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Obcecado por mulher, homem roubou corpo de cova e iria guardar para si, aponta delegada

  • Bahia Notícias
  • 17 Fev 2019
  • 15:08h

Foto: Reprodução / Buriti News

Um homem suspeito de roubar o corpo de uma mulher de dentro da cova em Dois Irmãos do Buriti, no Mato Grosso do Sul, era obcecado por ela e pretendia ficar com o corpo para ele, segundo a delegada responsável pelo caso, Nelly Macedo. Rosilei Potronieli, de 37 anos, foi vítima de facadas no último domingo (10), não resistiu e morreu. Ela foi enterrada na segunda-feira (11). Um trabalhador rural confessou o crime. O sumiço do corpo foi notado na terça-feira (12), pelo coveiro do cemitério. O suspeito do furto é um policial militar aposentado de 57 anos. Ele e a vítima tiveram, entre idas e vindas, um relacionamento de 20 anos. Segundo o G1, a polícia aguarda que ele se apresente até o final do dia desta sexta-feira (15). Conforme a delegada, o suspeito tinha um histórico de violência doméstica com a vítima, com boletins de ocorrência registrados por ela desde 2011, inclusive por estupro. No entendimento de Nelly Macedo, o fato dele ter ameaçado a vítima e seu atual namorado, somado ao comportamento dele com Rosilei, são indícios suficientes para torná-lo suspeito de furtar o corpo.

200 moradores de Nova Lima são obrigados a deixar suas casas por precaução com barragem da Vale

  • G1
  • 17 Fev 2019
  • 11:06h

Cerca de 200 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por precaução com a Barragem B3/B4, da Mar Azul, da Vale, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil, auditores que fazem a leitura da barragem atestaram para instabilidade. Ela tem aproximadamente 3 milhões de m³ de rejeito. A estrutura é a montante, mesmo modelo das de Brumadinho e de Mariana.Segundo os bombeiros, o plano de emergência prevê retirada de moradores de 49 casas. Elas ficam no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos, a 25 quilômetros de Belo Horizonte. Atualmente, a barragem está no nível 2, que determina a saída das pessoas. A sirene soou por volta das 20h20, de acordo com os moradores.Em nota, a mineradora informou que "a decisão é uma medida preventiva e se dá após a revisão dos dados dos relatórios de análise de empresas especializadas contratadas para assessorar a Vale. Cabe ressaltar que a estrutura está inativa e essa iniciativa tem caráter preventivo". As pessoas serão acomodadas em hotéis da região.

Mãe do piloto de helicóptero que levava Boechat morre três dias após o filho

  • 16 Fev 2019
  • 19:07h

Foto: Reprodução/Instagram

A mãe do piloto do helicópteroque morreu no acidente com Ricardo Boechat faleceu três dias após o filho, nesta quinta-feira (14). Philomena Augusto da Silva, de 80 anos, sofria de câncer e estava no hospital. Como já estava em estado terminal, ela não chegou a saber da morte do filho, Ronaldo Quattrucci, de 56 anos. A filha de Ronaldo, Amanda Martinez, postou uma homenagem para a avó e o pai. "Agora vocês estão juntos olhando por nós aí de cima! Vocês eram inseparáveis e tinham um amor incondicional um pelo outro! Quando meu pai estava sofrendo com sua doença terminal, a vida nos surpreende e Deus o levou três dias antes dela", disse Amanda. O outro filho de Philomena, Rogério Quattrucci, também faleceu em um acidente de helicóptero em 1998. "Oro por vocês e sei que irão guiar e cuidar de nós que ficamos, junto com o tio Rogério. Amo muito vocês e vou amar por toda eternidade", escreveu a jovem. Philomena deixa uma filha. O corpo da mãe do piloto também foi velado no Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na quinta-feira (14). O velório de Ronaldo foi na terça-feira (12). A missa de sétimo dia de Ronaldo e Philomena acontecerá na próxima segunda-feira (18), às 19h30, na Igreja Cristo Rei, no Tatuapé. O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira, aos 66 anos, em São Paulo. Ele estava em um helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via.

Horário de verão acaba à meia-noite de hoje (16) em 10 estados e no DF

  • 16 Fev 2019
  • 12:20h

O horário de verão de 2018, que começou no dia 4 de novembro, termina à 0h deste domingo (17), ou meia-noite de sábado (16). Ao término do horário de verão, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora.O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).Este ano, o horário de verão foi encurtado - começou mais tarde. Antes, ele se iniciava no terceiro domingo de outubro. Em dezembro de 2017, o presidente Michel Temer assinou decreto que encurtou a duração do horário de verão, atendendo a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, para que o início do horário de verão não ocorresse entre o primeiro e o segundo turno da eleição. O Palácio do Planalto chegou a informar em 2018 que, a pedido do Ministério da Educação, a entrada em vigor do horário seria adiada para dia 18 de novembro, a fim de não prejudicar provas do Enem, mas acabou decidindo manter a data de 4 de novembro. As mudanças na data de início do horário de verão chegaram a causar confusão. No dia 15 de outubro, usuários de telefone celular reclamaram da mudança automática do horário em seus aparelhos para o horário de verão. No Twitter, muitos consumidores reclamaram ter perdido uma hora de sono em pleno retorno de feriado e cobraram explicações da TIM. Na semana seguinte, mais clientes de operadoras de celular passaram pela mesma situação, em que os relógios de seus aparelhos foram adiantados de forma automática para o horário de verão. Em São Paulo, alguns relógios de rua também foram adiantados.

Levantamento identifica ao menos 51 suspeitas de candidatos 'laranjas' na eleição

  • 16 Fev 2019
  • 10:05h

Um levantamento do Jornal Nacional, feito com base nas prestações de contas registradas nos tribunais regionais eleitorais, aponta que ao menos 51 candidatos a deputado federal e estadual podem ter servido na última eleição como laranjas para que partidos desviassem recursos do fundo eleitoral. A crise política que envolve o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral), sob ameaça de demissão, teve origem na denúncia de que, durante a campanha eleitoral do ano passado, quando era presidente do PSL, uma candidata do partido em Pernambuco recebeu R$ 400 mil em recursos públicos do fundo e obteve somente 274 votos. O Jornal Nacional analisou dados de 24.765 candidatos a deputado estadual e federal. Foi feito um cruzamento de informações de quanto os candidatos receberam dos fundos e o número de votos que obtiveram. O cruzamento foi feito criando um indicador de custo por voto – quanto mais dinheiro público os partidos tiverem repassado ao candidato e menos votos ele tiver recebido, maior esse custo. Para um comparativo, nenhum candidato eleito em todo o país teve um custo por voto maior do que R$ 190. O Jornal Nacional analisou as contas de candidatos que tiveram um custo por voto pelo menos dez vezes maior do que isso, recebeu recursos públicos e não foi eleito. São 51 candidatos, que juntos receberam mais R$ 8 milhões. Esses 51 candidatos estão espalhados por 18 estados e 18 partidos. Desses, 45 são mulheres. Isso é relevante porque o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.

Mãe viu filho ser agredido por segurança; padrasto diz que enteado morto tinha problemas mentais

  • G1
  • 15 Fev 2019
  • 16:05h

Foto: Reprodução/Redes sociais

A mãe de Pedro Henrique Gonzaga, de 25 anos, viu quando o segurança de um hipermercado na Zona Oeste do Rio imobilizou seu filho, deitando-se sobre ele, e testemunhou os apelos de clientes para que o vigilante o soltasse. Pedro Henrique, acusado de furto no local, morreu horas depois. O caso foi nesta quinta-feira (14) no hipermercado Extra da Barra da Tijuca. Davi Ricardo Moreira, o segurança, foi preso em flagrante, mas deixou a Delegacia de Homicídios da capital na madrugada desta sexta (15). Sua defesa pagou fiança, de valor não revelado. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O incidente foi gravado por clientes. Nas imagens, Pedro Henrique aparece desacordado. Bombeiros foram ao mercado e tentaram reanimar o rapaz. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde teve uma parada cardíaca e morreu. O advogado da empresa Group Protection - responsável pela vigilância no supermercado Extra - disse que o jovem tentou roubar a arma do segurança e que mesmo depois de, pelo menos, dois minutos imobilizado, os vigilantes justificaram que o rapaz estaria simulando um desmaio. “Eles fazem a contenção, retiram a arma e o garoto desmaia. O que se acredita que tenha sido uma simulação naquele momento. O próprio segurança reporta. Ele está mentindo, ele está mentindo, ele está simulando um desmaio como anteriormente havia simulado", diz a defesa. O delegado responsável pelo caso explicou que o segurança se excedeu na legítima defesa. Disse também que há poucos elementos que caracterizem a intenção de matar e que o vigilante foi imprudente, porque é treinado para esse tipo de abordagem. Segundo o padrasto do rapaz de 25 anos, ele tinha problemas mentais e era usuário de drogas. “Tá sufocando ele. Ele tá com a mão roxa. Ele tá desacordado”, diziam as pessoas que estavam no local. Outro vigilante chega a tentar impedir a gravação do vídeo. O padrasto do rapaz prestou depoimento na Delegacia de Homicídios na Barra da Tijuca. A polícia ainda vai ouvir a mãe de Pedro Henrique. O padrasto, os amigos de Pedro e uma testemunha do crime não quiseram gravar entrevista. O supermercado Extra disse que os seguranças foram afastados e que repudia qualquer forma de violência e está colaborando com as investigações.

Oito funcionários da Vale são presos em investigação sobre rompimento da barragem de Brumadinho

  • 15 Fev 2019
  • 15:06h

Foto: Carlos Amaral/G1

Oito funcionários da Vale foram presos, na manhã desta sexta-feira (15), em investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. A operação ocorre em Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público, a ação visa "apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale, na cidade de Brumadinho." Os oito presos são funcionários da mineradora, de acordo com o MP, sendo quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes de áreas técnicas.

Os detidos são:

  • Alexandre de Paula Campanha
  • Artur Bastos Ribeiro
  • Cristina Heloíza da Silva Malheiros
  • Felipe Figueiredo Rocha
  • Hélio Márcio Lopes da Cerqueira
  • Joaquim Pedro de Toledo
  • Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo
  • Renzo Albieri Guimarães Carvalho

Um dos alvos da operação, Campanha foi apontado por um engenheiro da TÜV SÜD, empresa que atestava a segurança de barragens da Vale, como funcionário da mineradora responsável por pressionar para que o laudo atestasse a estabilidade da barragem que se rompeu em Brumadinho. Campanha foi preso em casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.A declaração foi dada à polícia pelo engenheiro Makoto Namba, da TÜV SÜD, que afirmou ter sido pressionado por Campanha a assinar o laudo. Namba disse à PF ter respondido que a empresa assinaria o laudo se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de junho de 2018, mas assinou o documento. Ainda segundo Namba, que chegou a ser preso com outro funcionário da empresa e três da Vale em 29 de janeiro, “apesar de ter dado esta resposta para Alexandre Campanha, o declarante sentiu a frase proferida pelo mesmo e descrita neste termo como uma maneira de pressionar o declarante e a TÜV SÜD a assinar a declaração de condição de estabilidade sob o risco de perderem o contrato”. Em São Paulo, agentes cumprem quatro mandados de busca. Agentes apreenderam documentos em Osasco, cidade vizinha a São Paulo, e no bairro da Vila Madalena, na capital.

Familiares de mortos em Brumadinho rejeitam proposta da Vale

  • Folhapress
  • 15 Fev 2019
  • 12:10h

Os familiares dos funcionários da Vale e das empresas terceirizadas que morreram na tragédia de Brumadinho , em Minas Gerais, rejeitaram na noite desta quarta-feira (13) um acordo de indenização proposto pela mineradora. As informações são da Agência Brasil.A decisão foi tomada em assembleia na sede da câmara de vereadores do município e acompanhada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), pela Defensoria Pública da União, por sindicatos e por movimentos sociais. Segundo dados mais recentes da Defesa Civil de Minas Gerais, 166 pessoas foram encontradas mortas e 155 pessoas estão desaparecidas.A proposta da mineradora envolvia o pagamento de indenização por danos morais de acordo com o parentesco com as vítimas. Cônjuge ou companheiro receberia R$ 300 mil, cada filho R$300 mil, cada pai e mãe R$150 mil, cada irmão e irmã R$75 mil. Além disso, o acordo sugerido incluía plano de saúde para os familiares do morto e pagamento mensal correspondente a dois terços do salário líquido do trabalhador até a data em que ele completaria 75 anos. Isso valeria tanto para os empregados da Vale como também para os terceirizados. Exclusivamente para os funcionários da mineradora que sobreviveram, já foi assegurado o salário até o fim de 2019. A assembleia reuniu cerca de 300 pessoas e os presentes também decidiram criar uma comissão de parentes, trabalhadores e representantes de sindicatos para acompanhar a negociação e fortalecer o canal de comunicação entre os atingidos e o poder público. De acordo com o MPT, a recusa da proposta de indenização deverá ser comunicada à Vale em audiência na Justiça do Trabalho agendada para sexta-feira (15). Procurada para comentar a decisão dos atingidos, a mineradora ainda não respondeu.

Justiça condena homem a mais de mil anos de prisão por estuprar a enteada 63 vezes

  • G1
  • 15 Fev 2019
  • 09:05h

Foto: TV TEM/Reprodução

A Justiça de Fernandópolis (SP) condenou um sitiante a mais de mil anos de prisão por estupro de vulnerável. Segundo a sentença, ele abusou sexualmente da enteada durante cinco anos. A decisão de janeiro é em primeira instância e, segundo o advogado, o réu já recorreu. Para chegar a 1.008 anos de prisão, o juiz multiplicou os 16 anos de condenação por cada estupro pelas 63 vezes – número estimado - que a vítima teria sido abusada. O réu já está preso. Segundo o Ministério Público, o acusado morava com a menina e a mãe dela em um sítio em Bálsamo (SP). Os abusos começaram quando ela tinha 6 anos e terminaram somente aos 11 anos, quando a mãe rompeu o relacionamento com o homem. Quem desconfiou dos abusos e fez a denúncia foi a tia materna da menina, que procurou a polícia. O advogado de defesa informou à TV TEM que não pode entrar em detalhes sobre a sentença porque o caso está em segredo de Justiça. O caso chegou à Justiça em 2018 e os abusos teriam começado em 2012.

Placas Mercosul: MP abre nova investigação para apurar irregularidades

  • Blog do Caique Santos
  • 14 Fev 2019
  • 16:04h

Foto: Ministério das Cidades/ Divulgação

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) abriu uma nova investigação contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) por supostas irregularidades no processo de implantação das placas com padrão Mercosul. De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio*, a apuração, que está novamente sob responsabilidade da promotora Rita Tourinho, aponta o cadastramento de empresas estampadoras das novas placas. Segundo o MP-BA, ‘existem indícios fortes de violação na condução de processos de cadastramento’. Ainda conforme o levantamento da coluna, com este novo inquérito, já são pelo menos dez investigações abertas pelo MP para apurar irregularidades no Detran. Em Vitória da Conquista o dono de veículo paga mais de 700 reais após somadas com o valor da placa as taxas do Detran.

Jovem que socorreu motorista após acidente com helicóptero luta contra doença rara: 'Não sou Mulher Maravilha'

  • G1
  • 14 Fev 2019
  • 12:28h

Foto: Glauco Araújo/G1

Quem viu a força da vendedora Leiliane Rafael da Silva, 28 anos, que venceu o metal da fuselagem do caminhão que se chocou com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat, não poderia imaginar que ela também luta pela própria vida. Além do jornalista, o acidente matou o piloto do helicóptero na última segunda-feira (11), na Rodovia Anhanguera.Leiliane recebeu o diagnóstico de Malformação Arteriovenosa (MAV) em novembro do ano passado, pouco mais de um mês após dar à luz Livia, hoje com 4 meses. “O primeiro hospital chegou a chamar minha família e falar que eu tinha um tumor cerebral maligno e que eu não tinha chance de vida.”As malformações arteriovenosas (MAVs) são uma doença rara, provocada por defeitos no sistema circulatório, uma anormalidade vascular, que atinge principalmente o cérebro. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça crônica, tontura, convulsões, hemorragia, perda da coordenação motora e até perda de memória. A doença pode ser tratada com cirurgia transcraniana; tratamento endovascular por cateterismo e radiocirurgia (radiação atinge exclusivamente o tecido cerebral doente).Com a mesma vontade com que socorreu o motorista João Adroaldo, 52 anos, das ferragens do caminhão atingido pelo helicóptero, Leiliane também insiste em viver.“Já tinha tido minha filha e, em novembro, comecei a sentir que estava doente. Começou a adormecer o braço direito, depois a perna direita, depois a voz começou a ficar enrolada, até eu ter a convulsão e ir parar no hospital. Ninguém sabia o que eu tinha”, disse ela.Ao lado da família, ela superou a desinformação inicial até receber o diagnóstico preciso. “Os médicos falaram que sentiam muito por mim, por eu ter 28 anos, três filhos. Aí descobri que tinha a doença chamada MAV, que dizem que é mais perigosa que um câncer, porém tem tratamento.”E é na expectativa de se tratar e fazer a cirurgia necessária no cérebro que ela que se apoia para pensar no futuro.“Minha filha nasceu com 4 quilos de parto normal, que durou 25 minutos. Quando sentei numa cama para exames na recepção, a criança nasceu em cima da cama. Os médicos chegaram e ela já tinha nascido. O médico até falou que o esforço do parto poderia ter provocado a minha morte.”Agitada, disposta e, como ela mesma se define, “ligada no 220 V”, Leiliane disse que pretende viver muito ainda. “Não vou morrer agora, não vou mesmo. Tenho 28 anos e se as veias não estouraram até agora, não vai estourar mais. Quero viver, quero ver meus filhos crescerem, quero ver netos. Tenho de durar muito tempo, pelos menos até uns 70 anos”, disse ela, aos risos.“Entrei na contramão da via, foi espontâneo, eu estava sem celular e ela com o celular no bolso. Antes de ela descer eu peguei o celular dela para filmar e mostrar para a mãe dela o que ela estava fazendo, como ela é teimosa”, disse ele.A preocupação era por conta da recomendação médica para que ela não fosse submetida a nenhum tipo de estresse, nem fizesse esforço. “Foi justamente o oposto que ela fez.”“Ela não podia fazer esforço, não podia pegar peso. Dei bronca nela que ela não poderia ter feito, mas só de pensar que ela salvou uma vida, fiquei orgulhosa”, disse a mãe Luciene Terto da Silva, 53 anos.É a mesma opinião do pai, Humberto Manoel dos Santos, 57 anos. “Ela não podia ter feito o que fez porque ela poderia ter ido [morrido] ali também. Mas era uma vida e ela conseguiu salvar essa vida”.Após ficar famosa e até ser comparada com heroína de história em quadrinhos, como Mulher Maravilha, Leiliane recebeu uma boa notícia.“Fui procurada por um médico neurocirurgião que se ofereceu para fazer o meu tratamento e até a minha cirurgia. Ele disse que eu só precisaria encontrar um hospital para isso. Passei por consulta com ele nesta quarta-feira.”Leiliane disse que, desde novembro, chegou a ficar internada cinco vezes para fazer a cirurgia, mas em todas as ocasiões o procedimento foi adiado. “Ainda vou viver bastante.”

Projeto prevê que mulheres possam usar spray de pimenta e arma de choque

  • Correio Braziliense
  • 13 Fev 2019
  • 17:51h

Um projeto de lei do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) prevê que mulheres possam adquirir spray de pimenta e armas de eletrochoque. Segundo o texto, o porte dos equipamentos é destinado somente a maiores de 18 anos, para "proteção pessoal".De acordo com a proposta, compete ao governo federal a emissão da autorização para o comércio do spray e das armas de eletrochoque aos estabelecimentos interessados."Os estabelecimentos responsáveis pela comercialização de spray de pimenta e de armas de incapacitação neuromuscular (armas de eletrochoque) deverão manter, pelo prazo mínimo de 60 (sessenta) meses, banco de dados com o registro cadastral das adquirentes, que será encaminhado à Polícia Civil do respectivo Estado federado", propõe.O parlamentar ainda diz, em seu projeto, que cabe ao governo federal regulamentar o tema. O PL dispõe sobre alterações no estatuto do desarmamento. "Tratando-se de armas de incapacitação neuromuscular (armas de eletrochoque), nos termos do art. 22-A, o registro concedido autoriza seu porte, sendo este exclusivo para mulheres, tendo sua regularidade comprovada mediante exibição do Certificado de Registro e Porte de Arma de Incapacitação Neuromuscular". "Não será cobrada qualquer taxa, dentre as referidas no art. 11, pela expedição e renovação de registro para arma de incapacitação neuromuscular (arma de eletrochoque)", prevê.

Bibi Ferreira, diva dos musicais brasileiros, morre aos 96 anos

  • 13 Fev 2019
  • 14:26h

Foto: Tata Barreto/Globo

A atriz e cantora Bibi Ferreira, diva dos musicais brasileiros, morreu nesta quarta-feira (13), aos 96 anos, no Rio. Também apresentadora, diretora e compositora, ela foi um dos maiores fenômenos artísticos do país.Segundo Tina Ferreira, filha única de Bibi, a artista morreu no início da tarde em seu apartamento no Flamengo, Zona Sul do Rio. A atriz acordou e pediu um copo d'água. A enfermeira que a acompanhava percebeu que o batimento cardíaco estava baixo e, por isso, chamou um médico. Tina acredita que a mãe morreu dormindo. Bibi deve ser cremada, mas ainda não há informações sobre velório e enterro.

Berço artístico

Abigail Izquierdo Ferreira nasceu em 1º de julho de 1922. Filha de um dos maiores nomes das artes cênicas do Brasil, o ator Procópio Ferreira (1989-1979), e da bailarina espanhola Aída Izquierdo, Bibi – apelido que ganhou ainda na infância – estreou nos palcos com pouco mais de 20 dias de vida. Em cena, ela apareceu no colo da madrinha, Abigail Maia, em encenação de "Manhãs de sol", pela de de Oduvaldo Vianna (1892-1972). Artista multimídia, Bibi ao longo da carreira fez filmes, apresentou programas de TV, gravou discos e dirigiu shows. Tudo sem nunca abandonar o teatro, uma grande paixão. Também foi enredo da Viradouro no Carnaval do Rio em 2003. Recentemente, teve a vida e obra contadas em musical escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, com direção de Tadeu Aguiar. Na montagem, foi interpretada por Amanda Costa.

Justiça nega habeas corpus a João de Deus

  • Agência Brasil
  • 13 Fev 2019
  • 07:02h

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O Tribunal de Justiça de Goiás negou hoje (11) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus. Denunciado por abuso sexual e por posse ilegal de armas, João de Deus está preso preventivamente em Aparecida de Goiânia.O pedido negado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal diz respeito apenas ao processo a que o médium responde por manter, em uma de suas residências, em Abadiânia, uma pistola; três revólveres, um deles com numeração raspada, e munição. As armas foram encontradas escondidas em fundo falso montado no armário de um dos quartos de um dos imóveis alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos por policiais civis no dia 19 de dezembro. No local, também foram apreendidos R$ 405 mil em dinheiro. Em seu voto, o desembargador-relator Edison Miguel destacou condições desfavoráveis para o médium, implicado também em processos de abuso sexual. Mesmo que obtivesse o habeas corpus no processo relativo à posse ilegal de armas, ele continuaria preso, pelas outras acusações. “Ficou demonstrada a gravidade do crime, e a medida se faz necessária e adequada para a garantia e a manutenção da ordem pública. Por esta razão, estou revogando os efeitos da liminar e denegando a ordem prejudicada”, enfatizou o desembargador. O advogado de Faria, Alberto Toron, antecipou a jornalistas que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Entendemos que esta prisão, na linha do que já havia sido decidido pelo desembargador plantonista, é absolutamente injusta”, afirmou o advogado, sustentando que a prisão preventiva de João de Deus é uma “espécie de punição antecipada”. “Essa ideia não se afina com a prisão preventiva, e vamos insistir nesse ponto nas instâncias superiores. É preciso separar o joio do trigo. As circunstâncias já renderam um outro processo contra o senhor João [pelas acusações de abuso sexual]. Ora, nesse outro processo, foi imposta a prisão preventiva. Neste, das armas, as razões são específicas. Caso contrário, o senhor João acabará preso neste processo pelas razões do outro”, disse Toron.

Vídeo mostra acidente que matou Ricardo Boechat e piloto; Assista

  • Correio24h
  • 12 Fev 2019
  • 16:04h

Câmeras de segura da concessionária que administra o Rodoanel, em São Paulo, registraram o acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci, na segunda-feira (11). As imagens mostram a aeronave perdendo altitude rapidamente. O vídeo mostra o helicóptero passando entre dois viadutos do Rodoanel, que ficam sobre a rodovia. Um caminhão que acabara de passar pelo pedágio acabou sendo atingido pelo helicóptero que descia - a colisão não é captada nas imagens. O delegado Luiz Hellmeister, do 46º Distrito Policial de São Paulo, classificou a colisão de "fatalidade". “O helicóptero teve alguma pane e tentou o pouso de emergência”, diz. Uma perícia vai determinar o que causou os problemas na aeronave. “A imagem mostra o helicóptero taxiando, perdendo altitude, balançando, e descendo entre os viadutos. A cena não mostra, mas os esquis da aeronave pegam na parte superior do caminhão e ocorre a colisão, que depois fez o aparelho pegar fogo e matar o jornalista e o piloto. Foi uma fatalidade”, acredita o delegado.