Ministério Público Federal pede nova prisão de Geddel

  • 13 Jul 2017
  • 17:07h

Foto: Reprodução

Um dia após o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) autorizar a saída de Geddel Vieira Lima da Papuda, o Ministério Púbico Federal pede nova prisão preventiva contra o ex-ministro de Michel Temer. Para os procuradores Anselmo Lopes e Sara Moreira Leite, novos elementos colhidos na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações. Os procuradores se baseiam nos depoimento do corretor Lúcio Bolonha Funaro e de sua esposa, Raquel Pitta. Os dois detalharam os contatos feitos pelo ex-ministro. Segundo o MPF, em depoimento, Funaro afirmou que Geddel "alegou exercer influência criminosa sobre o Poder Judiciário da União". O corretor narrou à PF que, após a realização de sua audiência de custódia, Geddel mandou mensagem via "WhatsApp" reclamando da troca de advogado de Funaro e disse que, com a entrada da nova defensora, tinha "ficado ruim para o juiz". No entendimento do MPF, a revelação de Funaro mostra que Geddel tentava monitorar o ânimo do corretor em fazer possível colaboração premiada e também alegava, perante ele e sua família, exercer (direta ou indiretamente) influência sobre decisões que interessariam à defesa do corretor, nos processos relacionados à Operação Sépsis, na qual este último é réu.