A Seleção Brasileira deu um verdadeiro passeio em Joanesburgo. Na tarde desta quarta-feira (5), o time comandado por Luiz Felipe Scolari goleou a África do Sul por 5 a 0, no estádio Soccer City, no último amistoso do Brasil antes da convocação final para a Copa do Mundo, que vai acontecer no dia 7 de maio. Neymar marcou três vezes. Oscar e Fernandinho fizeram os outros dois gols da partida. Nesta quarta, o Brasil estreou o uniforme azul para o Mundial no segundo tempo. A camisa agora tem listras com diferentes tons. O time de Felipão agora só volta a campo no dia 3 de junho, já com a Seleção da Copa convocada, para enfrentar o Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia. Três dias depois, o time de Felipão encara a Sérvia no Morumbi. Confira os gols da partida:
Galvão Bueno cometeu uma gafe na tarde desta quarta-feira (5/3) durante a transmissão do jogo amistoso da seleção brasileira. O narrador, conhecido por sua empolgação durante os gols do Brasil, perdeu o lance de atacante Oscar. O gol do camisa 11 aconteceu perto dos 10 minutos do primeiro tempo do jogo contra a seleção da África do Sul e Galvão respondia uma pergunta de um internauta quando perdeu o gol. "Peço perdão porque me fixei ali na mensagem que pedia para o telespectador... (sic) Vamos rever com calma o lançamento que saiu perfeito. A posição era legal", desculpou-se ele. Imediatamente após a gafe, os internautas não perdoaram e começaram a fazer piadas sobre o assunto. A repercussão foi tanta que em poucos minutos a expressão "o Galvão" foi a mais citada no Brasil e foi parar nos mais comentados do mundo. Após trinta minutos, o jornalista teve a oportunidade de narrar o segundo gol da seleção, feito por Neymar. Confira algumas das piadas: "Galvão Bueno deixa narração e ataca de DJ em baladas privadas" "O som das Vuvuzelas fez o Galvão Bueno ficar tonto gente. Por isso que ele perdeu o Gol do Brasil. Tá explicado." "Quando é que vão aposentar o Galvão Bueno??? Já passou da hora há tempos... O gol que ele esqueceu de narrar foi bizarro!" "Galvão Bueno antenadíssimo no jogo, só que não!" "O dia em que o Galvão Bueno calou-se e não gemeu para narrar o gol do Brasil! Amém irmãos." "Galvão Bueno se distraiu e não narrou o gol da Seleção. Imagina na Copa!"
Dezesseis dos 18 senadores que usaram verba indenizatória em Janeiro gastaram R$ 142.616,70 do Senado para promoção pessoal entre Dezembro e Janeiro – mês de recesso parlamentar – para Divulgação de Atividade Parlamentar. Seis deles são pré-candidatos à reeleição este ano. Foram serviços pagos para divulgações em emissoras de rádio e TV, e jornais. Mas chama a atenção gastos com websites e consultorias para redes sociais. As excelências estão mais atentas ao poder da internet.
Bancada Online Os pré-candidatos que usaram verba para promoção nas férias são Acir Gurgacs, Alfredo Nascimento, Cícero Lucena, Collor, João Durval, Mozarildo Cavalcanti,
Segurança máxima Aliás, Fernando Collor ainda se sente presidente do Brasil. Além de ter direito a quatro seguranças da PF, gastou R$ 14.531,16 com seguranças particulares.
Casa protegida O senador José Agripino usou verba indenizatória de Janeiro para pagar R$ 5.429,39 para empresa de segurança 24h por 42 dias nas férias para sua casa em Brasília.
A Bolsa.. O presidenciável Aécio Neves (PSDB) já avisou que, se eleito, manterá o Bolsa Família. Mas sua equipe prepara uma surpresa para o programa eleitoral. Aécio vai prometer esticar o benefício por alguns meses para quem conseguir emprego. Hoje, quem assina carteira perde a Bolsa. Isso daria mais garantias para uma ‘porta de saída’.
..de Aécio Segundo o líder da Minoria, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), próximo de Aécio, a ideia é bem-vinda na cúpula do partido. Muitos beneficiários hoje se acomodariam porque temem que o emprego não dê certo – e ficam sem a Bolsa.
Êpa, Êpa O novo diretor Financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Lineu Olímpio, entrou na mira do MP de Goiás – que acaba de denunciá-lo por sua gestão como prefeito de Jaraguá, por repasses ilegais de verbas para a Cooperativa Cooperlook.
Denúncia Lineu e os 21 fundadores da Cooperlook foram denunciados por associação criminosa, peculato, prevaricação e advocacia administrativa.
De cima Um personagem poderoso e misterioso chega de helicóptero todas as manhãs à sede da Anatel, em Brasília. Se para trabalhar, esse é o mistério.
Blocos da vaia Esperta foi a presidente Dilma, que pula Carnaval quietinha na reserva de Aratu. Os adversários Aécio Neves e Eduardo Campos (PSB) passaram aperto nas ruas. No sábado, Campos foi vaiado por bloco no Recife. Aécio, por grupo de foliões quando apareceu no camarote do prefeito ACM Neto em Salvador.
Baixa na Igreja Brasília ficará este ano sem a tradicional festa do Corpus Christhi no gramado da Esplanada. Por falta de apoio do GDF. No dia da festa haverá jogo da Copa e a PM teme desordem pública. A revelação foi feita pelo Arcebispo Dom Sérgio aos padres.
Ideologia x reparação O racha na Secretaria de Direitos Humanos é pior do que se imagina. Famílias dos desaparecidos se dividiram. Um grupo que quer as buscas dos corpos e outro, a reparação financeira logo. Virou uma guerra entre a ideologia x indenização.
Peritos importados O novo grupo de familiares de oito desaparecidos vai à juíza federal Solange Salgado na quinta, para informar que não reconhece o grupo de trabalho recém-nomeado pela ministra Maria do Rosário. Eles não aceitam, por exemplo, peritos argentinos e cubanos à frente das buscas, se há brasileiros bem informados sobre a questão.
Pólo tecnológico O recém-lançado Pólo de Inovação Tecnológica de Serra (ES), na Grande Vitória, pode se tornar o ‘vale do Silício’ tupiniquim, com 30 empresas. Pode gerar 17 mil empregos.
Surpresas O processo contra Carlos Jales, ex-adminstrador de Taguatinga, que investiga a venda de alvarás, poderá trazer surpresas para um deputado distrital e um padre.
Ponto Final A musa Sabrina Sato chegou ao sambódromo escoltada por policiais civis em SP. Pode isso, produção?
Cerca de R$ 1,3 milhão em notas de dólar e real foi encontrado na madrugada desta terça-feira (4) dentro de uma bolsa em um carro estacionado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. A Polícia Militar localizou o dinheiro após uma denúncia anônima. Abandonado desde o último dia 27 no local, o veículo, uma Fiat Strada, estava aberto, com chaves e documentos. “A gente desconfia que este veículo estava preparado para alguém entrar nele e sair[ do aeroporto], já que estava destrancado, com acesso fácil ao interior. As chaves do veículo estavam guardadas dentro de um envelope de plástico também com fácil acesso”, afirma o capitão da PM Fábio Prates. A Strada e o dinheiro foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, onde os materiais estão apreendidos. Após contar as notas, a PF informou ao G1 que dentro da bolsa havia US$ 507 mil dólares. Já em real, foi contabilizado R$ 95 mil. Conforme a conversão feita pela polícia, o dinheiro somado corresponde a R$ 1.364.000,00. Algumas notas estão com identificação da Caixa Econônima Federal. A delegada federal Marcela Rodrigues investiga a origem do dinheiro. “A denuncia inicial de que seria dinheiro proveniente de explosão de caixa eletrônico, o que não é verdadeiro porque tem dólar e real. Algumas notas estão marcadas. O carro será encaminhado ao setor de perícias. Tudo isso será investigado”, explicou.
Neste sábado (1º) iniciou oficialmente o feriado de Carnaval que dura a até a terça-feira (3) sendo seguido pela Quarta-Feira de Cinzas (4). A origem da “festa da carne” não é certa, mas sabe-se que em sua origens há orgias sexuais, bebedeiras, glutonaria e até oferendas a deuses pagãos. Por estes e outros motivos é que o pastor Silas Malafaia escreveu um artigo para mostrar que um evangélico não pode e nem deve participar do Carnaval. Antes de fazer suas conclusões sobre o tema e dar um versículo bíblico como base, Malafaia faz uma análise histórica do Carnaval passando pelo oficialização da festa pela Igreja Católica e os grandes festejos populares que antecediam a Quaresma, período de preparação espiritual para os católicos. “No período que ia da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum, para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se”, lembra Silas Malafaia.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou a economistas do mercado financeiro que o governo pretende mudar a política de reajuste do salário mínimo. Hoje, o mínimo é corrigido de acordo com a inflação e com a média do crescimento do PIB dos dois anos precedentes. Por lei, a regra fica assim até o próximo ano. A expectativa é que, então, o modelo fosse prorrogado até 2019.
O jornalismo está sendo colocado diante de um novo e pra lá de complexo dilema. Trata-se do delicado problema da gestão de reputações pessoais e institucionais na internet, uma área da comunicação pública que passou a ser considerada estratégica pelos principais organismos de segurança de nações, como os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra. [Estes países formam a Five Eyes Alliance (Aliança dos Cinco Olhos); detalhes aqui.] Documentos confidenciais do ultrasecreto JTRIG (Joint Threat Research Intelligence Group – Grupo Conjunto de Pesquisas e Inteligência sobre Ameaças) revelam como já está desenvolvida a estratégia de desmoralizar pessoas e organizações por meio da “fabricação” de informações para veiculação em redes sociais – e daí para a imprensa. O documento foi publicado pelo site Intercept e integra o material entregue por Edward Snowden ao jornalista Glenn Greenwald. Trata-se de mais um front da guerra cibernética onde os objetivos estratégicos são cada vez mais de natureza imaterial, ou seja, a eliminação física está sendo substituída pelo chamado “assassinato” de reputações graças à manipulação de dados e informações. A nova estratégia, embora incruenta, não é menos letal, já que destrói a imagem e a credibilidade pública de pessoas e instituições sem a necessidade de processo criminal prévio. A imprensa, consciente ou inconscientemente, é parte essencial nesse processo porque é ela que leva até as pessoas as notícias sobre as quais serão construídas decisões e opiniões. Esta não é uma função nova, só que na era da internet a forma como fatos, dados e eventos passam a circular em redes sociais, por exemplo, é muito menos transparente do que antes, e a mídia acaba pescando matéria-prima informativa em ambientes muitas vezes nebulosos. Isso torna extremamente difícil a identificação da origem e reais objetivos de uma informação que é inserida num blog irrelevante, de onde vai para o Twitter ou Facebook, e daí para o correio eletrônico de algum repórter, editor ou de um jornalista blogueiro. Este processo pode ser instantâneo, dependendo da natureza e formatação do material veiculado. É quase impossível fazer uma distinção clara e efetiva do material voltado para o assassinato de reputações das informações de genuíno interesse social. O certo é que ambos passam pela imprensa, apesar de atualmente eles estarem cada vez mais circulando sem mediação jornalística. Muitos lamentam o fato de a imprensa ter perdido o monopólio da certificação de origem de notícias, mas isdo já não é mais materialmente possível diante da superoferta informativa gerada pela internet. A reputação e imagem pessoais passaram a ser o alvo mais estratégico na política cibernética depois que grupos de crackers [programadores que destroem senhas para invadir ilegalmente bancos de dados; não confundir com hackers, que são pesquisadores em computação, geralmente jovens] passaram a usar seus conhecimentos em computação e telemática para invadir bancos de dados, extrair informações comprometedoras e publicá-las nas redes sociais de forma anônima. Foram eles os responsáveis pelo surgimento do Anonymous, um grupo sobre o qual se tem muito pouca informação e que pode ser considerado uma síntese das contradições da política na internet: visibilidade e anonimato ao mesmo tempo. O Anonymous , objeto de uma pesquisa da antropóloga norte-americana Gabriela Coleman, professora da Universidade McGill, ganhou o status de um fantasma cibernético – perfil que, paradoxalmente, acabou sendo adotado também pelos serviços de inteligência da Aliança dos Cinco Olhos. Ambos procuram visibilidade para seus atos porque estão interessados no efeito midiático dos mesmos, já que usam intensamente um elemento que a imprensa supervaloriza: o segredo. Mas mostram uma preocupação obsessiva com o anonimato porque estão conscientes de que seus métodos são socialmente condenáveis. Tanto um quanto outro busca a destruição de reputações. O Anonymous revelando os segredos sujos de governos, empresas e personalidades, enquanto organizações como a JTRIG criam perfis falsos, dados incorretos, versões adulteradas e notícias inverídicas para confundir o público e neutralizar adversários por meio do descrédito. Matar implica um alto custo social, ao passo que o descrédito rende juros altos. O problema é que tudo isso acaba se transformando em matéria-prima para o jornalista, que se torna corresponsável por crimes de imagem e reputação, sobre os quais ele, na maioria dos casos, não tem a menor consciência.
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a tramitação das mais de 50 mil ações judiciais existentes em todo o país que pedem a mudança no índice de correção monetária dos saldos das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Pela decisão do ministro do STJ Benedito Gonçalves, os processos ficarão suspensos até que os integrantes da 1ª Seção do Tribunal analisem o caso. Não há previsão de quando isso ocorrerá. Conforme o despacho do ministro, o Ministério Público terá prazo de 15 dias para dar seu parecer sobre o assunto. Benedito Gonçalves tomou a providência ao despachar um pedido no qual a Caixa Econômica Federal (CEF) sustentou que a suspensão era necessária para evitar a insegurança jurídica. Conforme a instituição, das mais de 50 mil ações nas quais é pedido o afastamento da TR como índice de correção dos saldos do FGTS, 23 mil já tiveram decisão, sendo 22,6 mil a favor da CEF. Em tese, a decisão a ser tomada pelo STJ deverá ser seguida pelas instâncias inferiores da Justiça. Envolvendo um sindicato, o recurso a ser analisado pelo STJ foi classificado como repetitivo. O ministro observou que a providência tem o objetivo de garantir uma prestação jurisdicional homogênea a processos que tratam do mesmo tema e evitar uma dispendiosa e desnecessária movimentação do aparelho judiciário. "Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a necessidade de que todas as ações judiciais, individuais e coletivas, sobre o tema sejam suspensas até o final julgamento deste processo pela Primeira Seção", afirmou o ministro.Benedito Gonçalves determinou a expedição de ofícios para os presidentes dos tribunais de Justiça (TJs) e dos tribunais regionais federais (TRFs) para que seja comunicada a suspensão das ações judiciais sobre o assunto em todo o país, inclusive nos Juizados Especiais. Apesar da providência adotada pelo ministro do STJ, a expectativa é de que o assunto seja resolvido definitivamente apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Parte das ações cita argumentos constitucionais para requerer a mudança nos índices de correção dos saldos de FGTS.
O conselheiro Paulo Teixeira, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deferiu um pedido de providências, em caráter liminar, contra o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), para que os alvarás de soltura sejam expedidos pelo próprio prolator da decisão de concessão de liberdade. O pedido contra o TJ foi apresentado ao CNJ pelo defensor público Hélio Soares Júnior, da 5ª Regional da Defensoria Pública da Bahia, em Juazeiro, por descumprimento da resolução 108 do CNJ, que estabelece o prazo máximo de 24 horas para o cumprimento dos alvarás de soltura. De acordo com o defensor, o Tribunal baiano descumpria a resolução reiteradamente. O pedido de providência relata alguns casos de réus assistidos pela Defensoria, que tiveram o habeas corpus deferido, mas ainda permaneceram presos. Em um dos casos, um assistido permaneceu preso por 20 dias, mesmo com a liberdade concedida. Em outro, o assistido ficou preso 13 dias além do necessário.Na liminar, o conselheiro aponta que o Tribunal, em sua defesa, apenas citou o regimento interno “indicando que caberia aos impetrantes (que obtiveram ordem de liberdade), ‘tão somente, informar eventuais atrasos em seus cumprimentos a fim de que sejam adotadas as medidas legais pertinentes à sua rápida execução’”. O relator ainda diz que o direito à liberdade do indivíduo é um bem sagrado e que deve ser respeitado “por todos e fervorosamente tutelado pelo Estado”, e que, a demora no acesso tal direito, quando já reconhecido judicialmente, “deve ser veementemente rechaçada”. “Realmente, a espera, por parte do preso, de tantos dias, após ter seu direito à liberdade declarado por magistrado do TJ/BA, não se afigura razoável. Ao contrário, merece reparos para que a decisão liberatória seja imediatamente cumprida, consoante o que foi previsto na Resolução 108 – CNJ e o próprio regimento interno do tribunal requerido”, afirma Teixeira em seu voto. A Defensoria ainda requer do CNJ, na análise final da matéria, que seja implementado no TJ-BA o sistema de Expedição de Alvará de Soltura Eletrônico, como já tem sido utilizado em Minas Gerais e Espírito Santo, por exemplo.
As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular ficarão, em média, 13% mais baratas para o usuário a partir de março, conforme informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em nota divulgada nesta segunda-feira, 24. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis (taxa de interconexão, ou VU-M) pela agência. A taxa é cobrada nos casos de ligação de um telefone fixo para celulares. A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Além disso, novas quedas de valores estão previstas para 2015, quando novas reduções na tarifa já estão previstas. Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o preço médio das ligações interurbanas feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, enquanto o preço médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92. Desta forma, o consumidor da telefonia fixa, que hoje paga uma conta média mensal de R$ 55 passará a pagar a partir de março uma conta média de aproximadamente R$ 49.
O Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) fornecerão 50 mil carteiras de habilitação gratuitas para jovens de baixa renda de todo o país. O projeto ‘Primeira Habilitação para o Transporte’, custeará todos os procedimentos necessários para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B e em troca, os beneficiados terão que trabalhar na área de transporte. Para participar do projeto, é preciso ter entre 18 e 25 anos, comprovar renda familiar de até três salários mínimos, saber ler e escrever, possuir Carteira de Identidade ou documento equivalente, participar dos cursos de formação inicial oferecidos pelas mais de 100 unidades do Sest Senat e assinar um contrato de adesão, em que assume o compromisso para se engajar no setor de transporte. Quem desistir de trabalhar no setor terá que devolver o valor gasto com o curso para o Sest e Senat. O projeto também oferecerá cursos de formação específica tanto para motoristas de ônibus como de caminhão, além de viabilizar a mudança de categoria da CNH (D ou E) dos participantes que desejem atuar como motorista profissional. Os interessados no curso podem ligar para o telefone 0800 728 2891 ou fazer a pré-inscrição no site do programa. Quem não cumprir as atividades previstas no contrato de adesão deverão ressarcir o valor, conforme as regras previstas no acordo.
A inflação de junho e julho de 2014 deve fugir à sazonalidade padrão observada nos últimos anos e dar um salto. O impulso virá, principalmente, do setor de serviços, que enfrentará um pico de demanda em função da Copa do Mundo. Mas especialistas ponderam que a aceleração será pontual e, nos meses posteriores ao torneio, haverá acomodação dos preços. No fim deste ano, é possível que o mundial não tenha mais influência na inflação. Na previsão da LCA Consultores, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em doze meses vai atingir o pico em julho, a 6,46%. "Isso não faz parte da sazonalidade normal. Historicamente, salvo outras exceções, os meses do meio do ano têm inflação mais perto da mínima do que da máxima", explica o economista Étori Sanchez, da LCA. Segundo a Veja, três itens devem ter os preços influenciados de forma expressiva no período da Copa: alimentação fora do domicílio (que inclui refeições, lanches e bebidas), hotelaria e passagens aéreas. No resultado do IPCA de janeiro, esses itens tiveram pesos de 8,52%, 0,42% e 0,67% na inflação geral, respectivamente.
O concurso da Caixa Econômica Federalpara 9 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio e superior registrou 1.921.723 inscrições. São 1.887.376 candidatos para o cargo de técnico bancário novo (nível médio) e 34.347 para os cargos de nível superior. As informações são da assessoria de imprensa do órgão. Os 1,8 milhão de inscritos para técnico bancário este ano superam em muito o número obtido no último concurso para o mesmo cargo, em 2012, quando se candidataram 1.086.514 pessoas. Se o número de inscrições se confirmar, o concurso pode atingir um número recorde de inscritos. Do total das inscrições, 32.987 candidatos se declararam portadores de deficiência, sendo 32.650 para nível médio e 337 para nível superior. Segundo a Caixa, o número de inscritos não pode ser considerado o final, já que ainda serão consideradas as inscrições pagas até o dia 28 de fevereiro ou as beneficiadas com isenção de pagamento. Inicialmente, o dia 11 de fevereiro era o prazo final para as inscrições, mas o período foi prorrogado até 16 de fevereiro, devido ao grande número de acessos ao site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), organizadora do concurso. A data de aplicação das provas foi mantida, para o dia 30 de março.
Seria a chamada mídia, os órgãos jornalísticos e de entretenimento, violenta e, por este motivo, a grande culpada da precarização de nossa sociedade? Acontece que por um lado, sim, a mídia é extremamente violenta, gosta de uma polêmica sobre o nada e um sensacionalismo sobre quase tudo. Mas por outro nós temos uma sociedade extremamente transgressora dos seus próprios costumes. É o sujo e o mal lavado. A mídia como um todo gosta e se pauta, muitas vezes, pela fofoca constrangedora para gerar vendas e justificar seu investimento em digital com base em visualizações. Mas se há sangue ao torcer um jornal, há quem goste de vê-lo totalmente vermelho. Se há uma proliferação de Datenas e afins, é porque há quem dê suporte a tudo isso. A violência na mídia só existe em reflexo de um campo fértil e receptivo de atuação por parte da sociedade. Ambas são culpadas. Não é novidade para ninguém que a imprensa brasileira é recheada de fatos negativos e, principalmente, aqueles que abordam a violência como espetáculo, como uma peça de teatro vivida diariamente pelos brasileiros. De norte a sul a violência é um dos carros-chefe do jornalismo, pois ao retratá-la como uma demência, algo endêmico, a sociedade delira e aplaude. Não cabe aqui sermos inocentes ou incoerentes ao acreditar que o mal só vem do lado de lá e que a sociedade é apenas a vítima incontestável de uma manipulação conspiradora por parte dos meios de comunicação.
Ser inocente ou incoerente sobre isso seria como acreditar que a sociedade brasileira não passa de um grande recipiente vazio, pronto para ser preenchido com absolutamente qualquer coisa que a “grande mídia” queira inserir. É como se acreditássemos fielmente que o grande problema que envolve nossa sociedade não tem como base a saúde precária, o sistema educacional falido e nem tampouco a segurança pública desestruturada. É como se acreditássemos fielmente que tudo é culpa da imprensa. E nada mais. Acreditar nisso é taxar de maneira simplória problemas profundos e históricos. A desigualdade social, a corrupção, o preconceito enraizado nos mais diversos setores, o descaso público e, é claro, uma imprensa extremamente negativista, formam um caldo grosso e temperado sobre nossa sociedade, mas ela, a sociedade, também tem sua parcela de culpa ao ser participativa com todos esses fatores citados. Ela é o grande reflexo de tudo, principalmente o espelho para que a mídia tenha um tom mais violento e menos social. Sim, a mídia tem um tom violento de causar náuseas, mas realmente é preciso esperar que uma organização criminosa tome de refém a maior cidade do país para que tenhamos consciência do que está acontecendo? É realmente preciso ver ataques a ônibus resultarem em vítimas inocentes para que tomemos causa de como o Maranhão é precário e abandonado? É preciso que um cinegrafista morra para que saibamos que a hostilização a jornalistas tem sido algo frequente? Nos acostumados com a violência no varejo, mas quando ela vem no atacado nos assustamos. A mídia é violenta. A sociedade é violenta. O Brasil é violento. Nós somos violentos e participamos ativa e diariamente para que não nos esqueçamos disso. Por um lado, a imprensa, ao focar única e exclusivamente o tema em papéis, TVs e bits; por outro, a sociedade que se demonstra fértil e fiel a tudo isso, inclusive ao consumir de maneira frenética e ininterrupta cápsulas informacionais cada vez mais violentas. O ciclo é vicioso. E letal.
A taxa de aprovação do governo Dilma Rousseff caiu de 43% em dezembro para 39% neste mês, indicou pesquisa divulgada nesta sexta-feira (21) pelo site do jornal "O Estado de S.Paulo", que encomendou o levantamento ao instituto. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 municípios entre os últimos dias 13 e 17. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos – isso quer dizer que a aprovação do governo pode variar no intervalo entre 37% e 41%. O histórico dos levantamentos realizados pelo Ibope para o jornal indica que a aprovação ao governo tem sofrido oscilações desde a onda de protestos de junho do ano passado. Em julho de 2013, o percentual dos que consideravam o governo Dilma "ótimo" ou "bom" caiu de 55% para 31%. No mês seguinte, o índice subiu para 38%. Em setembro, foi para 37% e, em novembro, para 39%. Segundo a pesquisa, o governo obteve as melhores taxas de aprovação entre o eleitorado com mais de 55 anos (45%), escolaridade até a quarta série do ensino fundamental (50%) e renda de até um salário mínimo (49%) e as piores no eleitorado com menos de 24 anos (35%), escolaridade superior (26%) e renda de mais de cinco salários mínimos (34%). Por região, a melhor aprovação está no Nordeste (51%), de acordo com o levantamento. As piores taxas estão no Sudeste (33%) e no Norte/Centro-Oeste (32%). Os entrevistados também responderam ao Ibope sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil – 58% são favoráveis e 38% contrários. Os que julgam que a Copa resultará em mais benefícios que prejuízos para o país são 43% e os que avaliam o contrário são 40%.