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Lei Aldir Blanc

  • Ascom | PMB
  • 04 Jul 2020
  • 10:09h

(Imagem Ilustrativa)

No último dia 29 de junho de 2020, o Governo Federal sancionou a Lei nº 14.017, denominada Lei Aldir Blanc, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia da Covid-19. A lei proporcionará ao Poder Executivo Municipal conceder aos trabalhadores da cultura uma renda emergencial de R$ 600,00, por 3 meses, em parcelas sucessivas. Também um subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social, bem como outras atividades especificadas pela referida lei. Desta forma, a partir do dia 06 de julho de 2020, todos os artistas e agentes culturais de Brumado que quiserem receber o benefício e se enquadrarem nas condições estabelecidas pela lei federal deverão realizar o cadastramento no site www.portaledu.info/brumado e clicar no banner “Mapeamento Artístico-cultural”. Após o preenchimento dos dados e o envio das informações, a documentação comprobatória deverá ser encaminhada ao e-mail [email protected].

‘Só se Deus não quiser’, diz Claudia Leitte sobre realização do Carnaval em 2021

  • Redação
  • 28 Mai 2020
  • 15:31h

(Foto: Reprodução)

A cantora Claudia Leitte tentou se mostrar positiva quanto ao cenário do país nos próximos meses levando em conta a pandemia do novo coronavírus. Em seu perfil no Instagram, a artista respondeu alguns fãs e falou sobre sua expectativa para o Carnaval de 2021, ameaçado de acontecer devido a doença. “Tem alguma noção do Carnaval 2021? Vai rolar? Saudades”, escreveu o admirador da cantora Claudinha foi direta em sua resposta: “Só se Deus não quiser, também estou com saudades”. Em entrevista ao programa Poder em Foco, no SBT, o prefeito ACM Neto afirmou que para a festa acontecer de forma normal é necessário o desenvolvimento de uma vacina. “Claro que se até lá houver uma vacina, e a gente espera que haja uma vacina, esse assunto vai estar inteiramente resolvido. Se não houver, vai ser preciso analisar num momento mais próximo do futuro quais são as condições de transmissão do vírus, quais são as restrições que ainda precisarão acontecer em 2021”, disse. Porém, afirmou que não tem como ser completamente positivo com o cenário enquanto os números não diminuírem e a vacina comece a ser desenvolvida. “Se a gente for fazer uma avaliação com o cenário de hoje, é impossível pensar em eventos com aglomerações de pessoas, com junção de pessoas, principalmente numa escala como o Carnaval. Mas eu espero que as coisas melhorem muito até lá. As pessoas se abraçando, se beijando, é muito contato físico. Aliás, essa é uma característica de Salvador e dos baianos o contato físico. Eu tenho alertado a população que infelizmente, neste momento, não é possível ter perspectivas otimistas”

Regina Duarte deixa comando da secretaria de Cultura do governo Bolsonaro

  • Informações do G1
  • 20 Mai 2020
  • 10:21h

(Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. Em publicação em uma rede social, o presidente afirmou que ela assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura. "Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", afirmou Bolsonaro. Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de "pacificar" o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal.

Paralisação da cultura deve gerar prejuízo de R$11,1 bilhões em 3 meses

  • Redação
  • 01 Mai 2020
  • 14:24h

(Foto: Reprodução)

O estudo de um grupo de economistas da cultura divulgado pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedepar-UFMG) mostra que a paralisação das atividades culturais como cinema, shows, teatro e visitas a museus, causará um prejuízo de R$ 11,1 bilhões em três meses no Brasil. De acordo com os pesquisadores, para cada R$1 perdido na cultura, perde-se R$ 1,6 na economia como um todo. Segundo reportagem do jornal O Globo, o cálculo foi realizado em cima do gasto médio do brasileiro com consumo cultural feito em atividades ao ar livre ou em espaços culturais nos últimos anos. É o que difere a pesquisa de outra estimativas que tentam prever o impacto negativo do setor levando em conta as perdas com cancelamento de grandes eventos por exemplo. Nestes cenários, o prejuízo calculado é ainda maior, como a estimativa de R$34,5 bilhões de perdas apenas em São Paulo, feita pela secretaria de cultura e economia criativa do estado. De acordo com os dados do IBGE e PNAD mais recentes usados na pesquisa da UFMG, as atividades de cultura e lazer, que envolvem consumo ao fora do domicílio, representam em média 14,36% dos gastos em cultura das famílias brasileiras. Ao dividir esses gastos por classe social, fica clara uma diferença significativa: nas classes de renda mais baixa o gasto mensal é de 8,52%, enquanto nas mais ricas é de 21,7%. Com o corte total dessas despesas devido as medidas de isolamento social, o pesquisadores projetaram um cenário de três meses de paralisação completa dessas atividades chegando até o montante de R$ 11,1 bilhões de impacto negativo na economia brasileira. Porém, a pesquisa alerta que o encolhimento do setor já vem de antes da pandemia. Nos últimos dez anos, o número de empresas no setor caiu de 353 mil 325mil, uma redução de 7,9%.

Embolar São João com Papai Noel; será que o bom velhinho vai deixar?

  • Levi Vasconcelos
  • 21 Abr 2020
  • 11:25h

(Foto Ilustrativa)

E já que estamos em tempo de contramão, o deputado Marcell Moraes (PSDB) entrou com um projeto que transforma o 12 de dezembro (sábado) em feriado, e pontos facultativos nos dias 10 e 11, quinta e sexta-feira anteriores, respectivamente. Quer que o São João, suspenso neste ano, aconteça em dezembro, argumentando que o prejuízo é pesado. Ainda que o vírus deixe e Papai Noel aceite, já pensou em dezembro São João com eleição? Tem tudo para não dar.

Luto na Literatura: escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos

  • Luciana Freire
  • 15 Abr 2020
  • 14:58h

onseca sofreu um infarto hoje, perto da hora do almoço, em seu apartamento, no Leblon. Foi levado imediatamente ao hospital Samaritano, onde morreu | Foto : Zeca Fonseca/Divulgação

No início da tarde de hoje (15) morreu no Rio de Janeiro um dos maiores escritores do Brasil, Rubem Fonseca. Fonseca sofreu um infarto hoje, perto da hora do almoço, em seu apartamento, no Leblon. Foi levado imediatamente ao hospital Samaritano, onde morreu. A informação foi divulgada pela coluna do Lauro Jardim. Rubem Fonseca é autor, entre outros, de "Feliz ano novo" (1976), "A cólera do cão" (1963), "O cobrador" (1979). Seu último livro de contos inéditos foi lançado há dois anos, "Carne crua".

Festival de Lençóis é adiado para o final do ano

  • Redação
  • 16 Mar 2020
  • 16:42h

O evento, que aconteceria entre os dias 30 de abril e 2 de maio, teria uma presença estimada em 10 mil pessoas por dia | Foto: Rita Barreto/ Setur

A 20ª edição do Festival de Lençóis, que acontece na Chapada Diamantina, foi adiado para o mês de outubro. De acordo com a produtora do evento, Pau Viola Cultura e Entretenimento e a Eco Show Produções, em consonância com a Prefeitura Municipal de Lençóis estão seguindo recomendações governamentais em adiar eventos com grandes públicos em razão da epidemia do novo coronavírus. O evento estava previsto para acontecer entre os dias 30 de abril a 02 de maio, mas foi transferido para o período de 09 a 12 de outubro. Segundo a produção, a programação prevista para o evento continuará a mesma. “Estamos fazendo a nossa parte em prevenir a disseminação do novo coronavírus, adiando o maior festival do interior da Bahia. Em 19 anos de evento, a Pau Viola sempre se preocupou pelo conforto e a segurança da população local e de milhares de turistas que se deslocam para Lençóis”, comenta Paula Resende, diretora da Pau Viola. O Festival de Lençóis é realizado com base na fomentação da cultura, sustentabilidade e fortalecimento da cidadania através das artes e práticas do turismo cultural. O público diário estimado do evento é de 10 mil pessoas. Nas edições anteriores, o festival reuniu nomes de artistas locais e consagrados, como Rita Maria, Gilberto Gil, Gal Costa, Lenine, Ana Carolina, Luís Melodia, Flávio Venturini, Adriana Calcanhoto, Elza Soares, Nando Reis, Vanessa da Mata, Mart’nália, Lazzo, Ju Moraes, Russo Passapusso e Baile do Bem (Sandra de Sá, Serjão Loroza e Negra Li).

DJ baiano que está morando em Buenos Aires fala sobre o clima de tensão por causa do Coronavírus na capital portenha

  • Brumado Urgente
  • 16 Mar 2020
  • 13:54h

O DJ Daniel Simurro no momento da entrevista à equipe do SBT (Foto: Brumado Urgente)

Diferentemente do Brasil, a Argentina, que já teve duas mortes confirmadas pelo Coronavírus, decretou algumas medidas mais severas visando conter a expansão da infecção viral. Uma das mais duras foi o fechamento das fronteiras pelo período de 15 dias. Vários brumadenses estão morando em Buenos Aires, principalmente muitos jovens que foram cursar Medicina, os quais já não estão escondendo a sua preocupação, pois a Argentina é um país mais frio e isso poderá contribuir para uma maior propagação do vírus. O DJ baiano Daniel Simurro, que morava em Brumado e que estava se apresentando em vários clubes noturnos da capital portenha foi entrevista pela reportagem do SBT para falar sobre a situação e o clima de medo que é crescente. Ele relatou que “por medidas de precaução, as casas noturnas tiveram que ser fechadas, então nós DJs acabamos sendo afetados, mas a decisão foi acertada, já que qualquer aglomeração é perigosa” e emendou dizendo que “realmente a situação ficou mais crítica, tanto que hoje fui procurar álcool gel e produtos de limpeza e as prateleiras da maioria dos supermercados estão vazias, o que deixou o clima ainda mais tenso. Mas, se todos observarem as medidas preventivas, logo a disseminação do vírus vai baixar e, aos poucos, tudo deverá voltar à normalidade, creio que nos próximos 60 dias”.

Em Buenos Aires os produtos de limpeza, especialmente o álcool gel, já está sumindo das prateleiras (Foto: DJ Daniel Simurro)

Não é papel do governo fazer cultura para agradar minorias, diz Regina Duarte

  • Redação
  • 09 Mar 2020
  • 09:13h

"Todos estão livres para se expressar, contanto que busquem seus patrocínios na sociedade civil", afirmou a noa secretária da Cultura do governo Bolsonaro | Foto: Dida Sampaio | Estadão Conteúdo

A nova secretária Especial da Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte, afirmou que não deve destinar atenção e verbas a grupos minoritários. Em entrevista ao Fantástico (TV Globo) no domingo (8), a atriz disse que o dinheiro público deve ser utilizado “de acordo com algumas diretrizes”. “Você não vai fazer filme para agradar a minoria com dinheiro público.” “Todos estão livres para se expressar, contanto que busquem seus patrocínios na sociedade civil”, declarou ela. Sobre a Lei Rouanet, Regina Duarte defendeu que esta precisa ser democratizada. “O bolo pode ser repartido em fatias mais equilibradas, mais justas, para todo fazedor de cultura, de arte.” A atriz disse não sentir nenhum desconforto diante do saudosismo de Bolsonaro pelo período da ditadura militar no Brasil. “Eu estou vivendo a história do meu país do jeito que ela vem. Porque a história ela é… Ela anda.”

‘Facção’ de olho no cargo

Regina Duarte afirmou que os primeiros dias no cargo foram marcados por “enormes dificuldades”. Segundo ela, há uma facção querendo ocupar o seu lugar. “Quer que eu me demita, que eu me perca”, disse. “Já tem uma hashtag #ForaRegina. Eu nem comecei!” Na primeira semana de gestão, a atriz exonerou nomes ligados à ala olavista do governo. “Exonerações são necessárias. Eu quero ter uma equipe na qual eu possa confiar”, disse. Entre as exonerações oficializadas está a de Dante Mantovani, da Funarte, a Fundação Nacional de Artes, que é aluno do guru de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, membro da Cúpula Conservadora das Américas, e já fez declarações ligando o rock ao satanismo. A nova secretária Especial da Cultura não descarta uma futura demissão de Sérgio Camargo, da Fundação Palmares. Em sua avaliação, Camargo é “ativista, mais que um gestor público”. Ela, no entanto, diz que está “adiando esse problema”, para baixar a temperatura. “E logo, logo a gente vai ver.”

Homenagem do Brumado Urgente ao Dia Internacional da Mulher

  • Brumado Urgente
  • 08 Mar 2020
  • 09:24h

Mulheres fracas, fortes. Não importa.

Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade, São fortes o bastante para erguerem sempre a cabeça,

Sem desistir, pois sabemos que são capazes de vencer. Tem a delicadeza das flores

A força de ser mãe, O carinho de ser esposa, Reciprocidade de ser amiga, A paixão de ser amante, E o amor por ser mulher! São guerreiras, vencedoras,

São sempre o tema de um poema. Distribuem paixão, meiguice, força, carinho, amor. São um pouco de tudo Calmas, agitadas, lentas! Vaidosas, charmosas, turbulentas. Mulheres fortes e lutadoras.

Mulheres conquistadoras. Que amam e querem ser amadas Elegantes e repletas de inteligência Com paciência,

O mundo souberam conquistar. Mulheres duras, fracas. Mulheres de todas as raças,

Mulheres guerreiras, Mulheres sem fronteiras,

Mulheres... Mulheres... 

Artistas da região de Guanambi expõem obras na Assembleia Legislativa da Bahia

  • Agência Sertão
  • 04 Mar 2020
  • 15:55h

(Foto: Divulgação)

O escultor carinhanhense, Jota Vieira e a pintora guanambiense Rose Fernandes estão em Salvador no evento “Olhares”, expondo suas artes na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O evento “Olhares”, é idealizado pela pintora Rose Fernandes e acontece até a próxima sexta-feira (06). O objetivo é realizar exposições de pinturas, fotografias e esculturas. Em conversa com a reportagem da Agência Sertão, Jota Vieira falou sobre o evento e agradeceu aos apoiadores. “A exposição está sendo um sucesso aqui em Salvador, quero agradecer a todos que estão contribuindo e contribuem com a gente, tanto os patrocínios quanto ao apoio moral que estamos recebendo. Muito Obrigado!” Jota Vieira, é um artista carinhanhense que já expôs seus trabalhos em diversas cidades dos estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás. As obras do escultor fazem parte do acervo de colecionadores de várias partes do Brasil e do mundo.

Após brilhante apresentação, Rayne Almeida deixa o The Voice Kids

  • Redação
  • 24 Fev 2020
  • 09:06h

(Foto: Reprodução The Voice Kids)

Rayne Almeida, de Ituaçu, fez bonito de novo na tarde deste domingo (23) na fase de batalhas do The Voice Kids, mas infelizmente, as coleguinhas Simone e Simaria escolheram outra cantora. O trio cantou uma música de arrocha e arrancou muitos aplausos e elogios da plateia e dos jurados. Emocionada, Rayne agradeceu pela oportunidade a todos que apoiaram ela. 

Fiscal no Instagram, acordo de R$ 3 mi: O que ninguém te contou sobre o Ecad

  • Estela Marques
  • 20 Fev 2020
  • 14:19h

(Divulgação)

Talvez você nunca tenha parado para pensar, nem mesmo a gente que escreve essa matéria agora, mas as reproduções musicais têm um custo. Afinal, os dias de Carnaval não seriam tão animados assim se não fossem aquelas pessoas que compõem as canções. E é em proteção ao direito de receberem pelo seu trabalho que atua o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

O Carnaval começa oficialmente nesta quinta-feira (20) e daqui para frente será só assim: acordamos ouvindo música, ligamos a TV e ouvimos música, saímos de casa em direção ao circuito e é mais música; chegamos na Avenida, da mesma forma. Para onde a gente vai tem música. Do carrinho que vende cerveja 3 por R$ 5, do carro que ocupou toda a mala com um mini-paredão, da garagem que temporariamente virou depósito de bebidas para a folia, do trio elétrico, óbvio!

“É importante que as pessoas tenham sensibilidade para entender que por trás de cada canção há um autor, um personagem invisível que não está em cima do trio, mas que é responsável direto por todos os sucessos de nossa música”, observa Manno Góes, um dos principais nomes da luta pelos direitos autorais aqui na Bahia.

Foi ele, que já acumula 250 composições gravadas, o criador do movimento que em 2018 apontou a inadimplência da prefeitura de Salvador com o Ecad. A iniciativa repercutiu e levou a atual gestão a negociar com o escritório o pagamento da dívida. O acordo ficou em torno de aproximadamente R$ 3 milhões, referentes a 5% dos cachês contratados entre janeiro de 2013 e janeiro de 2019. A partir de então, a Empresa Salvador Turismo (Saltur) deve repassar ao Ecad 5% do valor dos cachês contratados e pagos por evento.

O advogado André Gallo, especialista em direitos autorais, defende a cobrança da taxa de execução da obra protegida por lei. Não só porque está na legislação, como também por uma questão social. “O Carnaval é uma festa que está simbioticamente ligada à música, a um estilo musical. Se você não remunera a força motriz daquela festa, você tende a esvaziar aquele evento. Tende a comprometer bastante a qualidade e o desenvolvimento daquela festa”, explica.

Quem lucra, paga
De acordo com Gallo, todo mundo que lucra com atividade que usará música precisa repassar um percentual ao Ecad. Falando especificamente de Carnaval,além do Estado, que contrata artistas para trios independentes e palcos nos bairros, os donos de blocos – sejam empresários ou artistas – também precisam arrecadar. Igualmente, os donos de camarotes. A prefeitura informou ao bahia.ba, por meio de sua assessoria de imprensa, que a responsabilidade pela fiscalização das entidades privadas é diretamente exercida pelo Ecad.

Membro da União Brasileira de Compositores (UBC), Manno destaca que produtores não podem esquecer que, quando contratam palco, artistas e instrumentistas, eles também estão contratando os compositores. “As músicas que vão justificar o contrato desses instrumentos, desses personagens que são os artistas”, acrescenta. No Carnaval, principalmente, já que muitas composições são reproduzidas apenas nesse período de festa – como marchinhas e o próprio axé.

“Fora os grandes artistas que estão executando hoje nas rádios, a quantidade está sendo cada vez menor, no axé, em geral os compositores da música baiana têm como grande momento de arrecadação o Carnaval. Se a prefeitura não contribui para isso, a prefeitura está contribuindo para o esvaziamento da atividade dos compositores e, consequentemente, da própria festa”, observa Gallo.

Ecad em detalhes
A operação do Ecad é complexa. Imagine ter o controle sobre quem reproduz o quê, quantas vezes, onde e de que forma, e ainda ter de cobrar e repassar o percentual de execução para os compositores. Não é fácil quanto possa parecer.

De acordo com André Gallo, advogado especialista em direitos autorais, a cadeia de arrecadação é extensa. Se tomarmos como exemplo um festival de música, os artistas devem apresentar o setlist previamente para que seja repassada a arrecadação ao Ecad. O valor é dividido entre os compositores de todas as obras que forem apresentadas no festival. Mas não diretamente.

Depois de a arrecadação chegar no Ecad, o valor é distribuído entre as associações vinculadas ao escritório – tal qual a UBC, da qual Manno Góes faz parte – para que o valor seja repassado aos compositores. Os repasses são trimestrais.

“Existe um valor mínimo de arrecadação que precisa ser atingido para que o Ecad faça o repasse, justamente por conta do custo envolvendo o procedimento. Se não for atingido esse valor mínimo de arrecadação, vira crédito para o compositor. Caso no próximo trimestre esse valor atinja o mínimo, o valor é distribuído. Vale dizer que o autor precisa estar associado a uma das associações de gestão coletiva, mas o fato de ele não estar associado não faz com que não seja gerado crédito em favor dele. Fica o crédito acumulado. Uma vez que ele se associe, esse valor pode ser repassado”, explica André.

E o Ecad é muito eficiente no que se propõe. Tanto que o escritório tem até fiscal no Instagram para saber se haverá algum evento com execução pública de obras com direitos autorais. Já houve casos de uma academia promover um evento com show de um aluno que é músico, divulgar um flyer na internet e receber a ligação de um fiscal do escritório afirmando que ficou sabendo do evento e se colocando à disposição para negociar.

“Uma coisa interessante na dinâmica do Ecad é que o fiscal tem autonomia para negociar. Então, tem critérios de arrecadação – por área sonorizada, arrecadação por obra executada – que se encaixam a depender do perfil daquele que está utilizando a obra; se é música ao vivo, se é música mecânica. Os critérios estão lá muito bem definidos e o Ecad divulga muito bem isso. Só que a gente sabe que as coisas são complicadas, há situações bem específicas, então o próprio fiscal tem autonomia para poder fazer essa negociação. Isso facilita muito para os produtores”, acrescenta Gallo.

O advogado ressalta que é preciso entender as formas de arrecadação. A execução pública a título de direito autoral pode ser decorrente de utilização de fonograma, que é a materialização da obra, com arranjo e gravação. Cada fixação dessa é um fonograma diferente, que é um objeto de direito diferente da obra. A arrecadação do Ecad remunera não só o autor, mas também o dono do fonograma – que pode ser o produtor fonográfico ou as gravadoras.

“Quando a gente tem situação de execução pública, por exemplo, aquele fonograma toca na rádio. Do valor que é arrecadado, uma parte remunera o autor, outra parte remunera o dono do fonograma e as pessoas que participaram da fixação daquele fonograma – intérpretes, músicos, etc. Importante a gente saber naquela arrecadação quem de fato vai ser beneficiado. Óbvio que a remuneração maior vai ser do autor”, finaliza.

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Teatro: Como ter uma vida quase normal

  • 13 Fev 2020
  • 10:23h

Foto: Divulgação

Acontecerá no dia 20 de março as 20:00h, no centro de cultura Camilo de Jesus Lima em Vitória da Conquista, a peça “Como ter uma vida quase normal", que é inspirado no livro homônimo de Camila Frender e Jana Rosa, o espetáculo encenado pela atriz Monique Alfradiquefoi adaptado e é dirigido por Rafael Primot. Ágil, inteligente e engraçado, o texto narra a história de uma mulher moderna, que depois de passar por decepções amorosas, fracassos profissionais e experiências nada convencionais na vida virtual, permanece incansável tentando lidar e sobreviver com seus dilemas contemporâneos (e que no fundo são os de todos nós).

Dona de seu destino, ela tenta fazer suas próprias escolhas, apesar da pressão constante da sociedade para que ela leve uma vida considerada “normal”. E afinal será que se encaixar nos padrões é assim mesmo tão necessário?

A peça fala sobre a vida, as dores, os amores e todas as mazelas que assolam os 30 e poucos anos: Venci na vida? Sou suficientemente independente? Sou bem sucedida? Sou amada? Sei amar?

 

Ansiosa e caótica, a personagem atravessa seus dias na busca por encontrar a si mesma e acaba descobrindo que talvez precise de muito menos do que imagina para ser feliz.

INGRESSOS:

1º Lote (Inteira)

R$ 60,00 + (taxa sympla)

1º Lote Solidário

R$ 40,00 + (taxa Sympla)

Traga 1kg de alimento não perecível no dia do espetáculo e garanta o seu ingresso com desconto!

o alimento será doado para o Albergue Nosso Lar.

Caso o comprador não faça a doação de 1 Kg de alimento, o mesmo terá que pagar a diferença do valor para o ingresso "Inteira" para ter acesso ao espetáculo. 
 

1º Lote (Meia entrada)

R$ 30,00 + (taxa da sympla)

Meia: Professores, estudantes (CARTEIRINHA), portador com deficiência (PCD) e pessoas acima de 60 anos.
 

O INGRESSO DEVE SER RETIRADO NA BILHETERIA DO TEATRO, NO DIA DO ESPETÁCULO, DAS 18:00H ÀS 20H.  É INDISPENSÁVEL A APRESENTAÇÃO DO VOUCHER IMPRESSO OU CELULAR E DOCUMENTO COM FOTO.

 

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Globo de Ouro 2020: veja os vencedores da premiação

  • 06 Jan 2020
  • 18:05h

( Foto: Paul Drinkwater/NBC via AP)

O Globo de Ouro anunciou neste domingo (5) os vencedores de sua 77ª edição. A cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu em Los Angeles.No total, foram 25 categorias premiadas, sendo 14 delas de cinema e 11 de TV. Ricky Gervais foi o apresentador pela quinta vez.Promovida pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood (HFPA, na sigla original), a disputa tradicionalmente dá largada à temporada de prêmios.

Veja lista de vencedores:

Melhor filme – Drama

  • “O irlandês”
  • “História de um casamento”
  • “1917”
  • “Coringa”
  • “Dois Papas”

Melhor Filme - Musical ou Comédia

  • “Era uma Vez em... Hollywood”
  • “Jojo Rabbit”
  • “Entre Facas e Segredos"
  • “Rocketman”
  • “Meu nome é Dolemite”

Melhor atriz de filme – Drama

  • Cynthia Erivo (“Harriet”)
  • Scarlett Johansson (“História de um casamento”)
  • Saoirse Ronan (“Adoráveis Mulheres”)
  • Charlize Theron (“O escândalo”)
  • Renée Zellweger (“Judy - Muito Além do Arco-Íris”)

Melhor ator de filme – Drama

  • Christian Bale (“Ford v Ferrari”)
  • Antonio Banderas (“Dor e Glória”)
  • Adam Driver (“História de um casamento”)
  • Joaquin Phoenix (“Coringa”)
  • Jonathan Pryce (“Dois papas”)

Melhor ator em filme - Musical ou Comédia

  • Daniel Craig (“Entre facas e segredos”)
  • Roman Griffin Davis (“Jojo Rabbit”)
  • Leonardo DiCaprio (“Era uma Vez em... Hollywood”)
  • Taron Egerton (“Rocketman”)
  • Eddie Murphy (“Meu nome é Dolemite”)

Melhor atriz em filme - Musical ou Comédia

  • Awkwafina (“The Farewell”)
  • Ana de Armas (“Entre facas e segredos”)
  • Cate Blanchett (“Cadê Você, Bernadette?”)
  • Beanie Feldstein (“Fora de série”)
  • Emma Thompson (“Late Night”)

Melhor ator coadjuvante em filmes

  • Tom Hanks (“Um lindo dia na vizinhança”)
  • Anthony Hopkins (“Dois papas”)
  • Al Pacino (“O irlandês”)
  • Joe Pesci (“O irlandês”)
  • Brad Pitt (“Era uma Vez em... Hollywood”)

Melhor diretor de filmes

  • Bong Joon-ho (“Parasita”)
  • Sam Mendes (“1917”)
  • Todd Phillips (“Coringa”)
  • Martin Scorsese (“O irlandês”)
  • Quentin Tarantino (“Era uma Vez em... Hollywood”)