Em defesa da democracia interna do PT da Bahia

  • Joana D'Arck | Assessoria Parlamentar
  • 28 Abr 2017
  • 09:33h

(Foto: Divulgação)

Nota assinada por cinco dos sete deputados federais e oitos dos 12 estaduais petistas, divulgada hoje (26), alerta que o momento é dramático no país e cabe ao PT o desafio de ocupar o seu papel de principal partido de oposição ao golpe de estado que avança sobre os direitos do povo.  Na Bahia, destaca, a luta do partido será pela manutenção do projeto político que defende, com a reeleição do governador Rui Costa, do ex-governador Jaques Wagner para o Senado e para assegurar a Lula a maior vitória de todo Brasil. Para que o partido siga fortalecido e exercendo o papel de protagonista nos cenários políticos nacional e estadual, o documento do “Muda PT” pede respeito à vontade dos filiados que foram as urnas no PED (processo eleitoral interno para eleger direções municipais e delegados estaduais para o congresso do partido), realizado no início deste mês. Segundo a nota, o PT só chegará com saldo positivo ao congresso estadual, se houver atualização do seu programa, da sua capacidade de refazer os laços orgânicos com as lutas sociais e recuperar a confiança de amplos setores da sociedade civil. 

“Para isso, precisamos de um PT unido e pactuado com sua militância”, diz o documento dos deputados federais, Afonso Florence, Jorge Solla, Nelson Pelegrino, Robinson Almeida e Waldenor Pereira; e os estaduais Bira Coroa, Gika Lopes, Joseildo Ramos, Marcelino Galo, Maria del Carmem, Neusa Cadore, Zé Neto e Zé Raimundo. Eles integram o movimento “Muda PT”, que reúne sete tendências partidárias - Democracia Socialista (DS), Esquerda Democrática Popular (EDP), Coletivo 2 de Julho, Avante S21, Movimento PT , Reencantar e Militância Socialista, e tem como candidato a presidente estadual o deputado federal Waldenor Pereira, cujo nome deve ser apreciado pelos delegados eleitos para a Etapa Estadual do  VI Congresso da legenda, a ser realizada nos próximos dias 5, 6 e 7 de maio.

Segue íntegra da nota

O PT realiza seu 6º Congresso num momento dramático da vida brasileira. O golpe de estado avança sobre os direitos do povo. A agenda neoliberal exige forte resistência dos movimentos sociais, das frentes populares e dos partidos de esquerda. Ao PT está reservado o desafio de ocupar o seu papel de principal partido de oposição e estruturar a alternativa popular pra barrar o golpe. Não há saldo mais positivo para o nosso congresso senão a atualização do programa do PT, da sua capacidade de refazer os laços orgânicos com as lutas sociais e recuperar a confiança de amplos setores da sociedade civil. A candidatura Lula presidente deve emergir com a força desse movimento de revitalização do PT.

Na Bahia, a luta pela reeleição do nosso projeto sob a liderança do governador Rui tem centralidade. Da mesma forma, eleger Wagner Senador e dar a Lula a maior vitória de todo Brasil. Pra isso, precisamos de um PT unido e pactuado com sua militância.

É imperativo, portanto, que a vontade dos filiados que foram as urnas no PED seja respeitada. O reconhecimento da decisão pela totalização dos votos feita pelo Diretório Estadual é o fator determinante da estabilização política do PT baiano. A democracia interna é um patrimônio que deve ser preservado para que o PT da Bahia continue liderando o ciclo de vitórias que o coloca entre uma das mais destacadas seções estaduais do nosso partido. 


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