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Rui sugere maior taxação sobre heranças: ‘Tributos maiores são no arroz, no feijão’

  • Romulo Faro
  • 11 Set 2020
  • 08:17h

Em debate sobre proposta de reforma tributária, o governador da Bahia defendeu também melhor distribuição dos impostos, maioritariamente arrecadados pela União | Imagem: reprodução/Zoom/Governo da Bahia

Em discurso virtual no evento ‘Projeto Reforma Tributária em debate’, promovido nesta quinta-feira (10) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o governador Rui Costa voltou a defender a inclusão de maior taxação de grandes heranças no Brasil como medida de melhorar a distribuição de renda e, consequentemente, reduzir a desigualdade. “Pouco se cobra no Brasil, por exemplo, sobre as heranças. Na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quanto maior a herança, maior o tributo, chegando a 40%. Por isso, nos países mais desenvolvidos vemos grandes empresas investindo e criando fundações, há incentivos para isso. Aqui no Brasil a tributação máxima é de 8%, e a média, de 4%. Os tributos maiores se concentram no arroz, no feijão, nos itens que a população consome”, disse o governador. Rui Costa defendeu também a necessidade de revisão do pacto federativo, por meio do qual é definida a distribuição de arrecadação de impostos entre União, estados e municípios.

Segundo o governador da Bahia, cerca de 70% dos tributos arrecadados são destinados ao governo federal, e os 30% restantes destinados aos estados e municípios, que são os responsáveis por investimentos fundamentais como infraestrutura, saúde e educação.

“Quando se fala de reforma tributária, todos concordam que o Brasil precisa e é urgente. O problema é: qual é a reforma tributária que faremos? É preciso que, ao responder essa pergunta, nós possamos ter consenso no diagnóstico. Nós iremos descentralizar e dar autonomia aos entes federados, municípios e estados, que efetivamente investem em infraestrutura, saúde e educação no Brasil?”, questionou o governador sobre o projeto de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional.

Para Rui, qualquer proposta de reforma que não respeite o pacto federativo e que não garanta a diminuição das desigualdades regionais dificilmente será aprovada. “Boa parte dos fundos regionais estão ‘entesourados’. Qualquer empresa, para se instalar e ter acesso a esses recursos, demora no mínimo um ano, enfrenta burocracia, e boa parte dos fundos sequer consegue ser aplicada”.

O governador lembrou uma reunião entre os governadores do Nordeste e o presidente Jair Bolsonaro, em 2019, para que esses fundos não acessados possam ser convertidos na infraestrutura necessária para a atração de indústrias e agroindústrias, nacionais ou internacionais.

“Quando a empresa não requer de grandes subsídios tributários, ela faz investimentos da portaria pra dentro. Mas o poder público tem que garantir estradas, energia, água, esgoto, e nós não superaremos essa desigualdade regional sem a existência do fundo regional de desenvolvimento, que não seja um fundo que a gente sabe que existe, mas não consegue acessá-lo”, disse Rui.

Rui expôs ainda seu ponto de vista sobre a Lei Candir, a qual avalia como “prejudicial”. “Uma empresa baiana que exporta, e que precisa adquirir seus insumos em outros estados, paga seu ICMS em outros estados. E ao exportar daqui ela tem um crédito tributário com o Governo da Bahia, sendo que os recursos do ICMS foram recolhidos em outros estados, onde os insumos foram produzidos e adquiridos. Esse é um sistema absolutamente equivocado que não se coloca de pé e continua reproduzindo as desigualdades”.

Fundos para o desenvolvimento regional

Para o governador da Bahia, é “pouco provável” que se consiga aprovar a reforma tributária sem a garantia de recursos para o desenvolvimento regional. “Somos uma população muito desigual. Nas capitais do nordeste, 50% da população ganha até um salário mínimo. Então, carregamos por muitas décadas uma forte desigualdade regional”.

Segundo Rui Costa, “o pouco avanço que o Centro Oeste, o Norte e o Nordeste tiveram na diminuição da pobreza e da extrema pobreza nos últimos anos pode ser perdido.”

“Sem recursos para garantir a competitividade das empresas, haverá um regresso desses indicadores sociais perversos. É preciso deixar muito clara a existência e a liquidez desses fundos de desenvolvimento regional para que possamos dar um amplo apoio à reforma tributária. Assim como não é possível continuar com esse formato onde os pobres pagam muito mais impostos do que as pessoas ricas”.

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Produção baiana de ovos de galinha bate recorde histórico no 2º semestre

  • Redação
  • 11 Set 2020
  • 07:10h

(Foto: Divulgação)

A produção baiana de ovos de galinha no segundo trimestre deste ano chegou a 14,1 milhões de dúzias, o que representa recorde histórico. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade representa aumento de 10,9% em relação ao 1º trimestre de 2020 (12,7 milhões de dúzias) e de 34,2% em relação ao 2º trimestre do ano passado (10,5 milhões de dúzias). Este foi o melhor resultado para a produção baiana de ovos desde 1987, quando começou a série histórica da Pesquisa Trimestral da Produção de Ovos de Galinha, do IBGE. Até então, o recorde era do 1º trimestre deste ano. Em todo o país, a produção de ovos de galinha foi de 974,1 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2020. Isso corresponde a um aumento de 0,3% em relação ao 1º trimestre deste ano (970,9 milhões) e de 2,8% em relação ao 2º trimestre de 2019. Foi a 2ª maior produção de ovos do país desde 1987 e a maior para um 2º trimestre. São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 29,1% da produção nacional no 2º trimestre de 2020. A Bahia representa 1,4% da produção nacional.

Supermercados da Bahia já começam a restringir compras de arroz e feijão; em Brumado isso estaria descartado por enquanto

  • Redação
  • 10 Set 2020
  • 16:14h

(Foto: Reprodução)

Com um possível retorno da inflação, o feijão custando R$8,50 o kilo; e o arroz sendo comercializado a R$9,99 o kiilo, os supermecados de Salvador afixaram placas nas gôndolas determinando que a quantidade de vendas para clientes do feijão só é permitada em 4 pacotes (4 kilos). O arroz já falta em alguns supermercados. Os preços dos hortigranjeiros também subiram muito e o óleo de soja, idem. Os produtores estão preferindo exportar esses produtos diante do dólar a R$5,40 no câmbio livre.  A taxa zero para importação de arroz de países de fora do Mercosul, uma medida tomada na véspera pelo governo brasileiro para tentar atenuar os preços recordes do produto, deverá beneficiar principalmente Estados Unidos e Tailândia, que deverão exportar aos brasileiros, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quinta-feira. A isenção da tarifa de 10% a 12%, para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente, vale para uma cota de 400 mil tonelada até o final do ano, volume que representa cerca de 35% das importações brasileiras totais projetadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ano. Em Brumado não se tem quaisquer previsões que os proprietários de supermercados adotaram essas medidas, então não precisa a população se precipitar e fazer uma "corrida do ouro" às prateleiras de arroz. 

Projeto de lei quer incluir mel nos itens da cesta básica que são desonerados

  • Redação
  • 10 Set 2020
  • 13:44h

(Foto: Reprodução)

O deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES) quer incluir o mel natural na lista dos itens da cesta básica que são desonerados de contribuição para PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno. O texto do Projeto de Lei está em análise pela Câmara dos Deputados. O parlamentar justifica que o alimento além de ser rico em nutrientes, é importante para tratamentos naturais. Com isso, ele alega que cabe ao Poder Legislativo estimular o consumo e a produção do mel natural.

Vendas do comércio crescem 5,2% de junho para julho, diz IBGE

  • Redação
  • 10 Set 2020
  • 10:44h

(Foto: Brumado Urgente)

O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 5,2% na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que cresceu 8,5% em junho e 13,3% em maio, e o melhor resultado para o mês, desde o início da série histórica, em 2000. Segundo o IBGE, depois das quedas de 2,4% em março e de 16,6% em abril, devido à pandemia de covid-19, os três resultados positivos (maio, junho e julho) conseguiram recuperar as perdas com o isolamento social provocado pela doença. O volume de vendas também teve altas de 8,7% na média móvel trimestral, de 5,5% na comparação com julho de 2019 e de 0,2% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, ainda apresenta queda (-1,8%). Em julho, houve alta no volume de vendas em sete das oito atividades pesquisadas: livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), tecidos, vestuário e calçados (25,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), combustíveis e lubrificantes (6,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e móveis e eletrodomésticos (4,5%). O setor de supermercados, alimentos, bebidas e fumo manteve-se estável em relação ao mês anterior. O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de materiais de construção e de veículos e peças, cresceu, 7,2% na passagem de junho para julho. O setor de veículos, motos, partes e peças teve alta de 13,2%, enquanto material de construção avançou 6,7%. “Como o indicador despencou de fevereiro até abril, a base ficou muito baixa e essa recuperação vem trazendo todos os indicadores para os níveis pré-pandemia. Alguns setores estão bem acima dos níveis de fevereiro, como móveis e eletrodomésticos (16,9% acima), hiper e supermercados (8,9%) e artigos farmacêuticos (7,3%), além dos materiais de construção (13,9%), no varejo ampliado”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. O varejo ampliado também teve crescimentos de 11,2% na média móvel trimestral e de 1,6% na comparação com julho de 2019. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, no entanto, houve perdas de 6,2% e 1,9%, respectivamente. A receita nominal do varejo teve altas de 5,7% na comparação com junho deste ano, de 8,6% na média móvel trimestral, de 8,8% em relação a julho do ano passado, de 1,4% no acumulado do ano e de 3% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 8,4% na comparação com junho deste ano, de 11,3% na média móvel trimestral, de 4,9% na comparação com julho de 2019 e de 0,7% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, houve queda de 3,1%.

Veja como renegociar dívidas pelo WhatsApp

  • EXTRA
  • 06 Set 2020
  • 10:55h

(Foto: Reprodução)

— O atendimento humano por WhatsApp já existia no Banco do Brasil. Mas tínhamos a ideia de automatizar todo o processo e isso aconteceu a partir de agosto, acelerado por conta da pandemia. Hoje, representa 2% das nossas renegociações, entre as digitais ou não — calcula Júlio Lima, gerente executivo da área de reestruturação de ativos operacionais do banco, que têm boas expectativas: — Na renegociação, estamos falando de dívidas na média de R$ 3 mil. Parar o dia e ir a uma agência resolver essa questão não cabe nos dias de hoje. Além de ser mais cômodo fazer de casa, muitas pessoas preferem o autoatendimento, por terem vergonha da situação. Então, acreditamos que a adesão vai crescer bastante, à medida em que as pessoas fiquem sabendo e se acostumem. As negociações nos canais digitais já são 30% do todo. Os números da fintech Rebel apontam para uma alta na adesão à facilidade. Segundo Nayra Bruno, gerente de operações, as negociações via WhatsApp aumentaram 20% comparando julho de 2020 com fevereiro de 2020, ou seja, mesmo antes de o novo coronavírus afetar a economia e transformar os hábitos brasileiros.

Renegociação autônoma é cumprida

No Banco do Brasil, 58% dos acordos firmados pelo WhatsApp envolvem mulheres. A maioria das pessoas tem até 40 anos (85%) e possuem dívidas recentes, ou seja, com até 30 dias de atraso (70%). A média de parcelas escolhidas é de 36 meses, após 76% escolherem finalizar o atendimento com um ser humano e 24% fazerem todo o processo sozinhas.

Como a facilidade é recente, ainda não é possível avaliar o comprometimento dos devedores com as novas taxas e prazos. Mas, segundo Júlio Lima, gerente executivo do banco, o autoatendimento, em geral, garante 70% de pagamentos em dia.

— Quando a própria pessoa renegocia sua dívida, por meios digitais, a taxa de comprometimento é muito maior do que quando ela é atendida por um funcionário presencialmente. E ainda percebemos que as pessoas se são descontos menores. Atribuo isso ao autoconhecimento que ela tem — opina Júlio.

Ser ‘sincero com seu bolso’ é fundamental

Em março, o Brasil tinha 63 milhões de inadimplentes e, de acordo com Filipe Bella, do Serasa, apesar de os índices do segundo trimestre do ano não terem sido fechados, é provável que a pandemia tenha aumentado um pouco esse total. Mas nem tanto.

— Percebemos que conseguimos, através da reeducação financeira e de incentivos para renegociação, conter esse número — aponta.

A educação financeira orienta: antes de renegociar, para o problema não virar bola de neve, conheça sua situação e seja honesto.

— As pessoas não podem aceitar novas parcelas que não cabem no seu bolso ou dependem de um emprego que ela ainda não conseguiu. Mas também não é bom acordar uma parcela que fique muito frouxa no seu orçamento e te faça pagar mais juros no fim de tantas parcelas — afirma a planejadora financeira Paula Sauer.

Como renegociar pelo Whatsapp

Serasa Limpa Nome - Até terça-feira (8), os consumidores podem quitar dívidas entre R$200 e R$1.000 por R$100, pelo número (11) 988707025. Participam da ação: Tricard, Recovery, Ativos, Itapeva, Credsystem, Avon, Pernambucanas, Casas Bahia, Ponto Frio, Anhanguera, Unopar, Pitagoras, Unime, Iuni, Uniderp, Unirondon, Unique, Hoepers, Algar, Calcard e Vivo.

Caixa Econômica Federal - Desde abril de 2020, a CAIXA vem implementando melhorias em seu canal de atendimento para negociação de dívidas via Whatsapp através do número 0800 726 0104, opção 3. Podem ser discutidos, através da ferramenta -- com atendimento disponível de 8h às 18h, de segunda a sexta -- contratos em atraso há mais de 30 dias.

Banco do Brasil - Para utilizar a funcionalidade, basta que o cliente acesse o WhatsApp do BB, pelo número (61) 4004-0001, converse com o assistente virtual sobre renegociação de dívidas, ou envie a palavra #renegocie. Em seguida, o assistente virtual identifica quais ofertas de renegociação estão disponíveis para esse cliente e, ao escolher uma delas, o cliente já fecha o negócio e recebe o boleto no próprio WhatsApp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente.

Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp. A ferramenta permite ainda cancelar acordo realizado, emitir segunda via de boleto de renegociação e liquidar acordos de forma antecipada.

Rebel - Os clientes podem entrar em contato via WhatsApp, pelo número (11) 93495-8284. São solicitadas, automaticamente, algumas informações básicas para identificar o contrato no sistema. E quando a mensagem é enviada do mesmo celular, o processo é agilizado. O processo pode ser todo feito pelo ferramenta, sendo o contato via ligação feito apenas quando o cliente solicita.

Itaú - O banco não faz renegociação por WhatsApp, mas permite na plataforma a quitação total ou parcial de contratos originalmente parcelados ou resultantes de renegociações prévias. Para tal, é preciso ter a versão atualizada do app do Itaú (se correntista) ou de seu cartão (se cartonista não correntista) instalada em seu celular e digitar WhatsApp no campo de busca.

Outras opções para não sair de casa

Serasa Limpa Nome - O cidadão pode também recorrer ao site www.serasa.com.br e ao aplicativo Serasa no celular. Após digitar o CPF e preencher um breve cadastro, para garantir que só a pessoa tem acesso aos seus dados, todas as informações financeiras do consumidor já aparecerão na tela, incluindo as dívidas que tiver. As condições oferecidas para pagamento também são informadas. Depois, é só escolher uma das opções de valor, se vai pagar à vista ou em parcelas, e a melhor data de vencimento. A plataforma da Serasa gera os boletos, que podem ser pagos pelo aplicativo do banco em que a pessoa tiver conta, no computador, ou em uma agência ou casa lotérica, se forem impressos.

Caixa Econômica Federal - A Caixa tem um ambiente virtual de consulta às dívidas de empréstimos, financiamentos e cartão de crédito, além de oferecer alternativas disponíveis para regularizar a situação do cliente. No site http://www.caixa.gov.br/negociar, o cliente escolhe pagar a dívida à vista ou pagar uma entrada e parcelar o restante em até 96 vezes. Se preferir, é possível optar pelo “Fale com um Especialista”, de segunda a sexta, entre 8h e 20h. Dívidas de cartões podem ser renegociadas também pelo app Cartões CAIXA. Há ainda centrais telefônicas disponíveis:

Central de renegociação - funciona de segunda a sexta, entre 8h e 20h, no telefone 0800 726 8068.

Central de cartão de crédito - Para variantes Platinum, Nanquim, Black e Infinite, os telefones são 4004 9001 (capitais) ou 0800 940 9001 (demais cidades); para outras variantes, os telefones são 4004 9009 (capitais) ou 0800 940 9009 (demais cidades).

Habitação na mão do cliente - O contato pode ser feito de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h, nos telefones 3004-1105 (capitais) ou 0800 726 0505 (demais cidades).

Itaú - No site https://www.itau.com.br/renegociacao/, acesse sua agência e conta. O e-mail [email protected] também recebe pedidos. Caso não tenha acesso a internet, ligue na central de atendimento das 7h20 às 20h: 4004-1144 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 722 5533 (demais localidades). Já as negociações relativas a cartão de crédito (Itaucard, Credicard, Marisa, Extra, Pontofrio, Walmart, Sam's Club, Passaí, Magazine Luiza e Pão de Açúcar) devem ser feitas pelos telefones: 3003-3030 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 720 3030 (demais localidades).

Bradesco - O cliente conta com o endereço https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/renegociacao-de-dividas/index.shtm, além do APP Bradesco e o Fone Fácil (4002 0022, para capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 570 00 22, para demais regiões). Para cada cartão, há ainda uma central de atendimento específica, que pode conferida no site.

Banco do Brasil - Acesse o site https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/solucao-de-dividas#/ e confira outras possibilidades de atendimento.

Promoções da Semana do Brasil

A Semana do Brasil é uma campanha do governo federal, conhecida como a Black Friday Brasileira. Neste ano, começou em 3 de setembro e vai durar até o dia 13. Os bancos participam, oferecendo, entre outros benefícios, condições especiais para renegociação de dívidas.

Bradesco - Oferece parcelamento em até 72 vezes.

Banco do Brasil - Está renegociando dívidas em atraso com redução de até 25% nas taxas de juros, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

Santander - As condições especiais não foram divulgadas, mas estarão disponíveis na seção "Shopping Santander" do aplicativo do banco.

PAN - Oferece desconto de até 95% para os produtos de veículos e cartões.

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Mais da metade de pequenos negócios retomou atividades, aponta pesquisa

  • Pedro Rafael Vilela
  • 02 Set 2020
  • 08:11h

(Foto: Reprodução)

Uma nova pesquisa da startup SumUp, instituição financeira com foco nos pequenos negócios, mostra que 57% do setor já retomaram plenamente suas atividades no país. A quarta rodada do estudo foi realizada entre 21 e 24 de julho, com 4.149 clientes da empresa, que é uma das principais fornecedoras de maquininha de cartão para micro e pequenos empreendedores no Brasil. Em levantamento anterior, em maio, o número de negócios funcionando estava em 37%. Dentre os ramos que retomaram às atividades no último mês, estão serviços de limpeza, especialmente lavagem automotiva (lava-jatos), com 80% de funcionamento; os de marcenaria, com 58% de retomada; e os de manutenção e reparos, com 55% dos negócios já funcionando normalmente. Mais da metade (53%) de serviços de saúde, como consultórios médicos, dentistas, psicólogos e veterinários também voltou a funcionar normalmente, segundo a SumUp.

Dono de um lava-jato em Cachoeira da Prata (MG), Darlan Fernandes conta que seu negócio ficou fechado por 15 dias, no início da pandemia, por exigência de um decreto municipal, mas voltou a funcionar em seguida, com horário reduzido.

“O movimento, por enquanto, não voltou ao normal, inclusive acho que vai piorar novamente, porque foi confirmado hoje a primeira morte pelo novo coronavírus aqui na cidade”, afirmou Darlan. Ele calcula que mantém atualmente 60% do movimento que tinha antes da crise sanitária.

Setor de eventos sofre na pandemia

Na outra ponta da tabela, estão os serviços que seguem praticamente parados desde o início da pandemia no país. É o caso do setor de eventos, com apenas 7% dos declarantes afirmando que retomaram as atividades.

No caso do serviços de educação, somente 18% da base de clientes da SumUp informam terem retomado. Atividades na área de fotografia (26%) e serviços esportivos (29%) também registraram um retorno ainda tímido das atividades.

A cabeleireira Claudineia Augusto dos Santos, de Itanhaém (SP), na Baixada Santista (SP), ficou mais de quatro meses parada, mas começou a retomar, aos poucos, as atividades a partir de julho, atendendo a clientela em casa, com horário marcado e todo um protocolo de higienização. “Calculo que reiniciei 50% do movimento anterior, comecei a sentir o pessoal querendo voltar a fazer o serviço somente em agosto”, relata.

Claudineia faz parte do grupo de risco para a covid-19, já que teve câncer de mama. Mesmo assim, afirma, não teve como prosseguir sem trabalhar depois de tanto tempo parada. “Voltei por causa da condição financeira, né? É complicado, a gente precisa trabalhar porque não tem de onde tirar”.

Beneficiária de uma pensão previdenciária, ela não recorreu ao auxílio emergencial. Darlan Fernandes também disse não ter solicitado o auxílio para enfrentar o período de pandemia. “Não recorri porque acho que há pessoas que precisam mais do que eu, e também porque eu tinha uma reserva guardada para emergência”, explicou.

Auxílio emergencial

Segundo o levantamento da SumUp, cerca de 46% dos empreendimentos que fecharam por pouco tempo ou mantiveram seu funcionamento não precisaram recorrer ao auxílio emergencial.

Já entre os que fecharam o negócio permanentemente, 64% solicitaram o auxílio emergencial de R$ 600, embora nem todos (14%) tenham tido o benefício aprovado.

Entre os negócios fechados ou parcialmente abertos com ponto de venda fechado, a venda online é o investimento prioritário no futuro, com 46% dos respondentes apontando nessa direção. Já entre os negócios funcionando normalmente, a prioridade, de acordo com a pesquisa, é diversificar e aumentar estoque e a produção (58%).

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Privatização da Caixa e iminente greve dos bancários

  • FENAE
  • 26 Ago 2020
  • 09:07h

(Foto: Reprodução)

Seis ex-presidentes da Caixa Econômica estarão reunidos, às 19h desta terça-feira (25), em um debate virtual sobre o processo de privatização do banco público e a tentativa de retirada de direitos dos empregados da estatal — cenário que está edificando uma greve dos bancários por tempo indeterminado.  Participam da live “O X da Questão”, especialistas renomados que dirigiram a estatal a partir de 1992 até 2018: Danilo de Castro (1992-1994), Jorge Mattoso (2003-2006), Maria Fernanda Coelho (2006-2011), Jorge Hereda (2011-2015), Miriam Belchior (2015-2016) e Gilberto Occhi (2016-2018).

Conduzido pela representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração do banco, Rita Serrano, o encontro também contará com a participação do presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. Ainda estarão no debate — transmitido pelas páginas de Rita Serrano e da Fenae no Facebook — representantes de entidades, como Anna Claudia de Vasconcellos (Advocef/advogados da Caixa), Mairton Neves (Fenag/gestores da Caixa), Marcelo Barbosa de Andrade Pereira Silveira (AudiCaixa/auditores internos da Caixa), Giuliano João Paulo da Silva (SocialCaixa/projetos sociais da Caixa) e Fernando de Carvalho Turino (Aneac/”empresas de acesso por corda”).

“O encontro de seis ex-presidentes e de tantas entidades representativas demonstra a preocupante situação em que a Caixa está inserida neste governo privatista de Bolsonaro e na atual direção do banco público”, afirma Sérgio Takemoto. “É um debate essencial, que vai discutir o futuro do banco que mais faz pela população deste país”, reforça o presidente da Fenae.

 

DIREITOS EM RISCO — Em campanha salarial deste o início deste mês para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os empregados da Caixa correm o risco de terem direitos históricos retirados pela direção do banco. Uma das principais perdas para os trabalhadores é a tentativa do governo de inviabilizar o plano de saúde dos empregados. A Caixa Econômica propõe alterações no modelo de custeio do Saúde Caixa, que vão encarecer o custo para todos os usuários.

Desde o primeiro mês da pandemia do coronavírus e do início do pagamento do auxílio, os bancários da Caixa Econômica estão na linha de frente do pagamento do Auxílio Emergencial para 67 milhões de brasileiros como também do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e de todos os outros benefícios sociais operacionalizados pelo banco: assistência que chega a 100 milhões de pessoas, metade da população brasileira.

“Em um momento de pandemia e com os empregados da Caixa na linha de frente do atendimento e expostos aos riscos de contágio, o banco quer restringir o acesso a esse direito básico sob a falsa alegação de que a intenção é manter a sustentabilidade do plano de saúde”, ressalta o presidente da Fenae.

Na manhã desta terça-feira, durante cerimônia de apresentação do “Casa Verde e Amarela” — programa que substituirá o Minha Casa Minha Vida — o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco “nunca teve tanto lucro, mesmo reduzindo juros".

Entre os itens da proposta financeira dentro da campanha salarial — além de “reajuste zero”, o que implicará em uma diminuição de 2,65% nos salários (considerando as perdas inflacionárias) — a Caixa Econômica e outros bancos pretendem reduzir a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em quase metade (até 48%), diminuir a gratificação de função (de 55% para 50%) e até alterar direitos dos bancários que sofreram acidente de trabalho.

Conforme observa o presidente da Fenae, o lucro dos cinco maiores bancos do país somou R$ 108 bilhões, ano passado, com alta de 30,3% em doze meses. “E mesmo em plena crise econômica, os bancos seguem lucrando”, destaca Sérgio Takemoto. Neste primeiro semestre, o lucro dos quatro maiores — Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil — chegou a R$ 28,5 bilhões.

A Caixa Econômica ainda não divulgou o balanço do primeiro semestre de 2020. Mas, ano passado, o lucro do banco foi de R$ 21,057 bilhões, representando aumento em relação a 2018 (103,4%).

PRIVATIZAÇÃO — “É essa empresa rentável, que tem importante papel para a economia e o desenvolvimento do país, que Pedro Guimarães [presidente da Caixa], Paulo Guedes [ministro da Economia] e o presidente Bolsonaro querem privatizar a todo custo”, adverte Takemoto.

Editada pelo governo Bolsonaro no último dia 7 e encaminhada ao Congresso, a Medida Provisória 995 abre caminho para a venda do banco público. A MP permite a criação de subsidiárias da Caixa e, a partir delas, a criação de outras subsidiárias, com o objetivo de privatização da estatal.

Um total de 412 emendas à medida provisória foram apresentadas por deputados e senadores; mais de uma dezena delas, sugeridas pela Fenae. Um total de 271 parlamentares e entidades da sociedade civil assinam Manifesto contra a MP e a privatização da Caixa.

O presidente da Fenae também chama a atenção para o fato de que o fatiamento do banco — conforme permite a Medida Provisória 995 — constitui uma manobra para burlar a necessidade de consentimento do Legislativo à venda de estatais. Sérgio Takemoto ainda observa o desrespeito do Executivo e ao Supremo Tribunal Federal.

“Para burlar decisão do STF, que veta a venda de estatais sem autorização do Poder Legislativo, o governo Bolsonaro promove o fatiamento da Caixa, a exemplo do que vem fazendo com a Petrobras — fato já questionado pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado — para posteriormente consolidar a privatização da empresa-matriz”, afirma Sérgio Takemoto.

Segundo reforça o presidente da Federação, não restam dúvidas sobre as reais intenções do governo. “O objetivo é tentar dar suposta segurança jurídica ao processo de ‘subsidiarização’ da Caixa, com intenção de privatizá-la aos poucos, até vendê-la por completo”, afirma. “O fato é que isso não é legítimo e já gerou Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) no Supremo e vai gerar outras”, completa Takemoto.

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Governo do Estado investe em aeroportos e aquece aviação regional na Bahia

  • Redação
  • 18 Ago 2020
  • 10:26h

Governo do Estado investe em aeroportos e aquece aviação regional na Bahia - Foto: Manu Dias/GOVBA

Com uma série de obras na Bahia, o setor da aviação civil decola e leva desenvolvimento a diversas regiões do estado. Os municípios de Senhor do Bonfim e Bom Jesus da Lapa vão ganhar dois novos aeroportos. Os estudos de viabilidade para a implantação de um novo aeroporto em Porto Seguro estão em fase de finalização e, em Vitória da Conquista, o Aeroporto Glauber Rocha aumentou a movimentação de passageiros em 37%, em um ano de funcionamento e mesmo com a pandemia. O Aeroporto de Barreiras, no oeste do estado, também vai passar por uma reforma completa. Para a conservação dos aeródromos em toda a Bahia foi feito um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões nos últimos cinco anos. Somente em 2020, por exemplo, os aeródromos de Remanso, Irecê, Xique-Xique, Gentio do Ouro, Barra, Piritiba, Prado e Sento Sé passaram por serviços de manutenção. Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, as construções de novos aeroportos baianos devem aquecer a aviação regional no estado nos próximos anos. “Estamos com obras em Senhor do Bonfim e prestes a começar em Bom Jesus da Lapa. Sem falar na reforma do Aeroporto de Barreiras. São investimentos do Governo do Estado, através da Seinfra, que podem chegar a R$ 60 milhões”, ressalta.

Novo aeródromo de Senhor do Bonfim

A construção do aeródromo de Senhor do Bonfim, na região do Piemonte Norte do Itapicuru, foi iniciada no mês de junho. A obra realizada pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), está com 19% de execução e prevista para ser concluída em junho de 2021. O novo equipamento irá operar com aviação geral e receberá aeronaves como UTIs aéreas e de transporte de medicamentos e de valor. O investimento é de cerca de R$ 19,7 milhões. O novo aeródromo será o maior da região, e o projeto o possibilita de se transformar em um aeroporto de aviação regular, se houver o crescimento da movimentação total de passageiros e o interesse das companhias aéreas. .

Bom Jesus da Lapa

A ordem de serviço para a construção do novo aeroporto de Bom Jesus da Lapa, na região do Velho Chico, está prevista para ser assinada ainda neste mês de agosto. O investimento é de aproximadamente R$ 20 milhões. O equipamento vai permitir a operação com as aeronaves com capacidade para até 72 passageiros, além do funcionamento com a aviação geral.

Aeroporto Glauber Rocha

Há cerca de um ano, em julho de 2019, o Aeroporto Glauber Rocha era inaugurado em Vitória da Conquista e, junto com ele, uma nova era para todo o sudoeste da Bahia. Turismo, negócios, acesso a outras regiões do país. A terceira maior cidade do estado ganhou um aeroporto com equipamentos modernos, capaz de operar à noite ou em condições adversas de tempo. Outro título do Glauber Rocha: único grande aeroporto construído em toda a Bahia nos últimos 20 anos.

A movimentação total de passageiros no Aeroporto Glauber Rocha aumentou em cerca de 37% em comparação aos dois últimos anos. O antigo aeroporto Pedro Otacílio havia recebido 223.074 pessoas no período de julho de 2018 até julho de 2019. O novo aeroporto de Vitória da Conquista registrou 306.624 passageiros embarcando ou desembarcando entre julho de 2019 e julho de 2020. Esse crescimento ocorre mesmo com a suspensão da operação com aviação regular entre os meses de março e julho deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus.

Aeroporto de Barreiras

O aeroporto de Barreiras, no oeste baiano, vai passar por reforma e ampliação. O aviso de licitação para a adequação dos projetos de infraestrutura do terminal de passageiros do equipamento aeroviário tem a previsão de ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) até o fim do mês de agosto. O investimento será de R$ 45 milhões do Governo Federal e R$ 19,2 milhões de contrapartida do Estado da Bahia.

Serão realizadas obras de ampliação da área de movimentação de aeronaves e a construção do novo terminal de passageiros. O aeroporto é considerado o mais importante do extremo oeste baiano e atende municípios como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Santa Rita de Cássia, além de Barreiras.

Porto Seguro

Os estudos de viabilidade para a implantação do novo aeroporto na região da Costa do Descobrimento, em Porto Seguro, estão em fase final de desenvolvimento pela Seinfra. A construção do novo equipamento tem como objetivo atender as demandas futuras da aviação regular no extremo sul baiano.

Guanambi

O aeroporto de Guanambi está apto para operações da aviação regular com até 72 passageiros. O equipamento recebeu obras com investimento de aproximadamente R$ 8 milhões. Entre as obras realizadas estão a pavimentação da pista de pouso e decolagem, a recuperação do balizamento noturno e a implantação da área de giro das cabeceiras, que facilita a manobra para chegada e saída de aviões.
 

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Melhora a confiança do empresariado baiano

  • Redação
  • 17 Ago 2020
  • 15:54h

Índice medido pela SEI, apesar de permanecer negativo, subiu 104 pontos no mês passado | Foto:Acieg

Medido pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) subiu 104 pontos em julho. Apesar da melhora na expectativa do setor produtivo, o indicador ainda está no negativo, marcado -347 pontos em uma escala que varia de -1.000 a 1.000 pontos “A redução do pessimismo está associada à articulação do Governo estadual com diversos municípios no alinhamento de estratégias de retomada econômica, como no caso da reabertura de atividades na capital”, destaca Armando de Castro, diretor de Pesquisas da SEI. Em julho, o Iceb ficou negativo (zona de pessimismo) pela quinta vez consecutiva. Do conjunto de itens avaliados, PIB estadual, PIB nacional e situação financeira apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, juros, inflação e exportação geraram as melhores expectativas do empresariado baiano.

Agências da Caixa passam a funcionar das 8h às 13h

  • Agência Brasil
  • 17 Ago 2020
  • 15:28h

Novo horário passa a vigorar a partir de terça-feira (18) | Foto: Brumado Urgente Conteúdo

A partir de terça-feira (18), as agências da Caixa passarão a funcionar em novo horário, das 8h às 13h, para o atendimento a serviços essenciais. Até hoje (17), o horário é das 8h às 14h. ?O banco reforça que não é preciso madrugar nas filas, pois todas as pessoas que chegarem nas agências durante o horário de funcionamento serão atendidas.
Aplicativo – Os recursos do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do auxílio emergencial podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Os usuários que precisam atualizar o cadastro no aplicativo podem enviar a documentação pelo próprio app.

Pagamentos em espécie – Na terça começa o saque em espécie do auxílio emergencial para os beneficiários do Bolsa Família com NIS final 1. Já no Saque Emergencial do FGTS podem realizar saque em espécie os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro.

Canais digitais – A Caixa orienta os clientes a acessarem os serviços do banco por meio dos canais digitais. Os clientes podem usar Internet Banking pela internet ou celular. Estão disponíveis ainda os serviços em aplicativos para acesso a informações e transações de cartões de crédito, FGTS, benefícios sociais e habitação.

Guedes insiste para que Banco Central devolva R$ 400 bilhões em lucro

  • 17 Ago 2020
  • 07:30h

Desde 2019, autoridade monetária não é obrigada a transferir valores ao Tesouro | Foto: Reprodução

O ministro da Economia, Paulo Guedes, continua insistindo para que o Banco Central devolva ao Tesouro Nacional cerca de R$ 400 bilhões resultantes de lucros obtidos pela autoridade monetária com operações cambiais e reservas internacionais. Segundo informações da Folha de S.Paulo, o BC, presidido por Roberto Campos Netto, contudo, resiste. Desde maio de 2019, com nova lei, o banco deixou de ter a obrigação de repassar o lucro com operações cambiais ao Tesouro. Para isso, foi criado um fundo no qual essa quantia é depositada. Quando a autarquia tem prejuízo, essa reserva é usada para cobrir a diferença. Ainda de acordo com a Folha, a transferência tem respaldo legal e só exige a autorização do CMN (Conselho Monetário Nacional), que é formado pelo ministro da Economia, pelo presidente do BC e pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Mesmo assim, tanto o Tesouro quanto o BC querem fazer uma consulta informal ao TCU (Tribunal de Contas da União) para evitar qualquer tipo de ruído caso a operação venha a se concretizar. Em junho, a conta tinha R$ 521 bilhões disponíveis. O valor entrará no balanço do primeiro semestre, que deverá ser autorizado pelo CMN na reunião deste mês.

Venda de cimento cresce durante pandemia, aponta sindicato

  • Redação
  • 12 Ago 2020
  • 08:02h

80% das vendas foram para a chamada 'autoconstrução' residencial e comercial | Foto: Reprodução

As vendas de cimento no mês de julho repetiram o bom desempenho de junho: alcançaram 5,9 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 19% em relação a julho de 2019, de acordo com dados do Sindicato Nacional das Indústrias do Cimento. A informação  é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. De acordo com a publicação,  no acumulado do ano (de janeiro a julho), as vendas cresceram 6,5% ante o mesmo período do ano passado. O resultado é uma consequência direta da pandemia: 80% das vendas foram para a chamada ‘autoconstrução’ residencial e comercial e a continuidade de obras do setor imobiliário. Ou seja, as pessoas na quarentena aproveitaram para reformar suas casas, escritórios e pontos comerciais. Já o percentual de cimento vendido para grandes obras estruturantes (e geradoras de emprego) foi mínimo.

 

Mercado Livre ultrapassa a Vale e se torna empresa mais valiosa da América Latina

  • Redação
  • 09 Ago 2020
  • 10:26h

Com capital aberto na bolsa americana Nasdaq, a empresa foi uma das grandes vencedoras do segundo trimestre, com suas ações valorizando 101,8% | Foto: Divulgação/Mercado Livre

ECONOMIA

Publicado em 08/08/2020 às 17h00.

Mercado Livre ultrapassa a Vale e se torna empresa mais valiosa da América Latina

Com capital aberto na bolsa americana Nasdaq, a empresa foi uma das grandes vencedoras do segundo trimestre, com suas ações valorizando 101,8%

Redação

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Foto: Divulgação/Mercado LivreFoto: Divulgação/Mercado Livre

 

A empresa argentina de comércio eletrônico Mercado Livre ultrapassou a mineradora brasileira Vale e se tornou a companhia mais valiosa da América Latina.

Ao fim do último pregão, o Mercado Livre era avaliado em US$ 60,6 bilhões, contra US$ 59,3 bilhões da Vale, segundo dados da consultoria Economatica. Na terceira posição ficou a Petrobras (PETR3; PETR4), com US$ 57,5 bilhões. Com capital aberto na bolsa americana Nasdaq, a empresa argentina foi uma das grandes vencedoras do segundo trimestre, com suas ações valorizando 101,8% entre abril e junho. Isso a deixa apenas atrás da Tesla, que saltou 106,1%, entre as 100 empresas que fazem parte do índice de tecnologia. Mesmo no Brasil, onde companhias como Magazine Luiza e Via Varejo têm registrado bons desempenhos por conta do consumo na pandemia, a Mercado Livre também deve ser a grande “vencedora”.

As mais valiosas da América Latina

Segundo o levantamento feito pela Economatica, das 20 empresas mais valiosas da América Latina, 14 são brasileiras. O México ficou com quatro representantes, enquanto Colômbia e Argentina tiveram apenas um. O setor financeiro foi o grande destaque, com sete companhias, todas do Brasil: os bancos Itaú, Bradesco, BTG, Santander Brasil e Banco do Brasil, além da B3 (B3SA3) e também a XP Inc., que também abriu seu capital nos Estados Unidos e está em nono lugar, avaliada em US$ 27,59 bilhões.

Senado aprova limitação temporária da taxa de juros do cartão de crédito

  • 07 Ago 2020
  • 08:23h

Projeto que segue para a Câmara prevê limitação dos juros em até 30% ao ano, até o fim do estado de calamidade pública, em virtude da pandemia | Foto: Reprodução

O Senado aprovou nesta quinta-feira (6) o Projeto de Lei (PL) 1.166/2020, que limita as taxas de juros de cartão de crédito e cheque especial em até 30% ao ano. A limitação, segundo projeto, valerá até o fim do estado de calamidade pública, em virtude da pandemia do Covid-19. O projeto segue para a Câmara dos Deputados. O projeto original, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), estabelecia teto de 20% ao ano para todas as modalidades de crédito ofertadas por meio de cartões de crédito e cheque especial. Mas o relator, Lasier Martins (Podemos-RS), apresentou um substitutivo no seu relatório, fixando em 30%. No caso das fintechs, o limite sobe para 35% ao ano. “O foco é proteger os detentores de cartões de crédito e de cheque especial, atormentados com juros rotativos estratosféricos, que possam se sentir aliviados neste particular, ao menos no período da pandemia. Já chegam as virulências da doença e da crise econômica”, afirmou Lasier em seu relatório. Segundo o senador, países como Portugal, Espanha, Alemanha e Itália já trabalham com limitadores de teto na taxa de juros. “Na América Latina, em que não há limitação, ainda assim as médias de juros giram em torno de 40% a 55%, bem abaixo dos valores praticados no Brasil”. Segundo dados retirados do site do Banco Central, as taxas de juros anuais do cartão de crédito rotativo são variadas, chegando até 790%. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, pratica uma taxa de 181,40% ao ano; o Bradesco, de 245,05%; o Itaucard., de 291,11%, e o Banco do Brasil, de 213,43%.