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Entenda o que muda com a nova especificação da gasolina

  • Nicola Pamplona | Folhapress
  • 04 Ago 2020
  • 10:05h

(Foto: Reprodução)

A partir desta segunda (3) toda a gasolina vendida pelas refinarias brasileiras ou importada para o país deve atender a novas especificações de qualidade aprovadas em janeiro com o objetivo de melhorar a eficiência do combustível vendido no Brasil. Distribuidoras e postos ainda terão prazo para eliminar os estoques de gasolina antiga, com o prazo de final de 3 de novembro para o fim da venda da gasolina antiga. Com melhor qualidade, a nova gasolina é mais cara --importadores falam que estão pagando R$ 0,07 a mais por litro-- mas o governo defende que o ganho de eficiência nos motores pode compensar o aumento de custos. A Petrobras já vem produzindo num padrão ainda superior, previsto para entrar em vigor apenas em janeiro de 2022.

Entenda o que muda com as novas especificações:

Massa específica ou densidade
A legislação brasileira não estabelecia limite mínimo de densidade, permitindo a produção ou importação de gasolinas mais "leves" ou com compostos químicos que reduzem o rendimento. A adoção de uma densidade mínima significa que a gasolina terá uma quantidade maior de energia por litro, explica o diretor de Combustíveis da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), Rogério Gonçalves.

 

"O motor transforma a energia química do combustível na energia mecânica do movimento. Quanto mais energia química tem, mais energia mecânica, você tem", afirma ele. Testes feitos pela Petrobras indicam que a nova especificação brasileira reduz o consumo por litro entre 4% e 6%.

 

Curva de destilação
As novas especificações definem uma nova curva de destilação, que indica a temperatura em que frações mais leves da gasolina evaporam. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) estreitou esse curva, o que torna mais uniforme o padrão da gasolina vendida no país.

 

"A curva mais fechada faz com que a composição da gasolina não varie tanto", diz o diretor técnico da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), Henry Joseph Junior.

 

Octanagem RON
A ANP estabeleceu também um mínimo de 92 para o indicador de octanagem RON (que mede a resistência a detonação em giro baixo). Antes, o Brasil só tinha limites para a octanagem do topo MON (calculada com giro alto) e para o IAD (Índica Antidetonante), que é uma média dos dois.

 

Segundo o diretor da Anfavea, a definição de octanagem RON facilita o ajuste dos novos motores, que hoje saem de fábrica com uma grande folga para reduzir o risco de quebra por detonações fora de hora. "Na medida em que começa a confiar que ai ter uma octanagem melhor, [a montadora] começa a fazer motores com desempenho melhor."

 

O que muda na prática?
Para veículos já em circulação, dizem os especialistas, a principal diferença está na melhor densidade, que pode tornar os carros mais eficientes. Gonçalves, da AEA, acredita que a eletrônica dos motores flex podem reconhecer também a melhor octanagem e melhorar o desempenho dos motores.

 

Para novos veículos, as medidas melhoram também a possibilidade de ajuste nos motores para que tenham um desempenho mais adequado à nova gasolina. "Agora o projetista vai poder ajustar os carros com uma performance que ele não poderia fazer antigamente", reforça Joseph Junior.

 

Vai ter aumento de preço?
A Petrobras admite que o produto é mais caro, mas diz que a variação dos preços da gasolina depende também das oscilações no mercado internacional, da taxa de câmbio e de custos de frete. Assim, diz a companhia, a mudança não será determinante na composição final do preço.

 

Importadores que abastecem cerca de 20% do mercado dizem, porém, que estão pagando R$ 0,07 a mais por litro na compra de gasolina de melhor qualidade para trazer ao Brasil. A media ocorre, porém, num período de baixa nas cotações internacionais, que levaram a Petrobras a cortar em 4% o preço da gasolina na última sexta (4).

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Gasolina com novo padrão passa a valer nesta segunda (03)

  • G1
  • 03 Ago 2020
  • 07:42h

(Foto: Reprodução)

A partir desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações. Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso possa pesar mais no bolso na hora de abastecer. As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022.

Petrobras reduz em 4% preço da gasolina nas refinarias nesta sexta (31)

  • Agência Brasil
  • 31 Jul 2020
  • 08:29h

(Foto: Reprodução)

A Petrobras anunciou que a gasolina terá uma redução (31), nas distribuidoras. De acordo com a companhia, “com a redução de 4% (ou R$ -0,07 por litro), o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,65 por litro". No acumulado do ano, a redução do preço é de 13,8%. A companhia informou  também que o preço do diesel (S10 e S500) não sofrerá alteração no preço nas distribuidoras.  O diesel, no acumulado do ano, teve uma redução do preço de 21,5%, de acordo com a Agência Brasil.  O último reajuste da Petrobras ocorreu no dia 17 de julho, quando a empresa aumentou em 6%, na média, o preço do litro do diesel e da gasolina em 4%. Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista depende do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra. Desde o início do ano, a gasolina já teve 23 reajustes, sendo que 10 foram aumentos e 13 deles, reduções nos preços para as distribuidoras. No caso do diesel, foram 17 reajustes, sem que seis deles  aumentos de preço e 11 deles redução no preço nas distribuidoras.

Reabertura das agências do INSS é adiada para 24 de agosto

  • Alana Gandra
  • 29 Jul 2020
  • 18:23h

Retorno estava previsto para a próxima segunda-feira (3) | (Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou hoje (29), no Diário Oficial da União, portaria que adia para o próximo dia 24 a reabertura gradual de suas agências físicas em todo o país, devido à pandemia do novo coronavírus. A Portaria 36 resulta de decisão conjunta da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, e do INSS. O retorno das atividades presenciais estava previsto para a próxima segunda-feira (3). Os serviços, entretanto, continuarão a ser feitos exclusivamente de forma remota, até o dia 21 de agosto, pela Central Telefônica 135, pelo aplicativo e pelo portal Meu INSS. O atendimento remoto terá continuidade depois da reabertura das agências, destacou o instituto. Segundo o INSS, o objetivo é evitar a aglomeração de pessoas. Quando as atividades presenciais forem reiniciadas, terão prioridade os serviços de perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional. Serão retomados também a justificação judicial e o atendimento relacionado ao monitoramento operacional de benefícios. A Portaria 36 esclarece que, em um primeiro momento, o tempo de funcionamento das agências será parcial, com seis horas contínuas, e o atendimento será exclusivo aos segurados e beneficiários mediante agendamento prévio pelos canais remotos (Meu INSS e Central 135). “A reabertura gradual e segura irá considerar as especificidades de cada uma das 1.525 agências da Previdência Social no país. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva”, estabelece a portaria. As unidades que não reunirem condições necessárias para atender o cidadão com segurança seguirão operando em regime de plantão reduzido. Um painel eletrônico será disponibilizado pelo INSS, com informações sobre o funcionamento das agências da Previdência Social, os serviços oferecidos e o horário de funcionamento. “Todas as medidas tomadas para garantir o direito dos cidadãos durante a pandemia de covid-19, incluindo a simplificação dos procedimentos, a dispensa de exigências e a oferta de serviços por meio de canais remotos, continuarão valendo mesmo após a retomada do atendimento presencial”.

Confiança do comércio sobe 1,7 ponto em julho

  • Agência Brasil
  • 27 Jul 2020
  • 09:46h

É a terceira alta consecutiva do indicador | Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,7 ponto de junho para julho deste ano. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador. Com o resultado, a confiança do empresário do comércio brasileiro passou para 86,1 pontos, em uma escala de zero a 200No mês, a confiança subiu em três dos seis principais segmentos do comércio pesquisados pela FGV. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, avançou 6,4 pontos, para 88,4 pontos, e recuperou 83% do que foi perdido desde o início da pandemia de covid-19. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 3 pontos, para 84,5 pontos, está 22,5 pontos abaixo do patamar de fevereiro, antes da pandemia. “A confiança do comércio mantém a trajetória de recuperação em julho, porém em ritmo menos intenso. Ainda é preciso cautela na interpretação do resultado, considerando que houve recuperação de apenas 65% do que foi perdido no início da pandemia. Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho, sugerindo dificuldades na recuperação total do setor. “, afirma o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler. O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,7 ponto de junho para julho deste ano. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador. Com o resultado, a confiança do empresário do comércio brasileiro passou para 86,1 pontos, em uma escala de zero a 200No mês, a confiança subiu em três dos seis principais segmentos do comércio pesquisados pela FGV. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, avançou 6,4 pontos, para 88,4 pontos, e recuperou 83% do que foi perdido desde o início da pandemia de covid-19. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 3 pontos, para 84,5 pontos, está 22,5 pontos abaixo do patamar de fevereiro, antes da pandemia. “A confiança do comércio mantém a trajetória de recuperação em julho, porém em ritmo menos intenso. Ainda é preciso cautela na interpretação do resultado, considerando que houve recuperação de apenas 65% do que foi perdido no início da pandemia. Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho, sugerindo dificuldades na recuperação total do setor. “, afirma o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler.

 

Pandemia intensifica busca de serviços do Sebrae: 2,3 milhões de atendimentos

  • Redação
  • 23 Jul 2020
  • 09:59h

Balanço feito pela instituição aponta que serviços digitais e cursos à distância apresentam recorde de procura durante a crise do coronavírus | Foto: Reprodução

Diante da crise econômica desencadeada pelo coronavírus, os mais de 17 milhões de pequenos negócios brasileiros têm enfrentado novos e constantes desafios. Desde o início da pandemia, o Sebrae realizou diversas ações de suporte ao empreendedorismo no país. O último balanço feito pela instituição mostra que de janeiro a junho deste ano, 2,3 milhões de empreendedores foram atendidos diretamente pelo Sebrae. O número representa um aumento de 108 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano passado 2019. Somente no mês de junho, o Sebrae atendeu 500 mil empresários, um crescimento de 41% em relação ao mês de junho de 2019, quando 355 mil pessoas foram atendidas. Assim que o governo federal determinou medidas de isolamento social, o Sebrae investiu seus esforços em tornar seus atendimentos digitais e online cada vez mais ágeis e eficientes. Canais como aplicativos, e-mails, chat e portal apresentaram aumento exponencial de 85% em relação ao ano anterior. Abril e Maio foram os meses que com maior demanda, com 296 mil e 311 mil atendimentos, respectivamente. De acordo com o monitoramento, o canal “Fale com o Sebrae” bateu o recorde de crescimento na quarentena. O serviço presta atendimentos para os empreendedores por meio de chat online e e-mails. A variação em relação ao ano anterior é de 268% a mais de atendimentos, sendo os meses de abril e maio os mais movimentados com 21 mil e 16 mil, respectivamente. Outro serviço prestado pelo Sebrae que tem evoluído positivamente, em razão da pandemia, são os cursos de ensino à distância. No primeiro semestre de 2020, mais de meio milhão de empreendedores buscaram a especialização através dos conteúdos disponibilizados gratuitamente. O crescimento em relação a 2019 é de 117%, com 562 mil cursos ofertados. O gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Ênio Pinto, analisa que os números positivos refletem os esforços da instituição em oferecer suporte para que a inovação e o empreendedorismo sejam continuados no país, mesmo com a chegada do vírus. “O Sebrae sempre foi parceiro do empreendedor, focado nos pequenos negócios. Desde o início da pandemia, temos investido todas as forças para disponibilizar serviços e conhecimentos capazes de contribuir com a saúde dos negócios. Temos certeza que essa fase será superada e os empreendedores irão realizar uma verdadeira transformação digital em suas empresas”, afirmou

Câmara aprova ampliação de repasses da União para estados e municípios

  • Redação
  • 22 Jul 2020
  • 16:04h

Texto da MP 938 aprovado nesta quarta (22) determina que União repasse até novembro os R$ 16 bilhões reservados para os fundos | Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados estendeu até novembro deste ano os repasses da União para os Fundos de Participação dos estados e dos municípios. Os parlamentares aprovaram, nesta quarta-feira (22), a Medida Provisória 938, que complementa repasses do governo, com texto apresentado pelo relator. De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) entendeu que a União deverá entregar mensalmente os R$ 16 bilhões reservados para complementar os fundos dos federados que sofreram com a perda de arrecadação. A medida editada em abril previa repasses apenas até junho. Se não for aprovada no Senado, a MP perderá validade. O texto aprovado estabelece ainda que o repasse mensal da União entre março e junho fosse de até R$ 4 bilhões, e entre julho e novembro deve ser de até R$ 2,050 bilhões. A MP seria votada na terça-feira (21), após aprovação do Fundeb, mas os parlamentares se recusaram a apreciar a matéria com uma ajuda ao setor de transportes. O relator incluiu aporte de R$ 4 bilhões para socorrer empresas de transporte coletivo nas grandes capitais. Segundo informações da Folha, já nesta quarta, o Rocha concordou em retirar o artigo para apresentá-lo em um projeto de lei. Ess

Aneel proíbe corte de energia até o fim do ano em todo o país para famílias de baixa renda

  • Redação
  • 22 Jul 2020
  • 15:26h

(Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (22) estender o prazo para que não haja o corte de energia elétrica de famílias de baixa renda. Agora, até o fim do todo ano, em todo país, fica proibida a interrupção do fornecimento dos consumidores que não conseguiram arcar com as mensalidades. A decisão de não interromper já estava em vigor, mas valia apenas para o fim do mês de julho. O novo prazo está alinhado com o perído de estado de calamidade pela pandemia do coronavírus, decretado pelo Congresso Nacional e válido até 31 de dezembro. A prorrogação só vai beneficiar os consumidores que utilizam a Tarifa Social de Energia Elétrica. Para as demais residências e para imóveis comerciais, o prazo inicial de 31 de julho está mantido. O novo prazo também vale para consumidores que não estejam recebendo a fatura impressa; consumidores em locais onde não há posto de arrecadação, como lotéricas e instituições financeiras; e consumidores que têm equipamentos essenciais à vida.

Mão no Bolso: Gasolina tem novo aumento

  • Redação
  • 20 Jul 2020
  • 11:55h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

Na última sexta-feira a Petrobras anunciou novo aumento da gasolina. Na região sudoeste da Bahia a maioria dos postos repassaram o valor para o consumidor neste final de semana quando chegou nova carga de combustíveis. O aumento médio foi de 5%. Elevação de 0,10 a 0,20 centavos a depender do posto. No entanto a variação de preços na cidade continua, a depender do posto, quem tem condições de pesquisar pode achar o litro variando de R$ 4,25 a até R$ 4,65. Nas refinarias, o combustível está 4% mais caro. As altas recentes já começam a chegar ao bolso dos consumidores. O preço médio da gasolina comum no Brasil subiu 3,33% na primeira quinzena deste mês em comparação com a média do mês de junho, segundo levantamento em 20 mil postos feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas e benefícios e de meios de pagamentos eletrônicos.

Sindicombustíveis critica decretos que determinam fechamento de postos

  • Redação
  • 19 Jul 2020
  • 10:01h

(Foto: Reprodução)

O Sindicombustíves Bahia criticou os decretos municipais que determinam o fechamento de postos de combustíveis no interior do estado. A reação foi motivada por um vídeo, que circula nas redes sociais, no qual uma ambulância tenta abastecer em Feira de Santana, mas encontra o posto fechado. Em nota à imprensa, o sindicato lembrou que o governo federal incluiu como atividade essencial a produção de petróleo, distribuição de combustíveis e demais derivados de petróleo. “A restrição ou fechamento de postos de combustíveis na pandemia é ilegal e absurdo, particularmente o decreto municipal de Feira de Santana. Estamos vivendo tempos difíceis e temos que colaborar para evitar a disseminação do vírus, mas fechar os postos de uma cidade tão importante para a Bahia, no maior entroncamento rodoviário do Nordeste, é inadmissível”, declarou Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia. O representante da categoria lembrou que, com o fechamento dos postos, deixa-se de atender ambulâncias e viaturas policiais, e caminhoneiros ficam sem lugar para passar a noite e descansar. “Estamos falando de um serviço essencial para a população”, acrescentou.

Atividade do comércio cresce em junho 16,5% no comparativo mensal

  • Redação
  • 17 Jul 2020
  • 15:21h

Para economista da Serasa, resultado é fruto da reabertura em algumas cidades e da demanda por produtos como celulares | Foto: Reprodução

A atividade do comércio teve alta de 16,5% em junho, no comparativo mensal. O levantamento, feito pela Serasa Experian, ajusta os dados descontando as variações sazonais. Foi o segundo crescimento mensal consecutivo, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (17). Apesar dos números melhores, junho teve queda forte na relação com mesmo o mês do ano passado (20,5%). Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, já é possível verificar uma recuperação gradual da economia. Segundo ele, esse movimento começou em maio com a reabertura em algumas cidades do país. “Em junho também tivemos o Dia dos Namorados, uma data importante para o comércio, que deve ter contribuído para o crescimento”, acrescentou. Rabi explica que o maior tempo em casa devido a quarentena também aumenta a demanda por alguns produtos, como aparelhos celulares. Tanto que o segmento de Móveis, Eletrodomésticos, Eletrônicos e Informática teve a maior expansão em junho (29,2%). Outro ramo que conseguiu uma boa recuperação no mês passado foi o de Veículos, Motos e Peças (15,3%). “Trata-se de um setor importante na economia por interligar várias cadeias produtivas e estar entre os setores com potencial para geração de empregos”, finaliza o economista.

Sebrae lança cursos sobre gestão para empreendedores via Whatsapp

  • Redação
  • 17 Jul 2020
  • 09:19h

Semana Sebrae. Foto: Darío G. Neto/ASN Ba

Com objetivo de disseminar o conhecimento sobre a gestão de pequenos negócios entre os empreendedores, o Sebrae lançou novas opções de cursos online gratuitos que podem ser feitos através do Whatsapp. Os usuários precisam apenas fazer um cadastro na plataforma para passar a receber o conteúdo pelo aplicativo de mensagens, podendo concluir o estudo dos módulos nesse ambiente. Inicialmente, foram lançadas três opções de cursos por meio da plataforma, todos eles com conteúdos voltados para os Microempreendedores Individuais (MEI): “Organize seu negócio”, “Pronto para Crescer” e “Primeiros Passos – MEI”. Todos os cursos têm duração de trinta dias e carga horária de 12h. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, explica que a iniciativa foi criada para facilitar a vida dos empreendedores que estão enfrentando a pandemia do coronavírus, que provoca a Covid-19. “Nós sabemos que a maioria dos MEI trabalha sem funcionário e está enfrentando uma série de desafios. Sair para fazer um curso, mesmo que seja online, exige que ele se desconecte do negócio por algum tempo. A possibilidade de poder absorver conhecimento ali mesmo, no ambiente do Whatsapp é mais uma forma de poder facilitar a administração do tempo”, afirma Melles. O presidente do Sebrae acredita que esse formato será muito bem aceito pelos usuários, justamente pela facilidade de receber informações através de um canal que já faz parte da rotina das pessoas. “O MEI pode fazer o curso de qualquer lugar, no horário que for mais confortável. Além disso, como ele mesmo realiza a administração dos módulos, pode fazer mais de um curso ao mesmo tempo, adquirindo conhecimento de forma variada e interativa”, diz. Os cursos por Whatsapp estão disponíveis na página do Sebrae e podem ser acessados gratuitamente aqui.

Confiança do empresário do comércio volta a crescer após quatro meses

  • Ana Cristina Campos | Agência Brasil
  • 16 Jul 2020
  • 17:38h

Segundo confederação, crescimento foi de 6,6% em julho | Foto: Reprodução

Após ter alcançado o menor patamar da série histórica no mês passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou crescimento de 6,6% em julho, passando de 66,7 pontos para 69,3 pontos. Foi o primeiro avanço mensal do indicador em quatro meses, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, no comparativo anual, houve queda de 39,5%, segundo a CNC. Mesmo com o resultado positivo em julho, o índice continua abaixo dos 100 pontos, na zona de avaliação pessimista, e 59 pontos abaixo do nível pré-crise. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os comerciantes ainda sentem os efeitos do surto de covid-19. Segundo ele, de março até o fim de junho, os prejuízos do setor alcançaram R$ 240,8 bilhões. “Apesar da reabertura gradual do comércio em algumas cidades, a paralisação da maioria das empresas durante a pandemia continua impondo reduções à atividade dos diferentes setores da economia, em especial ao comércio e aos serviços”, afirmou Tadros, em nota.

Reversão das expectativas

O principal responsável pela alta do Icec em julho foi o indicador relativo às expectativas. Com crescimento mensal recorde de 21,1%, o subíndice chegou a 106,4 pontos, retornando para a zona positiva. “A alta ocorreu tanto em relação à economia (+25,1%) quanto em relação ao setor do comércio (+19,8%) e à própria empresa (+19,1%), refletindo o otimismo dos comerciantes para os próximos meses”, informou a CNC. Já o item que mede a satisfação dos empresários com as condições atuais, seja da economia (-8,1%), do comércio (-6,5%), seja também da própria empresa (-7,6%), foi novamente o que mais se destacou de maneira negativa, caindo a 34,2 pontos, com retração mensal de 7,1%. A queda foi menos intensa do que as observadas nos últimos dois meses (-46,6% em junho e -26,5% em maio). A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, destacou a dificuldade dos varejistas de menor porte no acesso ao crédito como um dos fatores para o resultado negativo, em relação ao desempenho da empresa. “Garantias exigidas pelas instituições financeiras chegam a superar os valores das operações de crédito, o que tem dificultado o acesso aos recursos pelas empresas menores, prejudicando ainda mais o giro financeiro e comprometendo a capacidade de pagamento de despesas e de realizar investimentos”, afirmou. O destaque positivo ficou por conta do aumento das intenções de contratar funcionários, após quatro meses de reduções intensas (+2,4%, atingindo 68 pontos). O índice, entretanto, está 56 pontos abaixo do nível pré-pandemia.

Banco do Nordeste contrata R$ 50 mi em projetos de energia solar no semestre

  • Redação
  • 16 Jul 2020
  • 07:18h

Na Bahia, foram aplicados R$ 8,4 milhões ; nesta operação, financiamento pode alcançar 100% do valor de equipamentos e instalação |(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O Banco do Nordeste contratou, nos primeiros seis meses deste ano, R$ 50 milhões no âmbito do FNE Sol Pessoa Física, que  financia s sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica (solar) para fins residenciais. Foram concretizadas 1.687 operações, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Essa operação possibilita oito ano de prazo para amortização e carência de até 6 meses. O financiamento pode alcançar até 100% do valor de equipamentos e instalação. Na Bahia, foram aplicados R$ 8,4 milhões de janeiro a junho de 2020.

Guedes volta a defender plano de capitalização da aposentadoria e ‘nova CPMF’

  • Redação
  • 15 Jul 2020
  • 09:01h

Propostas do ministro da Economia deverão ser retomadas após as turbulências da pandemia de coronavírus | Foto: Brumado Urgente Conteúdo

O ministro Paulo Guedes (Economia) voltou a defender a implementação de programa de reformas trabalhistas e tributárias. Segundo o portal UOL, após as turbulências da pandemia de coronavírus passarem, ele deverá a insistir no plano de capitalização da Previdência, na qual cada trabalhador é que tem de poupar para a aposentadoria. A proposta já foi rejeitada no debate da reforma da Previdência. O ministro também trabalhará pela criação de um imposto sobre transações digitais, nos moldes da extinta CPMF. Além disso, Guedes quer ampliar a contratação por hora trabalhada, em vez de salário mensal. O objetivo, segundo a equipe econômica, é incluir no mercado de trabalho os 38 milhões de brasileiros considerados invisíveis socialmente e que fazem bicos e não trabalham com carteira assinada. Na avaliação de Guedes, os programas sociais do governo precisam ser destinados a garantir renda para os mais pobres. Por isso ele quer a unificação do Bolsa-Família com outros benefícios e criar o Renda Brasil. Entretanto, o ministro quer que esse programa estimule a educação e a ascensão social das famílias de baixa renda. Quem receber o Renda Brasil terá de fazer cursos de capacitação para reforçar o ensino fundamental. Além da formação técnica, aulas de português e matemática devem ser ministradas. Essa capacitação deve ser oferecida pelo governo e pelo Sistema S (Senac, Sesi etc.).