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Nubank passa o BB em clientes e vira o 4º maior banco do Brasil

  • g1
  • 27 Jul 2023
  • 09:13h

Foto: Divulgação/Nubank

O Nubank passou a ser o quarto maior banco brasileiro em número de clientes, ao ultrapassar o Banco do Brasil no segundo trimestre de 2023. O banco digital tem 77,6 milhões de clientes contra 74,5 milhões do BB, segundo os dados no Ranking de Reclamações do Banco Central (BC).

A Caixa Econômica Federal continua sendo a líder da lista, com mais de 150 milhões de clientes. Veja abaixo a lista completa dos 10 maiores.

 

  1. Caixa Econômica Federal: 150.374.233 clientes
  2. Bradesco: 104.486.688 clientes
  3. Itaú Unibanco: 99.936.353 clientes
  4. Nubank: 77.665.209 clientes
  5. Banco do Brasil: 74.579.521 clientes
  6. Santander: 64.360.563 clientes
  7. Original: 50.266.862 clientes
  8. Mercado Crédito: 47.390.877 clientes
  9. AME Digital: 32.678.718 clientes
  10. Pagbank-Pagseguro: 29.451.137 clientes

Melhora da economia faz agência de risco Fitch subir nota do Brasil

  • g1
  • 26 Jul 2023
  • 20:08h

Foto: Reuters

A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. O país havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018, em meio à crise nas contas públicas e pela não aprovação, na época, da reforma da Previdência no governo de Michel Temer.

"A atualização do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio a sucessivos choques nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais", diz o comunicado da Fitch.

A nova classificação ainda indica um "grau especulativo" — o que, segundo as agências de risco, aponta que o Brasil está menos vulnerável ao risco no curto prazo, mas segue enfrentando incertezas em relação a condições financeiras e econômicas adversas.

A agência, contudo, indica que o Brasil alcançou progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais desde seu último rebaixamento. São citadas, em específico, a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central, aprovadas pelo governo de Jair Bolsonaro, além do arcabouço fiscal e a reforma tributária, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O relatório pondera ainda que, apesar de Lula defender "um afastamento da agenda econômica liberal dos governos anteriores", a agência espera que desvios sejam contidos pelo "pragmatismo e pelos freios e contrapesos institucionais".

E a agência reconhece que, apesar de parte das reformas do novo governo ainda não terem sido concluídas no Congresso, o governo Lula conseguiu garantir governabilidade para encaminhar sua agenda política e econômica.

A posição fiscal está se deteriorando em 2023 após uma melhora anterior, mas a Fitch espera que novas regras fiscais e medidas tributárias ancorem uma consolidação gradual. A Fitch ainda projeta que a dívida/PIB aumente, mas em um ritmo mais lento e a partir de um ponto de partida muito melhor do que o previsto anteriormente.

— Fitch Ratings

A Fitch revisou a projeção de crescimento de 0,7% para 2,3% em 2023. A agência diz que, apesar de uma escalada da taxa básica de juros durante a pandemia, o país demonstrou uma recuperação saudável e um mercado de trabalho em ascensão.

Em nota, o Ministério da Fazenda reiterou seu "compromisso com a agenda de reformas em curso" e diz que contribuirá "não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços".

"Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país", diz a pasta.

A agência S&P também elevou há um mês a perspectiva brasileira para positiva. Mas a agência reafirmou o rating de crédito soberano em "BB-".

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Plano Safra: Governo lança ações de desenvolvimento da agricultura familiar com investimentos de mais de R$ 3 bi

  • Bahia Notícias
  • 26 Jul 2023
  • 14:06h

Foto: Mateus Pereira / GOVBA

Governo do estado apresentou um conjunto de ações da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) visando garantir o progresso da agricultura familiar na Bahia. Entre as ações anunciadas nesta terça-feira (25), No Dia Internacional da Agricultura Familiar, o governo lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar da Bahia 2023-2024, que vai disponibilizar R$ 3 bilhões em crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) por meio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), explicou que o Plano Safra já faz parte do governo federal, mas, com a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência, foi retomado o programa com recursos específicos para os agricultores familiares.

Aqui na Bahia, estamos aproveitando o Dia Internacional da Agricultura Familiar para lançar o Plano Safra. A nossa expectativa é que a gente chegue a R$ 3 bilhões para financiamento das diversas frentes da agricultura familiar. Ainda faremos o lançamento do Plano Safra do Agronegócio também. Também aproveitamos a agenda para fazer a entregas de quase 200 equipamentos do Governo do Estado e realizar anúncios de investimento para assistência técnica”, disse o governador.

Dentre as medidas detalhadas no lançamento, há o Pronaf A, que oferece maior limite de financiamento do custeio, passa de R$ 9 mil para R$ 12 mil, e o investimento de R$ 30 mil para R$ 40 mil; o Microcrédito Pronaf B, medida na qual a renda bruta familiar será elevada de R$ 23 mil para R$ 40 mil por ano, e o limite de financiamento aumentado de R$ 6 mil para R$ 10 mil sendo que, para mulheres o valor poderá ser até R$ 12 mil. Nessa modalidade, o fomento produtivo rural, recurso não reembolsável destinado a agricultores em situação de pobreza, será elevado de R$ 2,4 mil para R$ 4,6 mil.

Há ainda o Pronaf Mulher, com limite de financiamento de até R$ 25 mil e taxa de juros de 4% ao ano, direcionada às agricultoras com renda anual de até R$ 100 mil. As quilombolas e assentadas da reforma agrária terão aumento no abatimento do fomento mulher (modalidade do crédito instalação) de 80% para 90%. Há também linhas específicas para jovens e indígenas.

 

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Mais de 20 mil vítimas e R$ 1 bi em contas no exterior: golpe do falso investimento é 'gigantesco e atinge o Brasil inteiro', diz polícia

  • g1 RS
  • 19 Jul 2023
  • 17:17h

Foto: Polícia Civil/Divulgação

O golpe aplicado em falsos grupos de investimentos em aplicativos de troca de mensagem, que gerou nove prisões nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo na semana passada, é "um esquema gigantesco que atinge o Brasil inteiro", aponta o delegado responsável pelo caso.

Nesta segunda-feira (17), a Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos suspeitos.

De acordo com Heleno dos Santos, titular da delegacia de polícia de São Luiz Gonzaga, a polícia calcula que há mais de 20 mil pessoas em todo o país que depositaram dinheiro na conta dos supostos golpistas. Ao cair no golpe, as vítimas achavam que estavam investindo no mercado de ações com a promessa de ganhos altos.

Diversas contas em paraísos fiscais foram identificadas pela polícia, com valores que ultrapassam R$ 1 bilhão.

"Em um pequena célula do golpe no RS, identificamos 28 grupos, cada um com 1 mil pessoas ou mais. Soma outros estados, e o número vai subindo", diz o delegado.

As polícias de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins já investigam ramificações do golpe nesses estados, aponta o delegado.

Petrobras reduz preço do gás natural vendido a distribuidoras

  • g1
  • 19 Jul 2023
  • 13:19h

Foto: Marcos Serra Lima/g1

O preço do gás natural vendido pela Petrobras a distribuidoras ficará mais barato a partir do dia 1º de agosto, informou a empresa nesta quarta-feira (19).

O ajuste representa uma redução média de 7,1% dos preços, e faz parte de uma atualização trimestral prevista em contrato. Segundo a companhia, com mais essa redução, o gás natural acumulará redução de aproximadamente 25% no ano.

De acordo com a Petrobras, as variações no preço do gás natural estão vinculadas às oscilações do barril do petróleo Brent, da taxa de câmbio, pelo suprimento de distribuidoras, margens de lucro e pelos tributos federais e estaduais.

2,5 milhões de baianos recebem o Bolsa Família no mês de julho; pagamento começa nesta terça (18)

  • g1 BA
  • 18 Jul 2023
  • 17:08h

Foto: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar/Divulgação

A Bahia é o estado do Nordeste com maior número de beneficiários do Bolsa Família neste mês de julho. De acordo com o governo federal, 2,5 milhões de pessoas vão receber o benefício, que começa a ser pago nesta terça-feira (18).

Têm direito ao benefício as famílias em vulnerabilidade econômica e social, com renda de até R$ 218 por pessoa. O valor médio recebido por núcleo familiar é de R$ 670,99, em todos os 417 municípios do estado.

Mais de 1,5 milhão de pessoas recebem o Benefício Variável Familiar em todo o estado. O auxílio abrange gestantes (93.995), crianças e adolescentes de sete a 18 anos (1,5 milhão) com um adicional de R$ 50.

Salvador é o município com maior número de famílias contempladas. Ao todo, são 291 mil beneficiários, com um investimento de cerca de R$ 188,9 milhões e um valor médio de R$ 653,94. Outros três municípios do estado têm mais de 40 mil famílias no programa, que são eles: Feira de Santana (71 mil), Vitória da Conquista (50 mil) e Camaçari (44 mil).

Sítio do Mato, é o município com maior valor médio da Bahia, com cerca de 3.132 beneficiários atendidos e R$ 733,91 de repasse médio para cada família. Além dele, as cidades de Wanderley, com média de R$ 728,08 para 2.360 famílias, e Prado, com média de R$ 725,23 para 4.824 famílias possuem o maior índice do estado.

Desenrola Brasil: Entenda como funciona o programa de renegociação de dívidas que se inicia nesta segunda

  • Bahia Notícias
  • 17 Jul 2023
  • 19:14h

Foto: Bahia Notícias

A Bahia atualmente possui mais de 4,4 milhões de inadimplentes, tendo 39,76% da população adulta endividada, segundo dados do Serasa Experian. Buscando diminuir essa marca, o governo federal iniciou o programa Desenrola Brasil, visando colaborar na renegociação de dívidas da população, nesta segunda-feira (17).

Porém, o programa ainda não engloba toda a população endividada do país. Inicialmente, de acordo com a Portaria Nº 733 no dia 13 de julho, o Desenrola irá agregar consumidores da Faixa 2, ou seja, pessoas físicas com renda mensal de até R$20 mil. Vale lembrar que só serão beneficiados, por enquanto, aqueles com cadastros de inadimplentes de até 31 de dezembro de 2022.

Os consumidores da Faixa 1, pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), só serão beneficiadas pelo programa a partir de setembro deste ano.

Também na segunda, os grandes bancos começaram a “limpar os nomes” de inadimplentes da Faixa 1 com dívidas inferiores a R$ 100. Lembrando que não se trata de um perdão da dívida, o débito continuará existindo, mas os bancos se comprometeram a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.

 

COMO FUNCIONA O DESENROLA

 

Faixa 2: Início nesta segunda-feira

As negociações de dívidas de consumidores da Faixa 2 poderão ser feitas diretamente com as instituições financeiras participantes ou em canais indicados, como, normalmente, é o Serasa.

 

Cada instituição, ou canal parceiro, será responsável por renegociar suas dívidas, oferecendo ofertas para os seus credores. O prazo mínimo para o pagamento é de 12 meses.

 

Os consumidores da Faixa 2 não são beneficiados pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), mas o governo afirmou que irá oferecer aos credores, em troca de descontos nas dívidas, um incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito. 

 

O Serasa disponibilizou uma ferramenta para os inadimplentes da Faixa 2 e informou que já possui ofertas disponíveis nesta segunda. Para mais informações sobre a ferramenta, acesse aqui.

 

Cerca de 30 milhões de pessoas devem ser beneficiadas nesta faixa, segundo o Ministério da Fazenda.

 

Faixa 1: Início em setembro 

Os consumidores da Faixa 1 que tiverem suas dívidas contempladas no leilão, poderão acessar o Desenrola Brasil mediante cadastro e acesso ao portal do governo federal (acesse aqui). Neste caso, serão renegociadas as dívidas que tenham sido inadimplidas após 01 de janeiro de 2019 e inscritas em cadastro de inadimplentes até o dia 31 de dezembro de 2022.

 

Para a Faixa 1, o Desenrola funcionará como um leilão, que ocorrerá em agosto. Esses leilões serão divididos por setores e quem der os maiores descontos, ficará apto a participar do programa.

 

As dívidas financiadas do leilão receberão a garantia por meio do Fundo de Garantia de Operações (FGO). Em caso de inadimplência do acordo, o FGO garantidor cobrirá o valor principal da dívida.

 

As dívidas renegociadas podem ser de consumo, como água, luz, telefone, varejo e bancárias. A Faixa 1 não abrange dívidas com garantia real, de crédito rural, de financiamento imobiliário e operações com funding ou riscos de terceiros.

 

Segundo regras publicadas no site e no arquivo de Perguntas e Respostas do Ministério da Fazenda, as dívidas poderão ser quitadas à vista ou por financiamento bancário em até 60 meses, sem entrada, por 1,99% de juros ao mês, com a primeira parcela em 30 dias. O valor mínimo da parcela será de R$ 50,00.

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Deflação de 0,08% Inflação cai pela 1ª vez em 2023 e tem a menor variação para junho em 6 anos

  • g1
  • 11 Jul 2023
  • 20:05h

Foto: CNA/Wanderson Araujo/Trilux

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do país, caiu 0,08% em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice teve a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando também teve queda de 0,23%. O resultado do IPCA desacelerou mais uma vez, na sequência de um avanço de 0,23% em maio. No ano, acumula alta de 2,87%. Já em junho de 2022, o índice teve alta de 0,67%.

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 3,16% na janela de 12 meses.

Quatro dos nove grupos do IPCA tiveram queda em junho. O indicador geral foi puxado para baixo especialmente pelos grupos de Alimentação e bebidas (-0,66%), e Transportes (-0,41%). (saiba mais abaixo)

Segundo André Almeida, analista do IBGE, os dois grupos são os "mais pesados" dentro da cesta de consumo das famílias e representam cerca de 42% do IPCA. "A queda nos preços desses dois grupos foi o que mais contribuiu para esse resultado de deflação no mês de junho”, explica.

 

Veja o resultado dos nove grupos que compõem o IPCA:

 

 

  • Alimentação e bebidas: -0,66%;
  • Habitação: 0,69%;
  • Artigos de residência: -0,42%;
  • Vestuário: 0,35%;
  • Transportes: -0,41%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,11%;
  • Despesas pessoais: 0,36%;
  • Educação: 0,06%;
  • Comunicação: -0,14%.

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Terceiro destilado mais consumido no mundo, cachaça movimenta R$ 15,5 bi no país

  • g1 Minas
  • 09 Jul 2023
  • 12:01h

Foto: Ana Carolina Ferreira/g1 Minas

A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo e movimenta R$ 15,5 bilhões anualmente no país - montante que poderia ser ainda maior, se o Brasil explorasse, ao máximo, a capacidade produtiva da bebida. Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), o país tem capacidade para atingir um volume de produção de 1,2 bilhão de litros por ano. Atualmente, são cerca 800 milhões de litros.

No último anuário da cachaça divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 2021, 936 produtores formalizados eram responsáveis por 4.969 rótulos.

Minas Gerais é destaque no ranking de estados produtores, com 50% da produção certificada do país e 353 alambiques.
O Sudeste concentra a maioria das cachaçarias, o equivalente a 66,2% da produção nacional.

Como o Brasil pode desbancar os EUA como maior exportador de milho do mundo

  • BBC
  • 08 Jul 2023
  • 19:03h

Foto: BBC

Nas planícies dos Estados Unidos conhecidas como Cinturão do Milho, os agricultores passam seus dias e noites nutrindo, cuidando e rezando pelo bem-estar desse alimento comum, mas globalmente significativo.

Scott Haerr, que colhe mais de 1,6 mil hectares todos os anos (uma área que corresponde mais de 1,5 mil campos de futebol), é um deles.

Dentro de um enorme silo em sua fazenda no oeste de Ohio, o agricultor de terceira geração examina os grãos de milho da colheita do ano passado.

"É um milho muito bom", diz ele, peneirando um punhado.

Mas, embora a qualidade da colheita do ano passado possa ter sido boa, a quantidade produzida pelos agricultores americanos não foi.

O aumento dos preços de fertilizantes e combustíveis fez com que o número de hectares plantados caísse significativamente em relação a 2021.

Além disso, uma seca nas planícies ocidentais alimentou um aumento no preço do milho americano no mercado internacional.

"Tivemos uma safra reduzida por causa do clima e o rio Mississippi secando no outono passado e no início do inverno, o que retardou muito nossas exportações", diz Haerr.

"Por causa disso, o preço do milho subiu, o que nos tornou menos competitivos."

O trabalho árduo e a experiência tecnológica dos agricultores americanos cimentaram seu lugar no topo das exportações de milho.

Todos os anos, dezenas de milhões de toneladas são enviadas dos EUA para mais de 60 países em todo o mundo.

Mas seu status de superpotência do milho pode estar chegando ao fim.

Os compradores na China - país que é o maior importador mundial de milho - estão cancelando pedidos dos Estados Unidos, em grande parte porque existem alternativas mais baratas em outros lugares.

Em janeiro, as vendas de milho dos Estados Unidos para a China ficaram 70% abaixo dos níveis dos anos anteriores.

E em maio, a China começou a comprar milho sul-africano pela primeira vez. É uma tendência preocupante para os agricultores dos EUA.

De fato, depois de décadas no topo, está prestes a ser ultrapassado como o maior exportador mundial da safra - e o Brasil está na briga para tomar sua posição.

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'Imposto do pecado': o que diz a reforma tributária sobre impostos em itens como cigarro e álcool

  • g1
  • 06 Jul 2023
  • 15:06h

Imagem: iStock

A reforma tributária deve criar um “imposto do pecado” sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. O tributo pode ser cobrado já no período de transição da reforma. A ideia é desestimular o consumo de produtos como cigarro e álcool.

A Câmara começou a debater o texto nesta quarta e a previsão é que a votação aconteça nesta quinta (6). Após críticas, o relator da reforma, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou uma nova versão do seu parecer sobre a proposta que prevê, entre outros pontos, a criação de uma cesta básica nacional de alimentos com isenção de tributos (saiba mais).

Entre as propostas está o “imposto do pecado”, que é um tributo seletivo. Esse modelo já é adotado no Brasil, por exemplo, no ICMS cobrado pelos estados sobre itens considerados essenciais, como produtos da cesta básica, que têm alíquotas menores.

"A seletividade está vinculada ao princípio da essencialidade, que deriva de se proteger a dignidade da pessoa humana. Por exemplo, alimentação, água, luz, que são indispensáveis à vida, precisam ter uma carga tributária diferente de produtos de luxo ou sabidamente danosos", explica o cientista político e coordenador do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Marcos Woortmann.

Ao simplificar os tributos, o texto da reforma vai criar alíquotas únicas para bens e serviços tributados em nível federal e subnacional –por estados e municípios. Isso vai acabar com a política de redução de alíquotas para determinados produtos.

Segundo o advogado tributarista Luis Claudio Yukio, no lugar de redução para incentivar produtos e serviços, o texto da reforma cria uma sobretaxação sobre os itens considerados nocivos. Isso quer dizer que haverá a cobrança de alíquotas maiores.

“Ou seja, a seletividade que permitia antes reduzir a alíquota, agora vai permitir sobretaxar produtos, desde que sejam prejudiciais à saúde, cigarro e bebida alcoólica, por exemplo, e ao meio ambiente, como veículos que gastem muito [combustível]”, afirmou.

Os recursos dessa sobretaxa devem ser destinados para a arrecadação federal.

Bebidas, cigarros, combustíveis... o que entra na lista?

 

Bebidas alcoólicas e cigarros são citados frequentemente como exemplos de produtos que podem ser taxados de acordo com essa regra.

Mas os itens ainda não estão definidos e só devem ser regulamentados em uma lei complementar. Também não está claro se será uma lista taxativa, com todos os produtos considerados nocivos ou se o texto estará aberto à interpretação.

“Por exemplo, quando eu falo [nocivos] ao meio ambiente, o que é ao meio ambiente? Um carro vai ser sobretaxado porque é mais poluente. No seu ponto de vista, ele é poluente, mas no meu pode não ser. Então, vai começar alguns questionamentos que não deveriam ter”, frisou Yukio.

Woortmann defende que combustíveis fósseis, bebidas açucaradas e algumas categorias de pesticidas deveriam ser sobretaxados.

 

“Entendemos que não é possível que produtos sabidamente prejudiciais à saúde e sabidamente poluentes tenham isenções de impostos. Eles nem sequer estão em pé de igualdade, eles têm isenção. Então, isso precisa ser alterado nessa reforma tributária, até para fazer os princípios básicos da Constituição”, frisou.

 

Já para o diretor do Instituto Combustível Legal (ICL), Carlo Faccio, os combustíveis fósseis não devem ser incluídos nessa lista.

Isso porque grande parte da produção nacional é transportada por rodovias, principalmente por caminhões a óleo diesel. Segundo Faccio, a sobretaxação teria um impacto sobre o preço dos alimentos e demais produtos.

"Vai gerar inflação, vai agregar valor a preço. Não conseguimos entender a possibilidade de existir combustível como sendo 'produto do pecado'", disse.

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Carros elétricos de até R$ 300 mil produzidos na Bahia serão isentos de IPVA, anuncia governador

  • g1 BA
  • 05 Jul 2023
  • 09:05h

oto: Itana Alencar/g1 BA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou, nesta terça-feira (4), que carros elétricos de até R$ 300 mil produzidos no estado serão isentos do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA).

A informação foi divulgada durante o evento de anúncio de implantação de três fábricas da montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), maior produtora de carros elétricos do mundo. As unidades serão instaladas no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.

“Estamos aqui garantindo que os elétricos produzidos na Bahia, que circularão na Bahia, com valores de até R$ 300 mil, serão isentos do pagamento do IPVA”, disse o governador.

A isenção se dará a partir de um projeto de lei, que será encaminhado à Assembleia Legislativa da Bahia, e será válido para todo e qualquer veículo elétrico montado no estado, não apenas os da montadora BYD.

"A gente priorizou com recorte de até R$ 300 mil, para que os carros mais populares possam ter estímulo. Os mais caros, a gente pode pensar em outro momento. A intenção é que a gente possa enviar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei, que para os próximos 5 anos, a gente garanta uma isenção de 100% no IPVA de automóveis elétricos. E não diz respeito apenas à BYD, se outra empresa vier se instalar na Bahia, para produzir veículos elétricos, também será direito a esse desconto percentual".

Investimentos de R$ 3 bilhões e 5 mil empregos: Governo da BA anuncia implantação de fábricas da montadora chinesa BYD

  • 05 Jul 2023
  • 07:20h

Foto: Itana Alencar/g1

O Governo da Bahia anunciou, nesta terça-feira (4), a implantação de três fábricas da montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), maior produtora de carros elétricos do mundo, no estado. As unidades serão instaladas no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.

De acordo com o governo, mais de cinco mil empregos diretos serão gerados pela BYD. A empresa investirá R$ 3 bilhões para instalar as três fábricas, e a expectativa é de que a produção inicie no segundo semestre de 2024.

A montadora produzirá chassis de ônibus, caminhões elétricos, processamento de lítio e ferro fosfato, e também veículos de passeio elétricos e híbridos. A produção nacional desses automóveis vai permitir preços mais competitivos. (Veja detalhes sobre as fábricas abaixo)

 

  • Unidade 1: exclusiva para a produção de caminhões elétricos e chassis para ônibus.
  • Unidade 2: dedicada à produção de automóveis híbridos e elétricos.
  • Unidade 3: voltada para o processamento insumos, como lítio e ferro fosfato, que serão exportados para o mercado externo.

Além da geração de empregos, a BYD fará treinamento e capacitação de mão de obra especializada, com prioridade para baianos. Esses profissionais formados serão aproveitados nas fábricas.

“A contribuição social será significativa. Queremos contratar mão de obra local este ano, para que já comecem a receber todo o treinamento e transferência de conhecimento necessários. Temos o forte compromisso de contribuir e gerar valor para os brasileiros”, afirmou Tyler Li, presidente da BYD Brasil.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues disse que a chegada da fabricante chinesa na Bahia marca um momento que vai além da chegada de uma indústria no estado.

“Não é qualquer investimento, não é apenas uma fábrica, uma indústria. Estamos falando de um novo modelo, de uma concepção instalada, com exigência do novo mundo de uma tecnologia ambientalmente sustentável com energias renováveis”, disse.

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Lula anuncia Ferrovia Oeste-Leste como 1ª obra do novo PAC e pede 'hora extra' para inauguração até 2026

  • g1 BA
  • 04 Jul 2023
  • 07:39h

Foto: TV Santa Cruz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (3), o início da primeira etapa das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Este trecho ligará Caetité, no sudoeste baiano, a Ilhéus – cidade na região sul da Bahia, onde houve a cerimônia para começar a construção.

A obra é integrante do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O primeiro trecho da FIOL terá 537 quilômetros de extensão e passará por 19 municípios. Mil e duzentos empregos deverão ser gerados. A construção será feita pela BAMIN, que arrematou a concessão da obra em leilão.

A empresa deu um prazo de conclusão desta etapa para 2027, mas o presidente Lula pediu celeridade para a entrega da obra, durante a cerimônia de início da construção.

"Eu quero fazer um pedido aos empresários: vocês têm que entregar a ferrovia antes do dia 31 de dezembro de 2026. Façam um pouco de hora extra, trabalhem no final de semana, se for necessário, para que a gente possa inaugurar logo. Senão, a gente corre o risco de uma outra 'coisa ruim' voltar nesse país, e ela [FIOL] ficar parada outra vez, então vamos tratar de inaugurar logo essa obra".

Uma das funcionárias da BAMIN, Sandra Argolo, foi convidada ao palco para falar sobre a importância do projeto da FIOL. Emocionada, ela foi amparada por Lula, que a acompanhou durante todo o discurso.

Sobre a FIOL

 

Ao todo, a FIOL terá três trechos, com 1.527 km de extensão. A ferrovia ligará o futuro Porto de Ilhéus à cidade tocantinense de Figueirópolis, fazendo a conexão com a Ferrovia Norte-Sul.

A ferrovia será um corredor para o escoamento de milhares de toneladas de minério da região sul da Bahia e de grãos da região oeste. A estimativa é de que, quando estiver em operação, a emissão de gases do efeito estufa seja reduzida em 86%.

O governo federal, junto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), trabalha para a concessão dos outros dois trechos: a FIOL II, entre Caetité e Barreiras, com obras em andamento, e a FIOL III, de Barreiras a Figueirópolis, que aguarda licença de instalação.

O governador da Bahia e os ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Integração e Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes; dos Transportes, Renan Filho; dos Portos e Aeroportos, Márcio França; Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e o Chefe da Secretaria-Geral, Marcio Macedo, também participaram da cerimônia.

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Imposto de Renda 2023: Receita paga 2º lote da restituição nesta sexta

  • 30 Jun 2023
  • 19:11h

Foto: Marcos Serra/ g1

O segundo lote de restituições do Imposto de Renda 2023 começa a ser pago nesta sexta-feira (30). Segundo informações da Receita Federal, mais de 5,1 milhões de contribuintes receberão cerca de R$ 7,5 bilhões. Essa cota de pagamentos também contempla restituições residuais de exercícios anteriores.

Ainda de acordo com a Receita, todo o valor será destinado a contribuintes que têm prioridade no recebimento. Ao total, são:

 

 

Os pagamentos das restituições do IR 2023 serão feitos em cinco lotes, segundo informações da Receita. O prazo para entrega das declarações terminou em 31 de maio.

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