Queda de braços entre governador e presidente do TJ provoca fato inédito na Bahia

  • Brumado Urgente
  • 30 Mar 2015
  • 17:23h

Uma assembleia deverá decidir se a categoria irá paralisar ou não as atividades devido ao atraso no pagamento (Foto: Reprodução)

Ir sacar o pagamento é uma ação rotineira que há muitos anos vem sendo feita pelos serventuários da Justiça da Bahia, mas, mas nesse sábado (28) e nessa segunda-feira (30), essa atitude teve uma quebra histórica, pois, de forma inédita, o pagamento não estava na conta, o que causou uma grande indignação na categoria que já está reunida e já acena com a possibilidade de uma paralisação. Segundo informações colhidas pelo Brumado Urgente, o atraso é reflexo de uma “queda de braços” entre o governador Rui Costa e o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Eserval Rocha. Um possível desafeto entre ambos é cada vez mais evidente, já que outro fato inédito foi protagonizado por Rocha que não compareceu à posse de Rui Costa, acendendo ainda mais a “fogueira das vaidades”. Vários serventuários da Justiça de Brumado entraram em contato com o Brumado Urgente e confirmaram que não tem conhecimento na história da Justiça da Bahia, mesmo no auge do Carlismo, que um fato dessa natureza viesse a provocar o atraso do pagamento da categoria, o que, para alguns é resultado do grande desgaste do governo petista no Brasil e na Bahia. Uma reunião do Sinpojud – Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia com o governador deverá acontecer entre hoje e amanhã para tentar buscar uma solução para o impasse, mas, caso não seja dada uma saída e o pagamento não seja efetuado, a paralisação seria inevitável, o que atrapalharia a vida dos baianos em todo o Estado. Ainda segundo novas informações, o atraso seria resultado de uma possível má gestão do judiciário, que teria ultrapassado o orçamento designado, sem sequer ter feito uma comunicação prévia com o governo do estado. Um grupo local estará indo a Salvador na noite de hoje para engrossar as fileiras sindicais e se inteirar sobre esse impasse entre Governo e TJ-Bahia.


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