as principais reclamações feitas no Twitter, onde o aplicativo se tornou um dos assuntos mais comentados nesta segunda-feira (04).
O WhatsApp vem liberando aos poucos o recurso que dispensa a necessidade de celular para acessar a versão web do mensageiro. A função é testada desde julho do ano passado.
Com a mudança, os usuários podem enviar e receber mensagens mesmo que o celular esteja desconectado. A plataforma poderá ser acessada em até quatro computadores e funcionará de forma "independente" em cada um deles.
Ao g1, o WhatsApp disse que está ciente dos problemas enfrentados pelos usuários e que está trabalhando em melhorias.
A empresa também disse que "a manutenção do suporte para visualização de links no WhatsApp Web, de localização em tempo real em dispositivos vinculados e melhor sincronização de chats excluídos entre dispositivos também está em curso".
Mas alguns recursos foram retirados, por não serem mais possíveis com a atualização, "incluindo listas de transmissão, envio e recebimento de mensagens para seu próprio número e pacotes de figurinhas sincronizadas do telefone para o dispositivo vinculado". Segundo os usuários, a ferramenta não tem sido muito funcional na prática.
- Jéssica Sant'Ana, Márcio Falcão e Fernanda Vivas, g1 e TV Globo
- 18 Mar 2022
- 18:01h
(Foto: Reprodução/Flickr)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no país.
A ordem atende a um pedido da Polícia Federal e foi encaminhada a plataformas digitais e provedores de internet, que devem adotar os mecanismos para inviabilizar a utilização do aplicativo Telegram no país.
A TV Globo apurou que a ordem para o bloqueio do aplicativo de mensagens ainda está em fase de cumprimento. As empresas estão sendo notificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
No último domingo (13), uma reportagem do Fantástico mostrou que o Telegram é usado para propagar discursos de ódio, tráfico de drogas, comércio de dinheiro de falso, propaganda nazista e vendas de certificados de vacinação.
Moraes estabeleceu ainda multa diária de R$ 100 mil para as empresas que não cumprirem a determinação de bloqueio do aplicativo.
- Bahia Notícias
- 08 Fev 2022
- 18:33h
Foto: Reprodução / Instagram - Gregoire Courtine
Três pacientes conseguiram andar usando um dispositivo de estimulação nervosa controlado por um tablet. Eles foram capazes de dar os seus passos iniciais dentro de uma hora depois que os neurocirurgiões implantaram os primeiros protótipos controlados remotamente por um software.
Depois de seis meses do procedimento, os pacientes recuperam a capacidade de se envolver em atividades mais avançadas, como caminhar, andar de bicicleta e nadar em ambientes comunitários fora da clínica, controlando os próprios dispositivos de estimulação nervosa.
Segundo a Reuters, Grégoire Courtine e Jocelyne Blochdo, Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, estão a frente do estudo publicado na revista Nature Medicine. os estudiosos ajudaram a estabelecer uma empresa de tecnologia com sede na Holanda chama Onward Medical, que está trabalhando para comercializar o sistema.
A companhia planeja lançar um teste em cerca de um ano envolvendo entre 70 a 100 pacientes, principalmente nos Estados Unidos.
Não há um tratamento para permitir que a medula espinhal se cure, mas os pesquisadores buscam formas de ajudar as pessoas paralisadas a recuperar a mobilidade através da tecnologia.
- Redação
- 06 Set 2021
- 11:36h
Especialista em Crimes Digitais orienta como evitar o comportamento danoso e apresenta quais as medidas cabíveis | (ilustração correio)
Eleito termo do ano pelo Dicionário Macquarie, responsável por selecionar anualmente as palavras e expressões que mais marcaram o comportamento do ser humano, a “cultura do cancelamento” está cada mais presente nos discursos das redes sociais.
No Brasil, por exemplo, o termo ganhou ainda mais força com o programa Big Brother Brasil 2021, que ficou famoso como o “BBB do cancelamento”, principalmente por causa das estratégias adotadas pelos competidores, artistas e influenciadores digitais. Nesse caso, o impacto foi sentido na reputação dos brothers, cuja imagem foi desestabilizada perante a opinião pública nas redes sociais, o que também influenciou negativamente em suas carreiras profissionais.
A situação gerada pelo programa e potencializada por causa do alcance, é um exemplo do que ocorre no dia a dia das plataformas digitais. Nesse contexto, desconhecidos ou famosos que emitem opiniões, controversas, que destoam da ideologia de um determinado grupo social, ou aqueles que praticam atos racistas, xenófobos, entre outros, recebem enxurradas de mensagens, forçando-os a muitas vezes a desativarem seus perfis nas redes sociais.
Apesar de se confundir com a ideia de justiça, o advogado especialista em Crimes Virtuais e Cibernéticos, Leonardo Britto, alerta que o cancelamento nas redes sociais pode ganhar forma de ofensa e afirma que, o exagero dessas ofensas, juntamente à sua frequência, pode ser caracterizado como crime.
O especialista destaca que qualquer ato praticado no ambiente virtual e que venha atingir a honra, a moral ou a imagem de outrem, está sujeito às sanções legais e recorda que de acordo com a Constituição Federal, tais demandas cabem aplicação dos dispositivos legais. “O artigo 5ª, por exemplo, assegura à parte lesada o direito de indenização pelo dano moral ou material em caso de violação a qualquer dos direitos da personalidade”, afirma.
O advogado enfatiza os artigos 186, 187 e 927, do Código Penal, os quais disciplinam a respeito do dano moral. “No caso do artigo 186, do referido diploma legal, diz que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”, explica.
Leonardo cita o Código Penal Brasileiro e destaca os artigos 138, 139 e 140, os quais tratam acerca da prática e penalidade daqueles que praticam crimes contra a honra, seja em ambiente físico ou virtual.
O especialista afirma que a cultura do cancelamento, neste contexto, pode ser comparada a um linchamento virtual, por entender que este é um ato de mobilidade social no qual as pessoas, inconformadas com determinadas posturas de outras, buscam fazer justiça com a própria mão, como se não bastasse o poder punitivo do Estado.
“A grande questão nesta situação é que, o linchamento virtual toma proporções imensuráveis. Muitas vezes adentrando em crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), ameaças, agressões, além do potencial desencadeador de problemas psicoemocionais nas pessoas “canceladas”, frisa.
Para exemplificar, o advogado fala que em redes sociais como o Twitter, onde é o maior foco dessas situações, a própria plataforma deveria desenvolver políticas de combate a diversas modalidades de crimes virtuais perpetrados na utilização da rede.
O advogado fala que desse modo a plataforma poderia criar ferramentas que facilitassem a identificação dos usuários, para assim aplicar as sanções, desde advertência à exclusão do perfil, com direcionamento à Autoridade Policial na hipótese de identificação de prática delituosa.
“Desta forma, se tornam mais eficazes os mecanismos de combate aos crimes na rede social, onde poderíamos chegar a um ambiente virtual mais saudável, justo e equilibrado nas relações interpessoais”, finaliza.
- Redação
- 03 Set 2021
- 12:30h
Jovens estão cada vez mais doentes por não saber lidar com as repercussões geradas na web | Foto: Reprodução, Mídias Sociais
No mês em que é realizada a campanha “Setembro Amarelo”, dedicada à prevenção ao suicídio, especialistas alertam sobre o mau uso da internet e das redes sociais como forma de potencializar questões emocionais.
Diversos casos são divulgados na mídia sobre jovens que pensam em tirar a própria vida ou acabam cometendo o ato por não saber lidar com as repercussões geradas na web.
Segundo a psicóloga e professora do curso de psicologia da Faculdade Santa Casa, Cristiana Kaipper, a internet é um lugar que promove muita visibilidade, por isso, é importante que os pais estejam atentos ao comportamento dos filhos e tenham vigilância para evitar que eles se coloquem em situações difíceis de serem contornadas.
“Se pessoalmente a pessoa lidava com o julgamento de um grupo pequeno de amigos ou colegas, na internet, o número de pessoas em que se interage se torna exponencial. Para um adulto essas reações já podem ser difíceis de sustentar, imagine para um adolescente que ainda está se estruturando emocionalmente e formando a identidade”, compara.
De acordo com a psicóloga, existem alguns sinais que podem ser observados em pessoas que apresentam o risco para o suicídio.
“Se a pessoa tem sinais depressivos ou o próprio diagnóstico, pode ser um indicativo. É comum que a tendência ao suicídio seja acompanhada de rigidez do pensamento, comportamentos impulsivos e ambivalência. Frequentemente a pessoa comunica que pensa sobre o assunto ou chega a ter comportamentos autodestrutivos, como se machucar, se cortar ou se envolver em atividades que ponham a vida em risco”, pontua.
Segundo Cristiana, algumas doenças como depressão, transtorno bipolar ou transtorno borderline também são indicativos que é preciso ligar o sinal de alerta.
“Estes transtornos em níveis mais graves comumente levam a pessoa a pensar em suicídio ou mesmo a cometê-lo como forma de se livrar da dor emocional”, avisa.
A psicóloga também cita como fator de risco algum problema familiar. “O suicídio também pode refletir uma questão sistêmica familiar. Um trauma que é experimentado transgeracionalmente e não é resolvido pode criar uma tensão no sistema e trazer uma grande carga emocional em um dos membros da família, capaz de gerar algum transtorno ou mesmo levá-la ao suicídio, mesmo que ela, pessoalmente, não tenha experimentado um grande trauma”, observa.
Busca por ajuda
A psicóloga explica que familiares e amigos podem ajudar o indivíduo que apresenta pensamentos suicidas ficando atendo aos sinais e oferecendo ajuda através da escuta e empatia.
“É importante estar atento às necessidades da pessoa e levar em consideração quando ela falar sobre suas dificuldades em lidar com questões da vida ou comunicar pensamentos suicidas. Geralmente a família tem muita dificuldade em lidar com sofrimentos desse tipo, ou desconsidera os pedidos de socorro por interpretar como drama ou tentativa de chamar atenção”, diz.
Buscar auxílio terapêutico também é importante, caso a família perceba que há algum tipo de sofrimento emocional acontecendo ou algum comportamento disfuncional. “Frequentemente as pessoas banalizam o sofrimento emocional que, às vezes, com ajuda profissional poderiam ser resolvidos, manejados ou amenizados”, conclui.
- Anselmo Ferreira Melo Costa
- 02 Set 2021
- 13:44h
(Foto: CriptoFácil)
Cada vez mais as criptomoedas estão fazendo parte da rotina dos brasileiros. Ainda sem a regulamentação de um órgão oficial, tipo o Banco Central. Mas muita gente ainda nutre um certo receio quando se fala nestas aplicações. O que não quer dizer que isso seja errado, afinal, cautela sempre é bem-vinda em qualquer situação do cotidiano, ainda mais quando envolve o lado financeiro.
Atualmente, o que tem se observado também em grande evidência e cada mais comum são as tais das moedas digitais, como elas são conhecidas. Afinal, o uso delas pode render cifras milionárias, e inevitavelmente isso chama a atenção de todos. Na última semana, por exemplo, a Polícia Federal prendeu Glaidson Acácio dos Santos, apontado pela Polícia Federal como suspeito de uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 38 bilhões com pirâmide financeira. Vale informar que tal valor não chega nem perto dos lucros Trilionários que alguns bancos têm no ano, pois um Trader profissional que atua no mercado de ações na B3 ou no mercado de Criptoativos, sabe que é possível um Trader profissional ganhar em operações em DayTrade o percentual de 10 ou 100% ao dia ou na semana ou ao mês e, já um amador ou curioso pode perder o equivalente.
Vale registrar que, os CPFs estão aumentando indiscriminadamente em cadastro de negociações na bolsa de valores brasileira (B3) que em 2021 atingiu a marca de 3,5 milhões de investidores, segundo dados da B3 (e noticiado no g1.globo.com no dia 06/04/2021) causando até suicídios por conta de perdas financeiras (conforme noticiado no site br.investing.com do dia 12/04/2021) cujo jovem formado em contabilidade perdeu 200mil reais operando no day trade da B3 e cometeu suicídio.
Da mesma forma, pessoas com liberdade financeira perdem em investimentos e a CVM ou o Banco Central não são punidos por isso, pois “dizem fazer parte do risco a perda”. Porém, os bancos e grandes instituições operam na bolsa de valores diariamente de forma que só confirma que o lucro nas operações quando feitas por pessoas capacitadas e conhecedoras das técnicas e do mercado elas geram sim lucros que podem ser exorbitantes.
Ainda assim, conforme lembra o advogado Dr. Anselmo Ferreira Melo Costa, é preciso ficar atento quando se encontrar frases chamativas como “Ganhe dinheiro rápido pela internet sem nenhum esforço”, "Dobre seus investimentos em meses", “Pode confiar, não é pirâmide” ou afins. “Aí mora o perigo, afinal, muito provavelmente esta situação é de fato uma pirâmide financeira”, que não foi o caso da citada empresa investigada a G. A. S que, tem uma atuação onde terceiriza seus serviços de Trader por meio de um excelente profissionalismo que, por suas vez, pode sim ter feito em todos esses anos um grande percentual de lucro, assim como faz as conceituadas corretoras imobiliárias e bancos tradicionais com o dinheiro do povo brasileiro, onde eles pagam uma miséria de juros abaixo da inflação e aplica o dinheiro do povo nos mesmos moldes de terceirização de serviços com seus Traders profissionais com lucro de até um trilhão de reais anuais.
“Essas pessoas que prometem dinheiro rápido e com tamanha facilidade precisam ser observadas, pois o mercado financeiro não funciona assim. Existem maneiras de ganhar dinheiro sim com as criptomoedas, por isso é preciso observar de onde a pessoa conseguiu estes recursos. As moedas digitais podem dar um retorno interessante sim, por isso antes de julgar e condenar uma pessoa ou uma empresa através de uma reportagem na mídia, é preciso entender melhor como ela conseguiu isso”, observa.
Dr. Anselmo lembra que “na pirâmide, os primeiros integrantes são aqueles que lucram. O problema é que os rendimentos diminuem à medida que novos integrantes chegam. Chega um momento em que as pessoas investem, mas não tem o retorno financeiro prometido desde o início”, completa.
Mas, com as moedas digitais a situação é diferente: “Elas são novidades, o mercado tem aberto espaço cada vez maior a elas, e muita gente já tem feito transações com elas. Ainda que não tenha uma regulamentação dos órgãos oficiais, é possível observar que a falta de taxação permite um ganho efetivo de dinheiro com isso. Todo caso merece ser devidamente investigado dentro de um processo legal, por isso conclusões apressadas não podem dar certo”, completa o advogado.
Outra detalhe importante é que após investigações não se provou que a empresa vive de indicações, ou seja, nenhum cliente está obrigado a indicar outro, até porque a empresa não precisa de indicações, justamente pelo fato de ser uma empresa de consultoria em serviços de terceirização de Traders, eis que toda pirâmide financeira é fundamental sempre indicar alguém. Portanto, sem indicações, não é pirâmide, se fosse, então muitos bancos digitais que fazem divulgação para indicações de mais clientes seriam pirâmides.
Assim, diante dos acontecimento é mais do que a hora da CVM e o Banco Central criar novas regras para possível empresas terceirizarem operações de trader (como o caso da empresa investigada G.A.S ) e assim, com fiscalização essa terceirização ser uma realidade no brasil onde pessoas com formação e conhecimento do mercado terceirizam seus serviços de trader de forma regular e fiscalizada. Sendo este um bom comparativo com o que os bancos fazem com os consumidores que aplicam seus dinheiros no banco em CDI ou poupança e são "remuneradas por isso”, hoje de uma forma muito mais benéfica para os bancos do que para as pessoas físicas ou empresas que deixam seus investimentos “aplicados” em bancos tradicionais. Pois segundo a matéria da revista vocesa.abril.com.br com o título “parece cocaína, mas é day trade” diz que segundo pesquisa da FGV apenas cerca de 1% consegue viver do day trade, ou seja, se profissionalizar e obter lucros. Mais informações a respeito pode fazer sua pergunta pelo e-mail [email protected]
- Com informações do G1
- 02 Ago 2021
- 07:41h
Autoridade de proteção de dados poderá aplicar sanções a partir deste domingo (1) | Imagem: Reprodução
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre os uso dos dados pessoais dos brasileiros, está em vigor desde setembro de 2020. Mas só a partir deste domingo (1) a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) poderá aplicar sanções a quem descumprir.
Isso não quer dizer que as empresas não possam usar nossos dados pessoais. A diferença agora é que elas precisam pedir consentimento antes de tratá-los e devem usá-los na finalidade que motivou a coleta, e quando acabar essa finalidade, o dado deve ser excluído.
O prazo de quase um ano foi determinado pelo Congresso para dar tempo das empresas se adequarem à lei e para que a ANPD, órgão ligado à Presidência da República e formado em outubro de 2020, pudesse regulamentar algumas regras.
As multas devem demorar para ocorrer porque não foi publicado o documento que estabelece como elas serão calculadas.
Hoje, dados pessoais são requeridos em diversas atividades do dia a dia. Qualquer empresa ou entidade que realiza cadastros com nome ou um documento de um cidadão, seja ele feito pela internet ou não, precisa seguir a LGPD, até mesmo órgãos ligados ao governo, que não podem ser multados, mas estão sujeitos a outras sanções.
- Com informações do portal G1.
- 15 Jul 2021
- 09:13h
Na fase teste, é possível acessar o aplicativo sem o celular estar ligado; entenda como funcionará |
entando deixar de depender do aparelho telefônico para que seus clientes tenham acesso ao aplicativo, o WhatsApp desenvolveu uma nova versão para a versão web.
Ainda em modo teste, será possível que alguns usuários tenham acesso ao aplicativo pelo computador, mas sem a necessidade de o celular estar conectado à internet ou ligado. Contudo, o aparelho ainda servirá como uma espécie de “gerente” da conta, sendo o dispositivo principal.
Por meio da nova função do WhatsApp, será possível acessar o app em até quatro PCs e, em cada um, a plataforma funcionará de forma “independente”. No smartphone, no entanto, a conta continua sendo limitada a um só aparelho.
Segundo anunciou a empresa na quarta-feira (14), o teste será restrito a um pequeno grupo de usuários da versão beta do aplicativo, em todo o mundo. Ainda não há previsão para a função ser liberada para todos.
Antes do teste, ao enviar mensagens do WhatsApp pelo computador, a máquina funcionava somente como um tipo de interface, como se o aplicativo fosse apenas espelhado no PC.
Quem cuida do envio e recebimento de mensagens é o smartphone. Ele é que é responsável pela função de criptografia que embaralha as mensagens e só permite que remetente e destinatário tenham acesso ao conteúdo, por exemplo. Por isso, quando o celular é desconectado da internet ou fica sem bateria, não é possível continuar usando o aplicativo pelo computador.
No teste, o WhatsApp vai usar um sistema para sincronizar as mensagens entre o celular e outros aparelhos conectados, se transformando em um app “multiplataforma”. Para usar o WhatsApp em um computador, continuará sendo necessário escanear um QR Code a partir do telefone, como acontece atualmente.
Mas haverá um passo a mais antes disso: para vincular o WhatsApp Web ou Desktop à conta do app, será solicitado o desbloqueio biométrico (com reconhecimento facial ou impressão digital) no smartphone. O objetivo é impedir acessos indesejados, como os que acontecem em clonagem ou roubo de contas.
- Redação
- 07 Jun 2021
- 08:38h
(Foto: Reprodução)
O WhatsApp não imporá mais restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma são questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).
A nova política foi anunciada no início do ano. Ela envolve o repasse ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, de dados das interações com contas comerciais. A nova política entrou em vigor no dia 15 de maio. Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política.
Entre as restrições estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.
Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.
Diante dos questionamentos, o WhtsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias. Agora, abandonou este prazo de três meses e abriu mão de impor tais obrigações.
Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.
“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma.
- Redação
- 04 Jun 2021
- 10:50h
(Foto: Reprodução)
O uso do WhatsApp em até quatro dispositivos simultaneamente está mais perto de se tornar realidade. Em fase de testes há algum tempo, a existência do recurso e seu lançamento foram confirmados pela empresa — que deve começar a ganhar vida até agosto deste ano. A ideia é que o recurso de múltiplos dispositivos funcione mesmo que o principal deles não esteja conectado à internet.
Em conversa com o site WABetaInfo, especializado em antecipar lançamentos do serviço de mensagens e acertar rumores, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, e Will Cathcart, presidente-executivo do WhatsApp, falaram um pouco sobre a novidade.
“Tem sido um grande desafio técnico manter todas as suas mensagens e conteúdo propriamente sincronizados entre os dispositivos, mesmo quando a bateria do celular acaba, mas já resolvemos isso e estamos ansiosos para lançamento em breve”, disse Zuckerberg.
O executivo também garantiu que todas as mensagens continuarão com a criptografia de ponta a ponta. A versão de testes da nova função de múltiplos aparelhos será lançada em até dois meses, de acordo com Cathcart. O executivo informou ainda que ela poderá ser utilizada por usuários de iPads — embora não tenha anunciado um app para o device — e que a empresa pretende permitir a entrada de mais usuários de iPhone entre o público do WhatsApp Beta, que permite o acesso a recursos antes do lançamento oficial, em breve. Veja outras novidades
- Redação
- 24 Mai 2021
- 11:54h
A empresa se dedica agora ao navegador Edge para enfrentar o líder do mercado, Chrome, do Google | Foto: Reprodução
O antigo o famoso navegador Internet Explorer será aposentado pela Microsoft. A empresa agendou para 15 de junho de 2022 o dia em que irá ocorrer a desativação. Lançado em 1995, o Internet Explorer se tornou o navegador dominante por mais de uma década, já que era fornecido com o sistema operacional Windows da Microsoft, que vinha pré-instalado em bilhões de computadores. Contudo, com o avanço no mundo tecnológico, o navegador começou a perder para o Chrome do Google no final dos anos 2000, tornando-se apenas objeto de incontáveis meme nas redes sociais devido à sua lentidão. Desativando o Internet Explorer, a Microsoft avança com foco no seu novo navegador, o Edge, para enfrentar o Chrome. O Edge foi lançado em 2015 e roda com a mesma tecnologia do navegador do Google, tendo passado por recentes atualizações.
- Informações do jornal Folha de S. Paulo.
- 20 Mai 2021
- 13:58h
O decreto foi escrito na Secretaria de Cultura e teve o aval da consultoria jurídica do Ministério do Turismo | Imagem: Quixeramobim Agora
O governo federal está elaborando um decreto com o objetivo de limitar a remoção de publicações nas redes sociais como Twitter, Instagram, Facebook e YouTube pelas próprias empresas. Segundo o texto que está sendo preparado, a retirada do conteúdo só poderá ser feita mediante decisão judicial, nos casos que violam o Estatuto da Criança e do Adolescente, a pedido do próprio usuário ou de terceiros, e casos de crime. O decreto foi escrito na Secretaria de Cultura e teve o aval da consultoria jurídica do Ministério do Turismo. O texto agora foi enviado ao Palácio do Planalto e aos ministérios. Em abril, o Facebook classificou uma publicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “informação falsa”. O mesmo aconteceu com um vídeo no YouTube sobre tratamento precoce contra a Covid-19.
- Paula Soprana | Folhapress
- 15 Mai 2021
- 10:47h
(Foto: Reprodução)
Às vésperas da atualização nos termos de uso do WhatsApp, prevista para este sábado (15), o aplicativo chegou a um acordo com autoridades brasileiras e vai permitir que usuários utilizem o serviço de mensagens sem concordar com a nova política de privacidade por mais 90 dias, de acordo com a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
Após uma série de conversas entre o Facebook, detentor do aplicativo, com o Ministério Público Federal, a ANPD, o Ministério da Justiça e o Cade, um novo prazo foi estabelecido. Uma nota conjunta deve ser publicada em breve. O WhatsApp ainda não confirmou.
A atualização dos termos de serviço determina que empresas que contratem o Facebook para gerenciar as conversas com clientes, por meio da API do WhatsApp Business, tenham acesso às conversas. Na comunicação entre contatos comuns (como amigos e familiares), nada muda.
O WhatsApp não vai aumentar o compartilhamento de dados como outras empresas do Facebook. O conjunto de dados compartilhados segue o mesmo desde 2016.
A atualização dos termos passaria a valer em fevereiro, mas foi postergada para maio. Antes do acordo, estava estabelecido que usuários teriam "algumas semanas" para se adequar sem ter o serviço interrompido.
Além dos 90 dias, as autoridades devem manter diálogo com a empresa para alinhar outras expectativas acerca dos termos.
Uma carta aberta a Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, foi enviada nesta sexta (14) por organizações da sociedade civil ligadas a direitos digitais e de consumidores. Ela pede que a empresa "pare de intimidar as pessoas que dependem do WhatsApp com notificações para que aceitem as mudanças na política de privacidade do aplicativo".
"Em 7 de maio, o WhatsApp anunciou um prazo vago de 'algumas semanas' para a decisão dos usuários que ainda tentam proteger seus dados e recusam a mudança na política", acrescenta a carta, assinada por ONGs como Acess Now, Public Citizen e Idec, no Brasil.
As autoridades brasileiras explicitaram em uma nota enviada ao WhatsApp que o padrão de configuração de privacidade europeu é diferente do brasileiro.
"As leis e regimes são convergentes, equivalentes, por que lá se adotou uma postura e aqui outra? Lá não ocorre integração do WhatsApp e Facebook para finalidades como, por exemplo, marketing e analytics, mas para segurança", diz Bruno Bioni, do Data Privacy Brasil.
O especialista considera emblemática a articulação e a cooperação institucional entre diferentes autoridades e o Facebok neste caso.
"Não é pouca coisa estarem juntas autoridades de proteção de dados, de concorrência, de defesa do consumidor e de fiscalização das leis para tentar conciliar algo diretamente com uma empresa", afirma.
Este é um dos casos de privacidade mais debatidos desde que a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor no Brasil, em setembro de 2020.
Nos últimos anos, o WhatsApp adotou uma postura responsiva com autoridades brasileiras, atuando em parceria nas eleições, por exemplo, e em debates como o de agora, à medida em que torna seu modelo de negócios mais evidente.
O mesmo tipo de cobrança deve ser esperado do Telegram, que ganha cada vez mais usuários no país, não tem representante legal no Brasil, definição sobre o modelo de negócios e políticas para a contenção de conteúdos virais.
Desde que foi adquirido pelo Facebook, em 2014, por US$ 22 bilhões, o WhatsApp não é lucrativo. Torna-se mais nítido que a monetização virá a partir da consolidação de um grande banco de dados, da integração com plataformas do grupo (como Instagram e Facebook) e de serviços financeiros, como pagamentos pelo chat, o que ainda não foi autorizado pelo Banco Central.
Nesse modelo, entra também a possibilidade de gerir a caixa de mensagens de empresas, que é o objeto dessa atualização de política de privacidade.
- Redação
- 10 Mai 2021
- 07:57h
(Foto: Reprodução)
Em continuidade à iniciativa criada em 2014 no leilão do 4G, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Comunicações planejam, até 2023, desligar completamente o sinal analógico de transmissão de televisão aberta no Brasil. A ação visa liberar a frequência que é usada para a transmissão da internet 4G, que terá o alcance ampliado nacionalmente juntamente com o leilão de novas frequências para a internet 5G.
“A introdução de novas tecnologias no espectro eletromagnético leva ao procedimento que é chamado de limpeza de faixa. Temos um serviço que ocupa a faixa e, para que o novo seja implementado, o antigo precisa sair. No 4G, tivemos que limpar a faixa de 700 megahertz (MHz). Agora, no 5G, precisamos limpar a faixa de 3,5 gigahertz (GHz)”, explicou o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, à Agência Brasil.
Uma das faixas citadas por Martinhão, a de 700 MHz, é ocupada atualmente pelo sinal analógico de televisão aberta em áreas onde o 4G ainda não está implementado. Segundo dados do Ministério das Comunicações, cerca de 10% da população brasileira ainda usa o serviço - algo que o programa Digitaliza Brasil busca zerar até o prazo estabelecido pela Anatel.
A outra faixa, de 3,5 GHz, é atualmente utilizada por satélites para transmitir o sinal de TV aberta para antenas parabólicas. Essa frequência sofrerá migração da chamada Banda C para a nova Banda Ku, e será futuramente ocupada pelo sinal do chamado 5G standalone, ou 5G puro. O Ministério das Comunicações estima que haja 20 milhões de parabólicas em uso no Brasil.
Para garantir o direito constitucional dos brasileiros ao sinal aberto de televisão, o programa Digitaliza Brasil foi criado pelo governo para resolver os impasses trazidos pela transição do analógico para o digital.
Segundo o edital do leilão do 5G, as empresas que tiverem lances vencedores nas frequências terão, como contrapartida, que arcar com os custos de transição para famílias de baixa renda que forem dependentes dos serviços atuais para captar sinais.