Brumado: Onda de assaltos já está virando piada na cidade

Daniel Simurro | Brumado Urgente

04 Jul 2014

13:06h

(Composição: Brumado Urgente)

Mais fácil do que tirar doce de criança, este é um ditado que pode ser aplicado, nesse momento, à ação dos assaltantes em Brumado, que já ultrapassou os patamares da banalização e agora já entrou no terreno da chacota e da comédia nas redes sociais. Na manhã de hoje (04) um comerciante foi à delegacia para registrar um boletim de ocorrência, quando recebe um telefonema da esposa comunicando que os bandidos voltaram ao seu comércio e realizaram um novo assalto. Segundo o relato a mulher teria implorado aos criminosos para que não efetuassem o assalto, mas os bandidos responderam “não queremos nem saber, passa a grana para cá se não quiser morrer”. A mulher entregou o dinheiro e os bandidos foram embora dizendo que poderiam voltar a qualquer momento. Casos como essa aparecem aos borbotões, como o de uma farmácia que foi assaltada 8 vezes num espaço de tempo não muito grande. O comerciante Mário Júnior postou no facebook a sua indignação à atual situação relatando que “os bandidos estão assaltando praticamente 1 vez por semana cada comércio e os comerciantes estão desacreditados em relação às investigações. Pois as queixas são feitas na delegacia, mas é inútil, pois os bandidos continuam retornando aos estabelecimentos e cometendo mais assaltos” e acrescentou que “entrei em contato com inúmeros comerciantes e eles me falaram que não estão mais indo à delegacia, nem chamando a Polícia, pois isso não tem tido resultado algum. Será que vamos chegar ao ponto de que, ao invés de pagar os impostos ao governo, teremos que pagar aos bandidos para termos a certeza da segurança?”. E finalizou argumentando que “Não vejo mais solução para essa situação, porque as leis acabam favorecendo os bandidos, que vivem fora-da-lei, e, enquanto isso, o povo que mantém esse Brasil andando fica refém dos bandidos. A população está desarmada e sem proteção, e os bandidos armados e muito bem armados sem leis e nem espaço na delegacia para permanecerem presos. É realmente revoltante”.