Brumado: APLB comemora vitória histórica e acredita num final feliz nas negociações salariais

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 28 Ago 2015
  • 17:50h

O diretor regional da APLB, César Nolasco, disse que a data de hoje (28) é um marco histórico para a categoria (Foto: Brumado Urgente)

Após o episódio envolvendo a GCM - Guarda Civil Metropolitana de Brumado, que durou por vários dias, inclusive, com a deflagração de um movimento paredista, se criou uma grande expectativa para a maior categoria de servidores, os professores municipais, que ainda estão em processo de negociação salarial. Na manhã desta sexta-feira (28), mais uma rodada de negociações aconteceu na Prefeitura Municipal de Brumado, onde participaram a APLB – Sindicato, Sindsemb, secretários municipais e vereadores. Na reunião, a APLB apresentou um estudo feito pela CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, no qual comprovaria que a atual gestão poderia oferecer um aumento de 13% para a categoria sem comprometer, de forma alguma, o limite prudencial exigido pela LRF. A resposta por parte do Executivo será dada nos próximos dias, mas, segundo o diretor regional da APLB, César Nolasco, que foi ouvido pelo Brumado Urgente “hoje é um dia histórico para a APLB de Brumado, já que, após muitos anos, o sindicato ganhou o reconhecimento por parte da administração municipal como o legítimo representante dos profissionais em educação. Realmente isso é um grande motivo de comemoração”. Ele ainda observou que “com isso, a partir de agora, os professores terão os seus direitos defendidos pelo nosso sindicato, que há mais de 60 anos vem lutando por avanços e conquistas para a categoria”. Questionado sobre os avanços nas negociações salariais com a gestão municipal ele respondeu que “na reunião de hoje apresentamos uma farta documentação, na qual fica comprovado que poderá ser dado um reajuste de 13% sem que exista qualquer comprometimento com a Lei de Responsabilidade Fiscal e acho que isso ficou claro”. Sobre um final feliz para as negociações ele argumentou que “nesse ponto acho que tudo acabará bem sim, pois creio que esse percentual será dado aos professores, mas ainda existem outros grandes desafios pelo caminho que é a reformulação do plano de carreira, a observância de 13 horas aula e 7 horas de planejamento semanais, além de melhores condições de trabalho, o que cremos também que será obtido”. 


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