Conjunto Penal e Curso de Medicina elevam temperatura das discussões no Legislativo de Brumado

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 28 Abr 2015
  • 08:39h

As discussões tornaram a sessão muito movimentada (Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

Quem pensou que a sessão da Câmara de Vereadores de Brumado desta segunda-feira (27) seria amena, se enganou, porque as discussões foram para lá de acaloradas chegando ao limite da linha tênue dos ataques pessoais. Tudo transcorria normalmente até o vereador José Carlos dos Reis (PDT), que deixou claro que não é líder do prefeito, citar a questão do atraso das obras do Conjunto Penal, que foi endossada pelo presidente Alessandro Lobo (SD) e pelo vereador Castilho Viana (PSB), os quais chegaram a colocar em xeque a garantia do secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Nestor Duarte, que no final do ano passado, em uma reunião na Vila Presidente Vargas afirmou que as verbas para a construção do CDP já estariam garantidas. O vereador Édio Pereira (PC do B) rebateu e explicou que o atraso das obras do Conjunto Penal é compreensível, pois o orçamento do Estado foi aprovado agora no mês de março. Com uma resposta afiada dos governistas, os embates foram intensos, mas, uma questão foi lugar comum para ambas as bancadas, que Brumado obteve avanços significativos nos últimos anos, o que lhe conferiu o status para o MEC pré-selecionar o município para receber o Curso de Medicina, que, no entendimento de todos será implantado em Brumado. A sessão que quase estourou o seu período regimental teve momentos em que os pronunciamentos foram tão provocativos, que alguns parlamentares chegaram a dizer “essa sua insinuação não me atinge, pois eu não vou vestir essa carapuça”. No final todos se cumprimentaram, após a fala do vereador Weliton Lopes (SD) que afirmou que, apesar das discussões mais intensas, a reunião foi altamente produtiva.