Associações reagem contra decisão de ministério que reduz número de médicos em UPAs

  • 30 Dez 2016
  • 20:02h

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina reagiram contra a redução das exigências para o funcionamento de Unidades de Pronto Atendimento, UPAs. As entidades estudam a possibilidade de lutar judicialmente contra a mudança. Conforme anuncio do ministro da saúde, Ricardo Barros, o número mínimo de médicos para cada unidade de saúde, será reduzido de quatro para dois (relembre aqui). O presidente do Sindmed, Francisco Magalhães, considera a decisão desrespeitosa com a categoria “ Na realidade o ministro quer ‘precarizar’ o que já está precário, estabelecendo redução de custos, trazendo risco de vida à população” afirmou o dirigente. De acordo com o sindicato, essa prática vinha sendo adotada nas UPAs vinculadas à Secretaria de Saúde de Salvador. Além disso, na capital baiana profissionais de algumas unidades de saúde não receberam a primeira quinzena dos salários do mês de agosto.