Fábrica de cimento em Ituaçu é incendiada após suposta “provocação” do dono

  • 23 Fev 2018
  • 15:00h

Um incêndio de graves proporções atingiu na noite desta quarta-feira (21), a Fábrica de Cimento Itaguarana S/A, em Ituaçu, no sudoeste baiano. A empresa está fechada a vários meses, quando seus funcionários foram demitidos, sem receber seus direitos. Imagens registradas por populares, mostram as chamas consumindo parte da estrutura. De acordo com informações, ex-funcionários atearam fogo em madeiras de um galpão velho da fábrica. Recentemente funcionários e ex-funcionários do grupo, teriam sido zombados por Geraldo Santos, filho do Dono do Grupo Industrial João Santos (GIJS), que teria curtido o carnaval fazendo chacota da situação de miséria que vem passando os inúmeros colaboradores. “Todos estão com seus salários atrasados e outros tantos ex colaboradores que foram demitidos e não receberam seus direitos trabalhistas, trabalhadores que com dedicação, desprendimento e honestidade contribuíram decisivamente durante muitos anos de suas vidas na construção do império da família Santos e agora estão sendo tratados com desprezo pelos representantes da empresa, na certeza de que não serão importunados pela justiça”, disse um dos representantes dos ex-funcionários, que não quis se identificar.Confira a declaração dos ex-funcionários: "Enquanto pais de famílias estão passando por privações de suas necessidades básicas, membros da direção do Grupo João Santos (Cimento Nassau) dão provas de que não estão nem um pouco preocupados com a situação catastrófica das milhares de famílias que foram e estão sendo lesadas pelo grupo cimenteiro. Geraldo Santos, filho do Dono do Grupo Industrial João Santos (GIJS), curtiu o carnaval zombando da situação de miséria que vem passando os inúmeros colaboradores que estão com seus salários atrasados e outros tantos ex colaboradores que foram demitidos e não receberam seus direitos trabalhistas, trabalhadores que com dedicação, desprendimento e honestidade contribuíram decisivamente durante muitos anos de suas vidas na construção deste império e agora são tratados com desprezo pelos representantes do Grupo João Santos na certeza de que não serão importunados pela justiça, ou seja, estão zombando e fazendo chacota com os juízes, promotores e representantes do ministério público, dando a entender que no Brasil a lei não é para todos."


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