Bahia implanta sistema para mapear população carcerária

  • 27 Abr 2017
  • 07:11h

(Foto: Reprodução)

Com uma população carcerária de aproximadamente 16 mil presos distribuídos em 24 unidades prisionais, a Bahia começa a utilizar sistema que facilita gestão prisional e centraliza informações quantitativas e qualitativas dos custodiados. Servidores que atuam em unidades penitenciárias baianas começam a ser treinados, a partir desta terça-feira, dia 25, em Salvador, para operarem o Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (Sisdepen), desenvolvido pelo Serpro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.  O treinamento acontece até a próxima quarta-feira, dia 26, no Centro de Operações e Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, para 20 servidores de unidades prisionais do estado e é conduzido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do MJ, em parceria com o Serpro e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap). 

Após a capacitação, os servidores serão acompanhados, até o dia 28 de abril, na tarefa de alimentar o Sisdepen com dados de custodiados, primeiramente, da Cadeia Pública de Salvador e do Centro de Observação Penal. “Com a solução, será possível ter uma visualização mais clara das informações sobre o sistema penitenciário, como por exemplo, a escolaridade das pessoas privadas de liberdade”, afirma Alexsandro Alves Borges, instrutor do Serpro responsável pela capacitação, juntamente com o analista Mário Syla Cavalcante. De acordo com o superintendente de gestão prisional da Seap, Major PM Júlio César Santos, o Sisdepen vai ajudar todo o processo de gestão das pessoas privadas de liberdade na Bahia. “Os quase 16 mil presos da Bahia estarão em um banco de dados que vai ter conectividade e interoperabilidade com outras ferramentas utilizadas aqui no estado. Com a ferramenta,vamos conseguir consolidar o que chamamos de sistema de defesa social e nos interligar com o poder Judiciário, que tem todos os seus processos digitalizados”, afirma Júlio Santos. Para Giane Gibbert, da coordenação do Sisdepen no MJ (Cosidepen), com a ferramenta, será possível manter os dados atualizados sobre o sistema prisional e acompanhar os resultados da implantação de políticas públicas nos estados.


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